Monitoramento de vespas galhadoras em viveiro florestal

Monitoramento de vespas galhadoras em viveiro florestal

Autores

  • Thais Mota
  • Amanda Rodrigues de Souza
  • Barbara de Oliveira Puretz
  • Caroline Dias de Souza
  • Lívia Lorenção Bakanovas
  • Carlos Frederico Wilcken

DOI:

https://doi.org/10.55592/CFB.2022.9615211

Resumo

As plantações florestais com espécies e clones de Eucalyptus no Brasil tem crescido muito e o aumento de ocorrência de pragas também, principalmente as pragas exóticas. Dentre essas, as vespas-de-galha Leptocybe invasa (Hymenoptera: Eulophidae) foi detectada no Brasil em 2008 e Ophelimus maskelli (Hymenoptera: Eulophidae) em 2020, sendo L. invasa formadora de galhas no pecíolo e nervura central de folhas, ramos novos e ponteiros e O. maskelli na região do limbo foliar. Essas galhas resultam na interferência no transporte de nutrientes das folhas, causando senescência precoce das mesmas. O controle biológico é realizado pelos parasitoides Selitrichodes neseri e Quadrastichus mendeli (Hymenoptera: Eulophidae) para L. invasa e o parasitoide Closterocerus chamaeleon (Hymenoptera: Eulophidae) para O. maskelli. Devido a tal importância desses insetos-praga, o trabalho teve por objetivo monitorar as vespas galhadoras L. invasa e O. maskelli e seus parasitoides em viveiro florestal. O monitoramento foi realizado no viveiro florestal localizado no munícipio de Piracicaba, SP, com uso de armadilhas amarelas adesivas de coloração amarela, instalado em quatro pontos do viveiro. O monitoramento foi realizado mensalmente de junho de 2020 a janeiro de 2022. As armadilhas foram avaliadas com uso de microscópio esteroscópico contando o número de adultos das espécies-praga e seus inimigos naturais. Os meses sem a ocorrência de vespas galhadoras e seus parasitoides foi em agosto de 2021 e janeiro de 2022. Os períodos de maior ocorrência das vespas galhadoras e seus parasitoides foi entre setembro de 2020 a janeiro de 2021 e entre abril a julho de 2021.  Os picos populacionais das vespas ocorreram em abril de 2021 para L. invasa, em dezembro de 2020 para Q. mendeli, em setembro 2020 e abril de 2021 para S. neseri, em setembro de 2021 para O. maskelli e em julho de 2021 para C. chamaeleon. Os resultados obtidos serão importantes para tomadas de decisões no manejo integrado das vespas galhadoras em viveiros do eucalipto.

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Publicado

2022-11-09

Como Citar

Mota, T., Rodrigues de Souza, A., de Oliveira Puretz, B., Dias de Souza, C., Lorenção Bakanovas, L., & Frederico Wilcken, C. (2022). Monitoramento de vespas galhadoras em viveiro florestal. 9° ongresso lorestal rasileiro, 1(1), 442. https://doi.org/10.55592/CFB.2022.9615211

Edição

Seção

Trabalhos Científicos

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