FISIOLOGIA E MORFOLOGIA DE PLANTAS DE IPÊ-ROXO SUBMETIDAS A APLICAÇÃO DE POTÁSSIO NO SOLO

FISIOLOGIA E MORFOLOGIA DE PLANTAS DE IPÊ-ROXO SUBMETIDAS A APLICAÇÃO DE POTÁSSIO NO SOLO

Autores

  • Ana Marques
  • Álvaro Luís Pasquetti Berghetti
  • Maristela Machado Araujo
  • Daniéle Gonçalves Papalia
  • Luciane Almeri Tabaldi
  • Vanessa Viera Trindade de Oliveira
  • Allan Kokkonen
  • Gustavo Brunetto

DOI:

https://doi.org/10.55592/CFB.2022.1636755

Resumo

Solos com baixa disponibilidade de potássio (K) trocável são cultivados com espécies arbóreas nativas como o Handroanthus heptaphyllus (ipê-roxo), em plantios de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas. Entretanto, a falta de adubação adequada compromete o estabelecimento e crescimento das plantas. O estudo objetivou verificar as características fisiológicas, bioquímicas e morfológicas em plantas de H. heptaphyllus submetidas a aplicação de doses de potássio no campo. As plantas de ipê-roxo foram cultivadas em Argissolo Vermelho em esquema fatorial (5 x 3), sendo cinco doses de K (0 - teor do solo, 25, 50, 100 e 150 kg K2O ha-1) e três tempos de avaliação (6; 12 e 18 meses após o plantio). Em cada avaliação foi verificado o teor de K no solo, a concentração de K e pigmentos fotossintéticos em folhas, a emissão de fluorescência da clorofila a, a altura e o diâmetro do coleto. Os teores de K trocável no solo foram maiores no 6º e 12º mês. No 18º houve decréscimo de 28,1% em relação aos seis meses após o plantio. O aumento nos níveis de K no solo promoveu incremento na concentração desse nutriente nas folhas somente no 6° mês após o plantio das mudas, com aumento de forma linear, sem diferença entre as avaliações após plantio. O aproveitamento da energia luminosa e o rendimento quântico máximo do fotossistema II foram influenciados positivamente pelo acréscimo de K no solo. As plantas apresentaram no 18º mês após o plantio o menor dano no centro de reação do PSII a aplicação de 66,6 kg K2O ha-1. Nessa condições, a perda de energia fotoquímica foi 2,7 vezes menor e o rendimento quântico máximo foi 56,7% superior em relação as plantas cultivadas sem adição de K. As concentrações de clorofila a e b não aumentaram com o aporte de K no solo. Aos seis meses após o plantio a altura e o diâmetro do coleto também não foram influenciados pelas doses de K. A interferência da adubação potássica na altura e no diâmetro do coleto foi maior no 18º mês, sendo os maiores valores (105,9 cm e 17,5 mm) observados na dose de máxima eficiência técnica de 85,5 e 60,0 kg K2O ha-1, respectivamente. Assim, o crescimento em altura e diâmetro do coleto nas plantas de ipê - roxo é favorecido em resposta ao melhor desempenho fisiológico, com maior expressividade 18 meses após o plantio.

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Publicado

2022-11-09

Como Citar

Marques, A., Luís Pasquetti Berghetti, Álvaro, Machado Araujo, M., Gonçalves Papalia, D., Almeri Tabaldi , L., Viera Trindade de Oliveira, V., Kokkonen, A., & Brunetto, G. (2022). FISIOLOGIA E MORFOLOGIA DE PLANTAS DE IPÊ-ROXO SUBMETIDAS A APLICAÇÃO DE POTÁSSIO NO SOLO. 9° ongresso lorestal rasileiro, 1(1), 573. https://doi.org/10.55592/CFB.2022.1636755

Edição

Seção

Trabalhos Científicos

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