https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/issue/feed 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos 2023-02-14T17:50:01+00:00 Open Journal Systems <p>O 1° Congresso de segurança e qualidade dos alimentos teve por objetivos discutir os aspectos de qualidade e segurança microbiológica, física e química que desafiam indústrias de alimentos. O congresso foi focado nos principais contaminantes químicos e biológicos, bem como na avaliação de fraudes e alergênicos. O 1°CSQA contribuiu para uma maior interação entre academia e indústria de alimentos e trouxe discussões atuais sobre os temas. O público alvo envolveu indústria de alimentos, pesquisadores, professores, jovens cientistas, agências governamentais e estudantes. As sessões foram divididas por área, compreendendo um key note Speaker e apresentações orais, visando maior diversidade de estudos dentro do tema designado, bem como discussões aprofundadas sobre os temas. Além disso, foram apresentadas as aplicações e importância da segurança de alimentos para melhorar a qualidade dos mesmos, visando reduzir desperdício, aumentar shelf life e segurança para o consumidor.</p> https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/2614 Monitoring of pesticide and veterinary drug residues in food 2022-12-14T17:34:54+00:00 Mariela de Souza Viera MarielaViera@eurofins.com José Belarmino Da Silva Neto JoseNeto@eurofins.com <p><span style="font-weight: 400;">Pesticides have a very important role in the development of modern agriculture, increasing food productivity. The application of pesticides can occur during production and storage, controlling fungi, insects, and weeds that can decrease the quality of the food and cause economic losses. Therefore, the application of pesticides is essential to preserve the quality of the food and prolong its shelf life. Veterinary drugs are widely employed to treat or prevent bacterial infections. Prolonged exposure to pesticide and veterinary drug residues has adverse effects on human health, such as allergic reactions and propagation of bacteria resistant to antibiotics.</span><span style="font-weight: 400;"><br></span><span style="font-weight: 400;">There are different regulatory agencies at the levels of pesticide and veterinary drug residues in food and feed such as the European Commission (EU- European Union), Food and Drug Administration (FDA- United States), Codex Alimentarius International Food Standards (FAO- Food and Agriculture Organization of the United Nations), National Health Surveillance Agency (Anvisa- Brazil). These agencies are responsible for organizing monitoring programs and generating data for the toxicological evaluation of maximum residue limits. Moreover, they provide analyses of the food consumed by the population.</span><span style="font-weight: 400;"><br></span><span style="font-weight: 400;">Monitoring food samples for analysis of residues and contaminants was not impacted by the Covid-19 pandemic. According to data provided by the laboratory, during the year of 2020 it was analyzed by the QuEChERS (Quick, Easy, Cheap, Effective, Rugged and Safe) methodology a total of 10946 samples for pesticides and during 2021 a total of 13467 samples and regarding veterinary drugs the numbers were 15239 in 2020 and 15566 samples in 2021 analyzed by HPLC-MS/MS, showing that monitoring was not interrupted and the industry increased the level of samples for controlling. </span><span style="font-weight: 400;"><br></span><span style="font-weight: 400;">Thus, the determination of residues in food is important due to the risk that these compounds may pose to human health, in addition to their persistence in the environment and tendency to bioaccumulation. Public and private laboratories have been working on the development of efficient and reliable analytical methods, capable of identifying and quantifying pesticides in complex samples, guaranteeing food safety for the population.</span></p> 2022-12-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3424 Glyphosate residues in Brazilian honey – method validation and occurrence 2022-12-16T14:55:42+00:00 Ana Paula Ferreira de Souza anasouza@cpqba.unicamp.br Nadia Regina Rodrigues nadia@cpqba.unicamp.br Felix Guillermo Reyes reyesfgr@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">The concern with the management of pesticides is related to food safety and<br>environmental damage. Bees are susceptible to environmental disturbances. Their<br>products (such as honey) can be used as bioindicators to define impacts resulting from<br>anthropogenic activities once bees can transport pesticide residues to the hive and<br>contaminate it. Honey is a complex matrix with more than 200 known substances.<br>Therefore, to analyze pesticide residues in this matrix, the analytical method should be<br>developed and validated to provide reliable results. Glyphosate (GLY) is the most widely<br>used herbicide and studies have shown that exposure to this herbicide at sublethal doses<br>has led to reduced sensitivity and decreased associative memory in bees. The<br>development, validation, and application of a method to quantify GLY in Brazilian honey<br>samples were done. The validation data as recoveries averages ranged from 74-79% for<br>GLY and precision values up to 12% were observed. The presence of GLY residues in<br>honey was evaluated in 40 samples from the eucalyptus, orange, and polyfloral origins<br>from five Brazilian States. GLY residues ranged from &lt;LOQ to 0.22 µg g</span><span class="fontstyle0">-1</span><span class="fontstyle0">, six samples<br>showed GLY levels above the EU limit (0.05 µg g</span><span class="fontstyle0">-1</span><span class="fontstyle0">). These results suggest that<br>agricultural practices in Brazil affect honeybee and bee products.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3499 Desenvolvimento de método analítico envolvendo QuEChERS e DLLME para a determinação de resíduos de eritromicina em peixe por LC-MS/MS 2022-12-19T13:21:27+00:00 Sarah Chagas Campanharo sarah.campanharo@gmail.com Agnaldo Fernando Baldo da Silva agnaldo@fcfrp.usp.br Jonas Augusto Rizzato Paschoal paschoal@usp.br <p><span class="fontstyle0">O preparo de amostras é uma etapa crítica em métodos de análise<br>quantitativa, especialmente na determinação de resíduos em matrizes complexas,<br>como o peixe (pele e músculo em proporções naturais). O método desenvolvido<br>utiliza o procedimento QuEChERS (Quick, Easy, Cheap, Effective, Rugged and Safe,<br>ou seja, rápido, fácil, de baixo custo, efetivo, robusto e seguro) e em seguida, a<br>microextração líquido-líquido dispersiva (DLLME) para análise em sistema de<br>cromatografia líquido associado à espectrometria de massas sequencial (LCMS/MS). A associação das técnicas QuEChERS e DLLME representa um novo método<br>para análise de determinação de eritromicina em peixe e tornou possível a<br>determinação de níveis de concentração abaixo do valor de limite máximo de<br>resíduos determinado para a eritromicina (100 </span><span class="fontstyle2">µg kg</span><span class="fontstyle2">-1</span><span class="fontstyle2">)</span><span class="fontstyle0">. Enquanto o procedimento<br>QuEChERS fornece versatilidade de aplicação com elevada eficiência de extração e<br>de limpeza do extrato, a aplicação da técnica DLLME contribui para o aumento da<br>detectabilidade do analito, a medida em que concentra as os analitos no extrato. A<br>eritromicina é um antimicrobiano macrolídeo com atividade bacteriostática e é<br>utilizado em alguns países na aquicultura. Apesar de seu uso não ser regulamentado<br>para esta atividade no Brasil, é uma alternativa promissora, visto que pode tratar<br>infecções causadas por Streptococcus sp., bastante comuns em diversas espécies de<br>peixes. O método de preparo de amostras desenvolvido foi otimizado a fim de se<br>obter as melhores condições para alcançar elevada detectabilidade e seletividade.<br>Nesse sentido, os limites de detecção e de quantificação foram de 0,5 </span><span class="fontstyle2">µ</span><span class="fontstyle0">g kg</span><span class="fontstyle0">-1 </span><span class="fontstyle0">e 1,0 </span><span class="fontstyle2">µ</span><span class="fontstyle0">g<br>kg</span><span class="fontstyle0">-1</span><span class="fontstyle0">, respectivamente. A confiabilidade do método também foi avaliada, com base<br>em guias analíticos nacionais e internacionais pertinentes.</span> </p> 2022-12-19T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3461 Survey of infant formulas consumed in Brazil for macrolide antimicrobial residues 2022-12-17T20:21:38+00:00 Bernardete Ferraz Spisso bernardete.spisso@incqs.fiocruz.br Mararlene Pereira mararlene.pereira@incqs.fiocruz.br Rosana Gomes Ferreira rosana.ferreira@incqs.fiocruz.br Bianca Figueiredo de Mendonça Pereira biancafmendonca@hotmail.com <p><span class="fontstyle0">Infant formulas are used as a substitute or a food supplement for breast milk. Although<br>being strictly regulated manufactured products chemical residues and contaminants may<br>be present. Animals’ milk (mainly cow’s milk) is the primary ingredient in the<br>manufacturing of the majority of infant formulas and may be a source of chemical<br>contamination. Veterinary drug residues can be present due to the use of these<br>substances in milk producing animals. Macrolide antimicrobials have already been<br>designated as critically important for both human and animal health and should be<br>prioritized for actions to combat the threat posed by antimicrobial resistance. </span><span class="fontstyle0">A liquid<br>chromatography–tandem mass spectrometry (LC–MS/MS) </span><span class="fontstyle0">method, based on a modified<br>QuEChERS alkaline extraction, </span><span class="fontstyle0">which has been in-house developed and validated, was<br>used for the identification and quantification of macrolide residues in infant formula<br>sold in the states of Rio de Janeiro, Pernambuco, Mato Grosso do Sul and Rio Grande<br>do Sul, Brazil, </span><span class="fontstyle0">from 2018-2021. The method, quantitative for erythromycin, spiramycin,<br>oleandomycin, and tylosin, and qualitative for tilmicosin, was applie</span><span class="fontstyle0">d to </span><span class="fontstyle0">80 s</span><span class="fontstyle0">amples and<br>the results showed a high incidence of macrolide residues (</span><span class="fontstyle0">52.5</span><span class="fontstyle0">%). </span><span class="fontstyle0">Spiramycin was<br></span><span class="fontstyle0">detected in </span><span class="fontstyle0">51.3% </span><span class="fontstyle0">of samples, with a method limit of detection of </span><span class="fontstyle0">0.11 </span><span class="fontstyle0">µg </span><span class="fontstyle0">L</span><span class="fontstyle0">1 </span><span class="fontstyle0">for readyto-eat infant formulas</span><span class="fontstyle0">. </span><span class="fontstyle0">In </span><span class="fontstyle0">21.3% </span><span class="fontstyle0">of analyzed samples, more than one studied macrolide<br>was found. Since according to Brazilian regulations veterinary drug residues are not<br>allowed </span><span class="fontstyle0">in infant formula, all these samples were considered non-compliant.</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3011 Suscetibilidade a sanitizantes de fungos associados à linha de processamento de suco de laranja 2022-12-14T21:39:59+00:00 Camila Siedlarczyk Martins email1@email.com.br Naara Almeida email1@email.com.br Naiara Hennig Neuenfeldt naiara.neuenfeldt@gmail.com Juliana Carusi email1@email.com.br Liliana de Oliveira Rocha email1@email.com.br <p><span style="font-weight: 400;">O suco de laranja é uma bebida amplamente consumida em todo o mundo. Devido ao seu pH ácido, é susceptível à contaminação por fungos filamentosos. A contaminação fúngica depende de diversos fatores, como adaptação ao substrato, resistência a tratamentos térmicos e sanitizantes, e a apacidade de formação/aderência a biofilmes. Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar a suscetibilidade de cepas fúngicas, isoladas de uma linha de processamento de suco de laranja, frente a sanitizantes comumente empregados na indústria de alimentos. Os sanitizantes testados foram: Vortexx (ácido peracético 4% + peróxido de hidrogênio 5,5%; nas concentrações 0,05%, 0,1% e 0,3%), Vortexx es (ácido peracético 12% + peróxido de hidrogênio 3%; nas concentrações 0,015%, 0,06% e 0,12%) e hipoclorito de sódio (12,5, 50 e 200ppm). Uma solução de tiossulfato de sódio 0,6% foi utilizada como neutralizante. No total 36 isolados foram testados, os quais pertenciam aos gêneros </span><em><span style="font-weight: 400;">Penicillium</span></em><span style="font-weight: 400;">, </span><em><span style="font-weight: 400;">Paecilomyces</span></em><span style="font-weight: 400;">, </span><em><span style="font-weight: 400;">Talaromyces</span></em><span style="font-weight: 400;">, </span><em><span style="font-weight: 400;">Fusarium</span></em><span style="font-weight: 400;"> e </span><em><span style="font-weight: 400;">Aspergillus</span></em><span style="font-weight: 400;">. Os sanitizantes Vortexx, Vortexx es e hipoclorito de sódio, na maior concentração testada, demonstraram ação fungicida sobre 63,41%, 75,61% e 12,20% das cepas isoladas, respectivamente. Em concentrações mais baixas, os sanitizantes foram pouco eficazes. </span><em><span style="font-weight: 400;">Penicillium corylophilum</span></em><span style="font-weight: 400;"> e </span><em><span style="font-weight: 400;">Talaromyces wortmanii</span></em><span style="font-weight: 400;"> foram as únicas cepas inibidas pela ação do hipoclorito de sódio, demonstrando forte resistência das cepas isoladas ao hipoclorito. </span><em><span style="font-weight: 400;">T. wortmanii</span></em><span style="font-weight: 400;"> teve o seu crescimento inibido por todos os sanitizantes testados e em todas as concentrações. Observou-se resistência de </span><em><span style="font-weight: 400;">Paecilomyces variotii</span></em><span style="font-weight: 400;"> aos produtos a base de hipoclorito de sódio e Vortexx, indicando potencial persistência deste fungo na linha de processamento e problemas futuros de deterioração dos sucos. Isso demonstra a importância da limpeza do ambiente e equipamentos nas indústrias de alimentos com sanitizantes adequados, a fim de obter um produto final de qualidade microbiológica.</span></p> 2022-12-15T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3013 Mesoporous silica nanoparticles reduce aflatoxin-induced cell damage 2022-12-14T21:44:10+00:00 Bianca Guimarães Furtado biancagf23@gmail.com Geovana Dagostim Savi geovanasavi@gmail.com Elton Torres Zanoni elton.tz@hotmail.com Rahisa Scussel rscussel@unesc.net Emily da Silva Córneo emilycorneo@hotmail.com Domingos Lusitâneo Pier Macuvel lusitaneom24@gmail.com Janaína Nones janainanones@gmail.com Paulo Emilio Feuser paulofeuser@hotmail.com Ricardo Andrez Machado-de-Ávila r_andrez@yahoo.com.br Elidio Angioletto ean@unesc.net <p><span style="font-weight: 400;">One major mycotoxin affecting human and animal health is the Aflatoxin B</span><span style="font-weight: 400;">1</span><span style="font-weight: 400;"> (AFB</span><span style="font-weight: 400;">1</span><span style="font-weight: 400;">)</span><span style="font-weight: 400;">,</span><span style="font-weight: 400;"> a toxin produced mainly by </span><em><span style="font-weight: 400;">Aspergillus </span></em><span style="font-weight: 400;">strains. It is well established that AFB</span><span style="font-weight: 400;">1</span><span style="font-weight: 400;"> cytotoxicity might contribute to DNA adducts formation and the ability to cause oxidative damage. The toxicity studies of mesoporous silica nanoparticles (MSNs) with AFB</span><span style="font-weight: 400;">1</span><span style="font-weight: 400;"> using NIH3T3 cells and hemolysis test were investigated in the current work. The obtained MSNs (39.97±7.85) presents various shapes and higher BET surface area. The results showed no reduction of the cell viability occurred after the MSNs treatment (0.5–2.0 mg/mL) using NIH3T3 cells. Moreover, MSNs treatment completely reversed the cytotoxic effect of AFB</span><span style="font-weight: 400;">1</span><span style="font-weight: 400;"> at all concentrations. It been known that the aflatoxins have been linked to hemolytic anemia and have led to the destruction of erythrocytes (hemolysis). Our study evaluated the impact of the MSNs on human red blood cells (RBCs) using a standard hemolysis assay, which revealed no hemolysis in the MSNs evaluated alone and in those combined with AFB</span><span style="font-weight: 400;">1</span><span style="font-weight: 400;">. The reduction of the aflatoxin-induced cell damage occurs mainly due the adsorption capacity already verified by same authors in previous studies, which AFB</span><span style="font-weight: 400;">1</span><span style="font-weight: 400;"> was adsorbed in the first minutes in contact with the MSNs, reaching up to an adsorption capacity of ~70% after 15 minutes. Our study indicates that MSNs do not affect the viability of NIH3T3 cells </span><em><span style="font-weight: 400;">in vitro</span></em><span style="font-weight: 400;"> and display high blood biocompatibility. Moreover, the application of MSNs led to a reduction in cytotoxicity caused by AFB</span><span style="font-weight: 400;">1</span> <span style="font-weight: 400;">in NIH3T3 cells </span><em><span style="font-weight: 400;">in vitro,</span></em><span style="font-weight: 400;"> which might also positively influence different kinds of cells </span><em><span style="font-weight: 400;">in vivo</span></em><span style="font-weight: 400;"> due to their high adsorption capacity.</span></p> 2022-12-15T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3411 Avaliação da atividade antifúngica dos óleos essenciais de Alho e Coentro 2022-12-16T14:00:29+00:00 Marina Gabrielle Rosales Ferreira marinarosales320@gmail.com Aline Wasem Zanotto aline1@email.com Naara Aparecida Almeida naara1@gmail.com Liliana de Oliveira Rocha liliana@gmail.com Glaucia Pastore glauciapastore@gmail.com <div class="page" title="Page 1"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Responsáveis por vários graus de deterioração e decomposição dos alimentos, os fungos podem invadir e crescer em diversos produtos. Invadem culturas tanto no campo antes da colheita, como durante o armazenamento. O objetivo do trabalho é avaliar se há atividade antifúngica dos óleos essenciais de alho e de coentro. Para o ensaio antifúngico foram utilizadas seis cepas: Alternaria alternata (AA), Aspergillus flavus (AF 928), Aspergillus parasiticus (AP 242695), Fusarium verticillioides (FV), Aspergillus oryzae (NRRL 1989) e Aspergillus niger (FA 58). Foi realizado o repique dos organismos, em placas de petri com batata dextrose ágar (BDA). Após crescimento, os fungos foram diluídos em tween para a contagem de esporos. Foi feito o ajuste de concentração de esporos nos meios que posteriormente foram vertidos em placas com a adição de 4 μL dos óleos ao centro. A temperatura de incubação permaneceu em 25° C. O acompanhamento foi feito através de fotos nos seguintes dias após a preparação: 3o, 5o, 7o, 10o, 15o, 20o, e 30o dia. Não houve crescimento do AA até o 30o dia no uso dos dois óleos essenciais. Não houve crescimento do FV até o 30o dia no uso do óleo essencial de alho e até o 15o dia no óleo essencial de coentro. No FA58 o crescimento iniciou no 15o dia para o óleo essencial de alho, e no 10o dia para o óleo essencial de coentro. No NRRL em ambos o crescimento iniciou de forma lenta a partir do 7o dia. No AP 242695 ambos o crescimento iniciou de forma lenta a partir do 7o dia. No AF 928 o crescimento de ambos iniciou no 5o dia. Os óleos de alho e coentro apresentaram atividade fungicida nos microorganismos inibindo o crescimento segundo acompanhamento, apresentando melhor atividade no AA e FV respectivamente.</p> </div> </div> </div> </div> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3417 Análise genômica de Fusarium poae isolados de cevada do Brasil 2022-12-16T14:18:58+00:00 Taynara Souza Soto taynara.s.s@hotmail.com BRUNO BERTOZZI email1@email.com Letícia Aliberti Galego Alves da Silva email1@email.com Liliana de Oliveira Rocha email1@email.com <div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Fusarium poae é um fungo filamentoso pertencente ao complexo de espécies Fusarium sambucinum, considerado patógeno fraco de cereais de inverno, como a cevada. Utilizada na indústria de alimentos, a cevada representa importante produto para a economia brasileira, uma vez que a maior parte da produção é destinada a indústria de bebidas alcoólicas, mas também utilizada na produção de rações e produtos de panificação. A contaminação do cultivo por fungos filamentosos, principalmente aqueles do gênero Fusarium pode acarretar perdas econômicas significativas, além do potencial de produção de micotoxinas. Neste trabalho, dois isolados de Fusarium poae provenientes de linhagens distintas por MLST (multilocus sequencing type) e de duas regiões do Brasil (SP e RS) tiveram seu genoma sequenciado, com o objetivo de realizar análise filogenômica e estudar o perfil de genes envolvidos no metabolismo secundário, particularmente na produção de micotoxinas. Os achados mostraram pela análise filogenômica, que os dois isolados agruparam entre si e com cepas de referência de F. poae provenientes do hemisfério Norte; resultados diferentes do observado por MLST. Foram encontrados clusters com predominância das vias metabólicas NRPS, PKS e terpenos. As cepas apresentaram os genes responsáveis pela produção de tricotecenos do tipo B, eniatinas, fusarina e outros metabólitos relacionados com a produção de pigmentos. A sintenia do core gene cluster dos tricotecenos com cepa de referência de F. poae demonstrou o potencial das cepas de sintetizar as enzimas envolvidas na biossintética destas micotoxinas. No entanto, o isolado da região de SP se mostrou capaz de produzir apenas DAS, devido a mutações nonsense na via. Já o isolado do RS apresentou potencial para a produção de NIV. Dito isso, o trabalho reforça a necessidade de estudos acerca de Fusarium poae para que se possa compreender a distribuição dos perfis de produção de micotoxinas no país, bem como suas diferenças genéticas.</p> </div> </div> </div> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3420 Quantitative PCR (qPCR) based method for predicting high levels of Fusarium toxins in barley samples 2022-12-16T14:27:00+00:00 Letícia Aliberti Galego Alves da Silva leticia.aliberti@hotmail.com Gabriela Guimarães Carvalho email1@email.com Taynara Souza Soto taynara.s.s@hotmail.com Karim Cristina Piacentini email1@email.com Martina Čumová email1@email.com Simona Wawroszová email1@email.com Sylvie Běláková email1@email.com Liliana de Oliveira Rocha email1@email.com <div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>The Fusarium sambucinum species complex is a main contaminant of small-grain cereals, including barley. Species belonging to this group are able to produce mycotoxins, among them are the type B trichothecenes (deoxynivalenol/DON and nivalenol/NIV), zearalenone (ZEN) and the “emerging” Fusarium toxins, enniatins (ENNs). Due to their significance, alternative methods for their screening have been reported in the literature. Notably, the quantitative PCR technique (qPCR) shows potential in this regard, through the quantification of key genes that are part of the biosynthetic pathway of these toxins. The aim of this study was to validate a qPCR method as a rapid test to predict mycotoxins in barley samples, by quantifying key biosynthetic genes of DON and its acetylated forms (15-acetyl deoxynivalenol/ 15-ADON and 3-acetyl deoxynivalenol/ 3-ADON) (TRI12), NIV (TRI12), ZEN (ZEB1) and ENNs (ESYN1) and correlate each one of them with the mycotoxin levels determined by LC-MS (liquid chromatography coupled with mass spectrometry). Thirty-five barley samples grown in Brazil were selected and EF1-α was used as reference gene. Pearson correlation analysis was performed using Prism software version 9. The validation of the qPCR method showed adequate results. Positive correlation between TRI12 and DON was observed, as well as between the concentrations of ESYN1 and enniatins. However, there was no correlation between TRI12 and NIV, as well as between ZEB1 and ZEN, due to the low levels of these mycotoxins in the samples. These results demonstrate the use of qPCR for predicting mycotoxins in highly contaminated grains, especially for those where the contamination levels are above the limits established by the government agencies. Nevertheless, further studies are necessary in order to</p> </div> </div> </div> <div class="page" title="Page 2"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>determine a better correlation between lower levels of mycotoxins and a target mycotoxin biosynthetic gene. Therefore, the use of gene expression data may be a strategy for a more reliable correlation.</p> </div> </div> </div> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3426 Efeito do plasma não térmico de descarga de arco deslizante no fungo Alternaria alternata, nos seus metabólitos e no retardo da podridão marrom da maçã 2022-12-16T17:07:16+00:00 Viviane Lopes Pereira lopespviviane@gmail.com Naara Aparecida Almeida naaraalmeida@outlook.com.br William Chiappim Junior chiappimjr@yahoo.com.br Rodrigo Sávio Pessoa rodrigospessoa@gmail.com Gilberto Petraconi petrafilho@gmail.com Liliana de Oliveira Rocha lrocha@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">As maçãs correspondem à terceira maior safra mundial de frutas e representam um dos<br>alimentos mais nutritivos em uma dieta saudável. A podridão marrom da maçã ocasionada por<br></span><span class="fontstyle2">Alternaria </span><span class="fontstyle0">spp. é uma doença importante durante a pós-colheita desta fruta, pois ameaça de<br>forma significativa a produção em muitas partes do mundo, causando perdas substanciais à<br>economia, além de favorecer o acúmulo de micotoxinas na fruta, que são compostos tóxicos<br>para animais vertebrados e representa um perigo à saúde pública. As toxinas de </span><span class="fontstyle2">Alternaria </span><span class="fontstyle0">mais<br>relatadas em alimentos são o alternariol (AOH), alternariol monometil éter (AME) e o ácido<br>tenuazônico (TeA). Neste contexto, o controle do fungo e da produção de micotoxinas na fruta,<br>na etapa de pós-colheita, se faz de extrema importância. Diante dessas informações, o presente<br>trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da tecnologia emergente, plasma não térmico de<br>descarga de arco deslizante, no crescimento e na produção de micotoxinas por </span><span class="fontstyle2">A. alternata </span><span class="fontstyle0">e,<br>avaliar a potencial inibição da podridão marrom da maçã pelo fungo. Com base nos resultados<br>encontrados neste estudo, o experimento com plasma não térmico demonstrou o potencial<br>fungistático, tratamento durante 7 e 10 minutos, e fungicida, tratamento durante 15 minutos,<br>para controle de </span><span class="fontstyle2">A. alternata </span><span class="fontstyle0">em meio de cultura PCA. A porcentagem de células inviáveis foi<br>proporcional ao aumento do tempo de exposição ao plasma não térmico, atingindo 51% de<br>esporos inviáveis após 15 minutos. Posteriormente, maçãs artificialmente contaminadas com o<br>fungo foram tratadas durante 3, 7, 10 e 15 minutos demonstrando a redução dos sintomas da<br>doença na superfície da fruta e ao final de 15 dias de incubação, as frutas tratadas tiveram<br>redução de 0,75 log UFC/g de </span><span class="fontstyle2">A. alternata</span><span class="fontstyle0">. Adicionalmente, os tratamentos com plasma não<br>térmico, 10 e 15 minutos, suprimiu a produção das principais micotoxinas produzidas por </span><span class="fontstyle2">A.<br>alternata.</span></p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3427 Ocratoxina A em chocolate Bean-to-bar do Brasil 2022-12-16T17:11:39+00:00 Vitor Hugo Burgon vitorhburgon@gmail.com Raquel Fernanda Milani raquel.milani@ital.sp.gov.br Adriana Raquel Persson da Silva adrianapersson@yahoo.com.br Giovana Lopes giovanagatti7@gmail.com Beatriz IAMANAKA beatriz@ital.sp.gov.br Marcelo Antônio Morgano morgano.ital@gmail.com <p><span class="fontstyle0">Atualmente é crescente a procura por alimentos saudáveis e o chocolate artesanal </span><span class="fontstyle2">Bean-to-bar<br></span><span class="fontstyle0">destaca-se por utilizar poucos processos em sua produção e a forte relação entre consumidores<br>e produtores das amêndoas. Entretanto, sabe-se que no beneficiamento das amêndoas de<br>cacau pode ocorrer o desenvolvimento de fungos produtores de ocratoxina A (OTA). Deste<br>modo, este estudo teve por objetivo validar e aplicar um método para a determinação<br>ocratoxina A em 36 amostras chocolates </span><span class="fontstyle2">Bean-to-bar </span><span class="fontstyle0">das regiões da Bahia e do Pará. 10 g da<br>amostra foi extraída com 200ml de solução metanol:água (1:1, v/v) e, a seguir, 20 mL do<br>filtrado foi diluído com 20 mL de tampão fosfato salino (PBS) com 0,01% Tween 20. A<br>mistura foi percolada em coluna de imunoafinidade Ochraprep (R-Biopharm, Brasil), a OTA<br>foi eluida com 4 mL de metanol: ácido acético (98:02) e a solução foi evaporada sob fluxo de<br>nitrogênio à 40ºC. O extrato seco foi ressuspendido em 0,4 mL de fase móvel e a<br>determinação foi realizada em sistema HPLC-FLD (excitação: λ=333nm; emissão: λ=477nm;<br>LC-VP-Shimadzu, Japão), coluna Shimpack (5µm, 4,6mm x 250mm), fase móvel<br>metanol:acetonitrila:água:ácido acético (35:30:34:01, v/v/v/v) e fluxo de 1 mL/min. A<br>validação do método considerou as recomendações de Inmetro (2020): tendência/recuperação<br>em três níveis (1,743; 4,357 e 10,89 µg/kg) de OTA (Sigma-Aldrich, Brasil) com valores<br>entre 84 e 95%; precisão (coeficiente de variação, n=7) de 13%; limites de detecção e de<br>quantificação de 0,04 e 0,10 µg/kg, respectivamente. Os níveis de OTA nas amostras de<br>chocolates foram de &lt;LOD a 1,11 µg/kg, sendo positivos em 19% e 25% das amostras da<br>Bahia e do Pará, respectivamente. Embora amostras positivas da Bahia tenham apresentado<br>níveis médios de 0,50 µg/kg, nenhuma amostra estudada apresentou nível superior ao limite<br>máximo tolerado estabelecido pela legislação nacional (LMT=5 µg/kg, ANVISA RDC<br>722/22).</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3438 Ocorrência de Ocratoxina A em amêndoas de cacau do Brasil 2022-12-16T19:08:52+00:00 Vitor Hugo Burgon vitorhburgon@gmail.com Raquel Fernanda Milani raquel.milani@ital.sp.gov.br Adriana Raquel Persson da Silva adrianapersson@yahoo.com.br Giovana Lopes giovanagatti7@gmail.com Beatriz IAMANAKA beatriz@ital.sp.gov.br Marcelo Antônio Morgano morgano.ital@gmail.com <p><span class="fontstyle0">As amêndoas de cacau destinadas à fabricação do chocolate </span><span class="fontstyle2">Bean-to-Bar </span><span class="fontstyle0">têm origem<br>controlada, sendo um diferencial para os consumidores de chocolates artesanais. No entanto,<br>fungos produtores de ocratoxina A (OTA) podem se desenvolver no beneficiamento da<br>amêndoa de cacau. Considerando o exposto, os objetivos deste estudo foram validar e aplicar<br>um método para determinar níveis de OTA em 33 amostras de amêndoas de cacau destinadas à<br>produção de chocolates </span><span class="fontstyle2">Bean-to-Bar </span><span class="fontstyle0">das regiões da Bahia (BA) e do Pará (PA). Em frascos<br>graduados, foram pesados 10 g das amostras e adicionados 200ml de solução extratora<br>(metanol:água, 1:1, v/v). Após a extração, 20 mL do filtrado foi diluído com 20 mL de tampão<br>fosfato salino (PBS) com 0,01% Tween 20. A mistura foi percolada em coluna de<br>imunoafinidade Ochraprep (R-Biopharm, Brasil) e a OTA foi eluida com 4 mL de metanol:<br>ácido acético (98:02). A solução foi evaporada em frasco âmbar, sob fluxo de nitrogênio à 40ºC<br>e o extrato seco foi ressuspendido em 0,4 mL de fase móvel. A determinação foi realizada em<br>sistema HPLC (LC-VP, Shimadzu, Japão) com detector de fluorescência (excitação: λ=333 nm;<br>emissão: λ=477 nm), injetor automático, coluna Shimpack (5 µm, 4,6mm x 250mm), fase<br>móvel metanol:acetonitrila:água:ácido acético (35:30:34:01, v/v/v/v), fluxo: 1 mL/min. O<br>método foi validado conforme recomendações de Inmetro (2020): tendência/recuperação em<br>três níveis de OTA (Sigma-Aldrich, Brasil): 1,743; 4,357; 10,89 µg/kg, sendo observados<br>valores entre 86 e 97%, precisão (coeficiente de variação, n=7) de 15%; limites de detecção e<br>de quantificação de 0,04 e 0,10 µg/kg, respectivamente. Os níveis de OTA nas amostras<br>variaram entre &lt;LOD e 1,18 µg/kg, sendo que 36% das amostras da BA apresentaram níveis<br>de OTA (média de 0,76 µg/kg). É importante destacar que nenhuma amostra apresentou níveis<br>superiores ao limite máximo tolerado (LMT=10 µg/kg) estabelecido pela legislação nacional<br>(RDC 722/22).</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3460 Inibição fúngica por kombucha preparada com cravo-da-india 2022-12-17T20:18:40+00:00 Marcia Regina Ferreira Geraldo mperdoncini@gmail.com Caroline de Oliveira Pereira carolineoliveira_19@hotmail.com Andresa Caroline Ferreira de Souza andressa.caroline14.a@gmail.com Gabriela Valentino Pino Vergara gabrielav@alunos.utfpr.edu.br Eliane Sloboda Rigobello elianerigobello@utfpr.edu.br <p><span class="fontstyle0">A kombucha é uma bebida fermentada, adoçada, gaseificada, ácida, podendo ou não conter<br>álcool. É produzida a base de chá verde ou preto, ambos derivados da planta </span><span class="fontstyle2">Camelia sinensis</span><span class="fontstyle0">,<br>com adição de uma cultura simbiótica de bactérias e leveduras (scoby). Sua primeira<br>fermentação (F1) varia geralmente de 7 a 10 dias, enquanto a segunda fermentação (F2) demora<br>em torno de 3 a 4 dias. Geralmente a bebida é aromatizada com especiarias ou suco de frutas,<br>o que ocorre na F2 da bebida. O cravo-da-índia (</span><span class="fontstyle2">Syzygium aromaticum</span><span class="fontstyle0">) é muito utilizado na<br>culinária afim de agregar sabor e aroma em comidas e bebidas. Possui ação antimicrobiana,<br>antioxidante, antisséptica, anestésica e anti-inflamatória. </span><span class="fontstyle2">Botrytis cinerea </span><span class="fontstyle0">é um fungo<br>fitopatogênico comum em plantas e frutas como o morango e a uva. Atua degradando a parede<br>celular do hospedeiro, sendo de difícil controle pois pode sobreviver como micélio e/ou<br>conídios por longos períodos de tempo. O objetivo desse estudo foi preparar kombucha<br>utilizando cravo-da-índia na F2 e avaliar os efeitos inibidores da bebida sobre o fungo </span><span class="fontstyle2">Botrytis<br>cinerea</span><span class="fontstyle0">. Foi realizada a F1 com chá verde seguida de F2 com cravo de índia. Após a F2, meios<br>de cultura a partir de BDA foram preparados com concentrações de 50%, 25%, 12,5% e 6,25%<br>da bebida. BDA sem a bebida foi utilizado como meio controle. Sobre cada meio foi inoculado<br>um disco de micélio. Após 7 dias de incubação à 25ºC, foram medidos os diâmetros dos<br>micélios, comparados ao controle e calculada a porcentagem de inibição. O cravo-da-índia,<br>inibiu 89,47%, 41,79%, 34,21% e 50,21% para as respectivas concentrações de kombucha 50%,<br>25%, 12,5% e 6,25%. Conclui-se que a kombucha fermentada com cravo-da-índia na F2 pode<br>exercer ação antifúngica sobre </span><span class="fontstyle2">Botrytis cinerea.</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3467 Eficiência da irradiação gama na eliminação de aflatoxina em amendoim in natura 2022-12-17T20:42:58+00:00 Juliana Audi Giannoni jaudigiannoni@gmail.com Maísa Feijó Cassola maisafeijo19@gmail.com Kely Braga Imamura kely.imamura@hotmail.com Paulo Sérgio Marinelli professor.marinelli@gmail.com Claudia Dorta dortafatec@gmai.com Alda Maria Machado Bueno Otoboni alda.otoboni@yahoo.com.br FLAVIA MARIA VASQUES FARINAZZI MACHADO farinazzimachado@hotmail.com <p><span class="fontstyle0">As principais micotoxinas que afetam o amendoim são as aflatoxinas, que são oriundas<br>principalmente por duas linhagens de fungos, sendo eles, </span><span class="fontstyle2">Aspergillus flavus </span><span class="fontstyle0">e </span><span class="fontstyle2">Aspergillus<br>parasiticus. </span><span class="fontstyle0">No Brasil, várias análises realizadas com amendoim e seus derivados têm se<br>apresentado positivas para a presença de aflatoxinas totais, na maioria delas com índices acima<br>do limite máximo estabelecido pela legislação (20 ppb para o mercado interno). O processo de<br>Birradiação de alimentos vem ganhando mais atenção no controle de micro-organismo<br>produtores de micotoxinas, eliminando ou reduzindo sua carga microbiana, impedindo<br>intoxicações ou infecções alimentares, além de aumentar a vida de prateleira do produto, sem<br>causar alterações em suas características nutricionais e sensoriais. Este trabalho teve como<br>objetivo avaliar a eficiência da irradiação gama na eliminação da aflatoxina em amendoim </span><span class="fontstyle2">in<br>natura </span><span class="fontstyle0">contaminado com 260ppb, submetidos a três doses diferentes de irradiação, sendo elas<br>5kGy,10kGy e 15kGy e em uma amostra de amendoim controle sem contaminação e sem ser<br>irradiada. Para a avaliação da composição química das amostras, foram realizadas análises<br>microbiológicas (presença de fungos psicotróficos) e físico-químicas, sendo elas, índice de<br>acidez, índice de peróxido e lipídeos totais. A irradiação não alterou as características físicas<br>do produto. Em relação à composição química teve alteração significativa nas análises de<br>lipídeos totais e índice de acidez. Nas análises microbiológicas para fungos, todas as doses<br>(5kGy,10kGy e 15kGy) foram eficientes conseguindo eliminar totalmente os fungos<br>psicotróficos. Já para as análises de aflatoxinas somente a dose de 5kGy não foi eficiente.</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3477 Avaliação da atividade antifúngica de carreadores lipídicos nanoestruturados contendo geraniol 2022-12-17T21:36:26+00:00 Heloísa Cristina Volpato heloisavolpato8@gmail.com Denise Tiemi Uchida pg55064@uem.br MIGUEL MACHINSKI JUNIOR mmjunior@uem.br Marcos Luciano Bruschi mlbruschi@uem.br Mônica Villa Nova monica.villano@gmail.com <p><span class="fontstyle0">O </span><span class="fontstyle2">Aspergillus nomius </span><span class="fontstyle0">é um fungo filamentoso que contamina diversos grãos na<br>agricultura causando a sua deterioração. Além disso, sua micotoxina (aflatoxina) é um<br>risco à saúde humana e animal. O objetivo do trabalho foi avaliar a inibição do<br>crescimento micelial (ICM) do </span><span class="fontstyle2">A. nomius </span><span class="fontstyle0">por carreadores lipídicos nanoestruturados<br>(CLN) contendo geraniol (pureza). Formulações contendo diferentes proporções de<br>geraniol, foram preparadas pelo método de emulsificação seguido de ultrasonicação. Para<br>avaliar a atividade antifúngica,cerca de 5 μL de uma solução contendo 10</span><span class="fontstyle0">5 </span><span class="fontstyle0">de conídios/mL<br>foi adicionada a uma placa e incubada em câmara BOD durante 10 dias a 25 </span><span class="fontstyle0">o</span><span class="fontstyle0">C. </span><span class="fontstyle3">O halo<br>de inibição foi medido diariamente com uma régua</span><span class="fontstyle0">. As análises foram realizadas pelo<br>teste de ANOVA seguido do teste de Tukey usando o software GraphPadPrism5. Os CLN<br>contendo 0,00564 mg/mL de geraniol apresentaram 40% de inibição, enquanto na<br>concentração 0,009 mg/mL houve uma inibição máxima (100%) no crescimento dos<br>fungos. Ambos os resultados apresentaram significância (p &lt; 0,05 e p &lt; 0,0005 para as<br>concentrações 1:1 e 3:1 mg/mL, respectivamente) quando comparados com o controle<br>(sem tratamento). A atividade antifúngica dos CLN contendo geraniol frente ao fungo<br></span><span class="fontstyle2">Aspergillus nomius </span><span class="fontstyle0">é promissora. Uchida e colaboradores encontraram resultados<br>semelhantes utilizando CLN contendo o óleo essencial de Palmarosa, que contém cerca<br>de 80% de geraniol. Assim, sugere-se que os CLN contendo geraniol na concentração 3:1<br>poderiam ser usados como sistemas conservantes em alimentos. Diante disso, novos<br>testes deverão ser realizados avaliando o uso do sistema </span><span class="fontstyle2">in situ</span><span class="fontstyle0">.</span></p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3479 Antifungal activity of emulsions of thyme and oregano oils against toxigenic fungi Fusarium verticillioides and Aspergillus flavus 2022-12-18T23:32:53+00:00 Naara Aparecida Almeida naaraalmeida13@hotmail.com Raquel Costa Chevalier quel.chevalier@hotmail.com Rosiane Lopes da Cunha rosiane@unicamp.br Liliana de Oliveira Rocha lrocha@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">The search for new environmentally friendly strategies in food preservation is considered<br>a recurrent topic in food science. In this context, the use of essential oils (OEs) as natural<br>preservatives has shown promising applications for controlling microbial contamination.<br>However, due to difficulties related to OEs stability and solubility, new forms of<br>applications are being sought, such as the use of emulsions. The objective of this work<br>was to evaluate the antimicrobial activity of emulsions of oregano (EOR), thyme (EOT)<br>and oregano: thyme (1:1, v/v) (EORT) essential oils against </span><span class="fontstyle2">F. verticillioides </span><span class="fontstyle0">and </span><span class="fontstyle2">A.<br>flavus, </span><span class="fontstyle0">important toxigenic fungi. Emulsions (Tween 80 and OEs) were prepared at 2 and<br>0.5 %. A 100 µl of the OEs were added to YESA medium and spread until dry, afterwards,<br>10 µl of the fungal suspension (1*10</span><span class="fontstyle0">5</span><span class="fontstyle0">) was inoculated in the center of the plate and<br>incubated at 25°C for 6 days. Optical microscopy and droplet size analyses were<br>performed to characterize the emulsions of EOR, EOT and EORT. The 0.5%<br>concentrations showed monomodal distribution. The order of droplet sizes was as follow:<br>EORTO&gt;EOT&gt;EOR, varying the size ratio between 1 and 10 μm. As for the 2%<br>emulsions, the droplet size followed the order of : EOR&gt;EOT= EORT, where OEO<br>showed bimodal formation, ranging from 1 to 90 μm, and the others between 1 and 10<br>μm. EOT and EORT at the 2% concentration exhibited better performance against </span><span class="fontstyle2">F.<br>verticillioides</span><span class="fontstyle0">, retarding the growth of the fungus for 3 days. However, none of the tested<br>concentrations were able to retard the growth of </span><span class="fontstyle2">A. flavus</span><span class="fontstyle0">. These results indicate that the<br>application of the essential oil emulsion of thyme and oregano: thyme, is a viable<br>alternative for controlling </span><span class="fontstyle2">F.verticilliodes</span><span class="fontstyle0">. Further analysis with different concentrations<br>and emulsifiers should be performed to better elucidate the antimicrobial activity against<br>these fungi.</span> </p> 2022-12-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3495 Estimativas sobre a contribuição da cerveja na ingestão diária de micotoxinas pela população brasileira 2022-12-19T13:07:46+00:00 Ana Lucia Lourenço Rodrigues cgallr@hotmail.com Denise Rosane Perdomo Azeredo denise.azeredo@ifrj.edu.br <p><span class="fontstyle0">A cerveja é a bebida alcoólica mais consumida no Brasil e o mercado cervejeiro brasileiro<br>apresentou um crescimento exponencial nos últimos 20 anos. Cereais ricos em amido,<br>como cevada, trigo, milho, arroz, centeio e aveia são utilizados como fonte de açúcares<br>fermentescíveis para a levedura cervejeira. Os cereais são alimentos suscetíveis ao<br>crescimento de fungos produtores de micotoxinas. O objetivo deste estudo foi realizar<br>estimativas sobre a contribuição da cerveja na ingestão diária de fumonisinas, aflatoxinas<br>e deoxinivalenol pela população brasileira. Utilizando-se o peso corporal médio de 65 kg,<br>um consumo per capita de 199 litros/ano, ou 550 mL/dia, e a partir dos dados de estudos<br>quantitativos publicados, foram estimadas as contribuições da cerveja para as exposições<br>diárias às micotoxinas. Apenas o seu consumo pode exceder a ingestão diária máxima<br>tolerável para fumonisinas, alcançando 107,1% deste valor, ou 2,14 µg/kg massa<br>corporal, e o consumo de apenas um copo de chopp por dia já alcançaria 58% deste valor.<br>Para a micotoxina deoxinivalenol a bebida pode contribuir com 59,7% da ingestão diária<br>máxima tolerável, ou 0,60 µg/kg massa corporal. Para as aflatoxinas, classificadas como<br>carcinogênicas para humanos pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, o MOE<br>calculado se encontra abaixo do valor de referência (10.000), indicando uma preocupação<br>a saúde, quanto aos efeitos carcinogênicos. A exposição dos consumidores do gênero<br>masculino a estas micotoxinas merece destaque, diante do consumo per capita 2,8 vezes<br>maior quando comparado ao gênero feminino. Todas as contribuições calculadas se<br>somam a uma dieta da população brasileira rica em cereais, em especial milho e trigo. É<br>necessário que sejam estabelecidos limites máximos tolerados para micotoxinas em<br>cerveja na legislação brasileira e que sejam implementadas estratégias para a redução da</span><br><span class="fontstyle0">contaminação de cereais por estas substâncias. Essas medidas contribuirão para a<br>disponibilização de uma bebida segura aos consumidores.</span> </p> 2022-12-19T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3502 Mesoporous silica nanoparticles reduce aflatoxin-induced cell damage 2022-12-20T22:30:30+00:00 Bianca Guimarães Furtado biancagf23@gmail.com Geovana Dagostim Savi geovanasavi@gmail.com Elton Torres Zanoni elton.tz@hotmail.com Rahisa Scussel rscussel@unesc.net Emily da Silva Córneo emilycorneo@hotmail.com Domingos Lusitâneo Pier Macuvel lusitaneom24@gmail.com Janaína Nones janainanones@gmail.com Paulo Emilio Feuser paulofeuser@hotmail.com Ricardo Andrez Machado-de-Ávila r_andrez@yahoo.com.br Elidio Angioletto ean@unesc.net <p><span class="fontstyle0">One major mycotoxin affecting human and animal health is the Aflatoxin B</span><span class="fontstyle0">1 </span><span class="fontstyle0">(AFB</span><span class="fontstyle0">1</span><span class="fontstyle0">)</span><span class="fontstyle0">, </span><span class="fontstyle0">a toxin<br>produced mainly by </span><span class="fontstyle2">Aspergillus </span><span class="fontstyle0">strains. It is well established that AFB</span><span class="fontstyle0">1 </span><span class="fontstyle0">cytotoxicity might<br>contribute to DNA adducts formation and the ability to cause oxidative damage. The toxicity<br>studies of mesoporous silica nanoparticles (MSNs) with AFB</span><span class="fontstyle0">1 </span><span class="fontstyle0">using NIH3T3 cells and<br>hemolysis test were investigated in the current work. The obtained MSNs (39.97±7.85) presents<br>various shapes and higher BET surface area. The results showed no reduction of the cell<br>viability occurred after the MSNs treatment (0.5–2.0 mg/mL) using NIH3T3 cells. Moreover,<br>MSNs treatment completely reversed the cytotoxic effect of AFB</span><span class="fontstyle0">1 </span><span class="fontstyle0">at all concentrations. It been<br>known that the aflatoxins have been linked to hemolytic anemia and have led to the destruction</span><br><span class="fontstyle0">of erythrocytes (hemolysis). Our study evaluated the impact of the MSNs on human red blood<br>cells (RBCs) using a standard hemolysis assay, which revealed no hemolysis in the MSNs<br>evaluated alone and in those combined with AFB</span><span class="fontstyle0">1</span><span class="fontstyle0">. The reduction of the aflatoxin-induced cell<br>damage occurs mainly due the adsorption capacity already verified by same authors in previous<br>studies, which AFB</span><span class="fontstyle0">1 </span><span class="fontstyle0">was adsorbed in the first minutes in contact with the MSNs, reaching up<br>to an adsorption capacity of ~70% after 15 minutes. Our study indicates that MSNs do not affect<br>the viability of NIH3T3 cells </span><span class="fontstyle2">in vitro </span><span class="fontstyle0">and display high blood biocompatibility. Moreover, the<br>application of MSNs led to a reduction in cytotoxicity caused by AFB</span><span class="fontstyle0">1 </span><span class="fontstyle0">in NIH3T3 cells </span><span class="fontstyle2">in vitro,<br></span><span class="fontstyle0">which might also positively influence different kinds of cells </span><span class="fontstyle2">in vivo </span><span class="fontstyle0">due to their high adsorption<br>capacity.</span> </p> 2022-12-20T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3492 Pesquisa de fraudes por adição de açúcares em méis comercializados em São Caetano do Sul, estado de São Paulo 2022-12-19T00:42:38+00:00 Luisa Orbetelli Longato luisaorbetellilongato@gmail.com Rana Zahi Rached rana.rached@online.uscs.edu.br <p><span class="fontstyle0">Ao longo da evolução é possível observar a intensa relação de simbiose entre flores e abelhas,<br>cuja reciprocidade garante a produção do mel, produto natural, açucarado, composto<br>principalmente por glicose, frutose, enzimas, aminoácidos, minerais, cera e pólen. É um<br>produto consumido mundialmente, utilizado na indústria alimentícia, farmacêutica e cosmética<br>e, segundo o Decreto 9.013 de 20 de março de 2017, em seu artigo 414, a denominação mel só<br>pode ser utilizada para o produto alimentício produzido pelas abelhas melíferas sem adição ou<br>subtração de produtos. Devido ao aumento da produção e consumo do mel, assim como seu<br>valor relativamente alto, adulterações e fraudes são relatos frequentes, visando aumentar o<br>volume de produto e lucratividade. Entre as fraudes mais comuns está a adição de carboidratos<br>como açúcares comerciais e amido. Visando avaliar a qualidade do mel vendido em São<br>Caetano do Sul, SP, em relação à sua pureza, este estudo analisou 10 amostras de méis vendidos<br>na cidade, conforme os testes preconizados pelo Ministério da Agricultura Pecuária e<br>Abastecimento e Instituto Adolfo Lutz, verificando resultados com as métricas estabelecidas<br>IN MAPA n° 11 de 20 de outubro de 2000. Os testes qualitativos de Lugol, Fiehe e análises<br>microscópicas mostraram que 60% das amostras continha adição de algum açúcar à composição<br>do produto, configurando fraude ao consumidor e corroborando com a necessidade de maior<br>fiscalização dos produtos comercializados na região.</span> </p> 2022-12-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3503 MicroNIR spectrometer and multivariate classification in coffee fraud: towards a portable and agile method to legitimize Brazilian Conilon with indication of origin 2022-12-20T22:36:03+00:00 Michel Rocha Baqueta michelbaqueta@gmail.com Enrique Anastácio Alves enrique.alves@embrapa.br Patrícia Valderrama pativalderrama@gmail.com Juliana Azevedo Lima Pallone jpallone@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">Portable analysis methods are at the pinnacle of next generation measurement<br>tools and are seen as a functional issue for the beverage and food industry. In this work,<br>a portable spectrometer takes measurements of solid coffee samples in the near-infrared<br>region, from 906 to 1650 nanometers. The miniaturized spectrometer is powered by the<br>notebook and allows each sample to be evaluated instantaneously, providing a unique<br>chemical fingerprint in seconds. These spectral fingerprints are analyzed and interpreted<br>by chemometrics methods. This method development was motivated by the rise of<br>Conilon coffee in the specialty coffee scenario in the face of a new industry perception<br>and by the need that coffee producers and associations have to legitimize their coffee, that<br>in this case, is their own responsibility. Conilon from Espírito Santo was registered under<br>geographical indication (GI) in Brazil, with the production located predominantly in the<br>northern region of state. Other regions in the south of the state also produce Conilon,<br>which makes its sensory profile diverse. In a real case study with Brazilian Conilon coffee<br>with indication of origin, the spectrometer showed promising results. A set of 124 Conilon<br>samples from Espírito Santo State with indication of origin and another of 75 Conilon<br>coffees from different regions and named in the study as “samples without geographical<br>indication” were analyzed. The chemometric method named Partial Least SquaresDiscriminant Analysis (PLS-DA) was used to build a multivariate classification model.<br>The result of the final predictive model showed 100% sensitivity and specificity, which<br>means that no sample was misclassified. To conclude the work, the spectral variables that<br>most influence of differentiation between GI Conilon and non-GI Conilon were<br>interpreted, allowing say that they differ in terms of carbohydrates, chlorogenic acids,<br>lipids, caffeine, and trigonelline contents. The method could be a quality control tool for<br>the inspection of fraud with respect to the certification of origin of Conilon coffee with<br>this specification.</span> </p> 2022-12-20T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3505 Análises de fraude por adição de açúcares e rotulagem em méis comercializados no município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro 2023-01-03T14:06:58+00:00 Caroline Leal Gomes de Lima carolinegomesdl@gmail.com Natane Penna Barbosa email1@email.com Maria Júlia Resende Paulino email1@email.com Igor Chagas Gato email1@email.com Thaís Cristina Neves Vinhaes email1@email.com Fabiana Batalha Knackfuss email1@email.com Rami Fanticelli Baptista Mano email1@email.com <p><span class="fontstyle0">O objetivo desta pesquisa foi avaliar possíveis adulterações por adição de açúcares<br>ou dextrinas em méis comercializados no município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, além<br>de realizar análise da conformidade de rotulagem. Para tal, foram utilizadas dez diferentes<br>marcas analisadas em duplicatas, perfazendo o total de 20 amostras. Este estudo buscou detectar<br>fraude por presença de amido e dextrinas, bem como verificar a adequação das informações<br>expostas no rótulo. Foi utilizada a prova do Lugol, onde a presença de glicose comercial ou<br>xarope de açúcar, provocou a alteração da coloração de marrom-avermelhada à azul. Os<br>resultados foram positivos para fraude por adição de açúcares comerciais em ambas amostras<br>duplicatas de duas marcas entre as analisadas. Em relação às análises de rotulagem, oito rótulos<br>apresentavam descumprimento em pelo menos um parâmetro avaliado. Apenas duas das dez<br>marcas analisadas apresentaram concordância com à legislação em sua integralidade. Portanto,<br>torna-se necessária uma melhoria significativa na fiscalização sanitária destes alimentos,<br>considerando, principalmente, que os mesmos possuem selo de inspeção.</span></p> 2023-01-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3507 Detecção de Fraudes em Peixes Comercializados em Supermercados na Cidade de Cuiabá – Mato Grosso 2023-01-03T14:52:29+00:00 Helen Cristine Leimann Winter leimann.helen@gmail.com Natália Marjorie Lazaron de Morais natalia.laz@hotmail.com Thamara Larissa de Jesus Furtado thamara.furtado@gmail.com Daniel Oster Ritter daniel.ritter@ifmt.edu.br Marilu Lanzarin marilu.lazanrin@ifmt.edu.br <p><span class="fontstyle0">Com o surgimento de muitas fraudações na comercialização do pescado, o Ministério<br>da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) desenvolveu um documento com o objetivo<br>de auxiliar na identificação das diferentes espécies de peixes comercializados durante os<br>trabalhos de inspeção de produtos da pesca e aquicultura de uma forma didática e ilustrada.<br>Considerando a carência de estudos sobre o tema na região e a importância de informações<br>dessa natureza para o aprimoramento da fiscalização da cadeia produtiva de pescado, em<br>benefício de produtores, beneficiadores e consumidores, o estudo consistiu em analisar<br>possíveis fraudes em três espécies de peixes comercializados em supermercados de Cuiabá -<br>MT. Foram coletadas 10 amostras de Tilápia (</span><span class="fontstyle2">Oreochromis niloticus</span><span class="fontstyle0">), 10 amostras de Merluza<br>(</span><span class="fontstyle2">Merluccius </span><span class="fontstyle0">spp.) e 5 amostras de Panga (</span><span class="fontstyle2">Pangasius </span><span class="fontstyle0">spp.), totalizando 25 amostras congeladas<br>de peixe. Foi realizada a análise de fraude através da comparação com as informações do<br>Manual, observando as principais características internas, como, cor, aspecto, miômeros e<br>miospetos, para todas as espécies. Para a Tilápia, as amostras analisadas e comparadas com o<br>Manual apresentaram as características descritas. Para Merluza, ambas as marcas, mesmo sendo<br>adquiridas em supermercados diferentes, apontaram veracidade com a espécie apresentada na</span><br><span class="fontstyle0">embalagem. Assim como, para Panga, que não ocorreram substituição de espécie nas amostras<br>analisadas. Sendo assim, em relação as três espécies analisadas (</span><span class="fontstyle2">Oreochromis niloticus;<br>Merluccius </span><span class="fontstyle0">spp. </span><span class="fontstyle2">e Pangasius </span><span class="fontstyle0">spp.) é possível afirmar que todas as amostras estão de acordo<br>com as características citadas no Manual. Portanto, conclui-se que todas as amostras avaliadas<br>estão comercializando um produto de espécie verídica quando comparado com a espécie<br>apresentada na embalagem, não prejudicando o consumidor.</span> </p> 2023-01-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/2621 Iogurte probiótico pigmentado com pó de beterraba liofilizada: compostos bioativos, físico-químicos e microbianos 2022-12-14T19:30:52+00:00 Victor Herbert de Alcântara Ribeiro victor_herbert@hotmail.com Newton Carlos Santos newtonquimicoindustrial@gmail.com Raphael Lucas Jacinto Almeida raphaelqindustrial@gmail.com Virgínia Mirtes de Alcântara Silva virginia.m.alcantara@gmail.com Liliana de Oliveira Rocha lrocha@unicamp.br <p><span style="font-weight: 400;">Iogurte é um produto obtido a partir da fermentação do leite utilizando bactérias lácticas adequadas. Como a cor é um dos principais atrativos visuais, o uso de corantes naturais à base de pigmentos vegetais em produtos lácteos tem-se mostrado desafiador e inovador devido ao seu potencial impacto nas propriedades tecnológicas e funcionais do produto final. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi utilizar pó de beterraba liofilizada para pigmentar iogurtes probióticos e avaliar o seu efeito </span><span style="font-weight: 400;">em compostos bioativos, nas características físico-químicos e microbianas do iogurte. O iogurte</span><span style="font-weight: 400;"> foi preparado utilizando&nbsp;</span><em><span style="font-weight: 400;">Bifidobacterium bifidum </span></em><span style="font-weight: 400;">como probiótico para a fermentação do leite (37 °C/24 horas) e a porcentagem do pó de beterraba foi de (0,5; 1,5 e 2,5%). Para obtenção do pó de beterraba elas foram liofilizadas (-50°C/48 horas). Os iogurtes elaborados foram analisados com relação aos compostos bioativos (antocianinas e compostos fenólicos), físico-químicos (pH, cinzas, proteínas, cor e textura) e por fim, a viabilidade&nbsp;das células microbianas&nbsp;em ágar MRS foi avaliada.</span> <span style="font-weight: 400;">Os resultados indicaram que adição do pó de beterraba liofilizada, promoveu aumento de até 32% de antocianinas e 57% de compostos fenólicos totais das formulações desenvolvidas com até 2,5% do pó. As propriedades físico-químicas mostraram que a adição do pó de beterraba indicou um efeito significativo no aumento do pH (3,66-3,98) e nos teores de cinzas (0,78-1,64%) e proteínas (2,04-3,15%), além disso, demonstraram estabilidade da cor, com aumento da luminosidade (L*). Contudo, a firmeza dos iogurtes não foi modificada significativamente (p &gt; 0,05), apresentando valores na faixa de 0,752N a 0,801N. Todas as formulações apresentaram viabilidade microbiana, no entanto, o iogurte contendo 1,5% do pó de beterraba, apresentou maior viabilidade (2,61 x 10</span><span style="font-weight: 400;">8</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;‏ UFC/g). Dessa forma, o uso de pigmentos vegetais na produção de iogurte probiótico é tecnologicamente viável para desenvolver novos alimentos lácteos com potenciais propriedades funcionais.</span></p> 2022-12-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/2619 O uso das auditorias externas como ferramenta de gestão da qualidade 2022-12-14T18:43:58+00:00 Francisca Gabriela de Lima Pinheiro gabrielaengenheira@gmail.com Daniely Marreiro Carlos danielycarlos01@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Conforme a NBR ISO 9000, gestão da qualidade compreende um conjunto de “atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização no que diz respeito à qualidade”. Ela se fundamenta na visão integrada dos processos, sistemas e recursos disponíveis na organização (Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2000, p.08). E ainda de acordo com a NBR ISO 19011, as auditorias são importantes por se tratarem de “uma ferramenta de gestão para monitorar e verificar a eficácia da implementação da política da qualidade e/ou ambiental de uma organização” (NBR ISO 19011, 2002 p.01). Nessa perspectiva, o presente resumo tem como objetivo compartilhar os resultados durante dois anos, de auditorias externas de segurança dos alimentos em dois supermercados de Fortaleza como estratégia na gestão da qualidade. As auditorias são realizadas por uma auditora externa, sem vínculo com as lojas, através de um check-list com 126 questões baseadas na RDC 216 e diretriz própria da rede de supermercados e apresentam nota de 0 a 100%. No primeiro ano as auditorias eram realizadas mensalmente e no segundo ano as auditorias passaram a ser bimestrais. Note-se que em 2021, quando as auditorias eram realizadas com periodicidade mensal, a média das notas do supermercado 1 foi de 95,50% e no supermercado 2 a média das notas foi de 95,49%. No entanto, no ano de 2022 com as auditorias com periodicidade bimestral houve uma queda na nota no mesmo período analisado no ano anterior, onde o supermercado 1 apresentou nota média de 90,11% e o supermercado 2 apresentou nota média de 92,47%. Portanto, é possível constatar que as auditorias externas são uma ferramenta importante para a estratégia de gestão da qualidade, pois elas funcionam como um instrumento de melhoria contínua, logo quando sua frequência fica mais intervalada, é possível observar mais não conformidades e consequentemente notas mais baixas.</span></p> 2022-12-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/2617 Detection of the antilisterial activity of enterocin produced by lactic acid bacteria 2022-12-14T18:28:50+00:00 SOUZA, N.A.A nathalia.andrade@uel.br FURLANETO, M.C furlaneto@uel.br FURLANETO-MAIA, L. lfmaia2011@gmail.com <p><em><span style="font-weight: 400;">Listeria monocytogenes</span></em><span style="font-weight: 400;"> is an important foodborne pathogen, has emerged with a mortality rate of up to 30% of cases. In view of this scenario, new alternatives are being developed to control these microorganisms. In this study evaluated the antilisterial action of enterocins produced by </span><em><span style="font-weight: 400;">Enterococcus durans</span></em><span style="font-weight: 400;"> MF5 (ent-MF5) in </span><em><span style="font-weight: 400;">L. monocytogenes</span></em><span style="font-weight: 400;"> CLIST 2042 3b, as well as the genotyping of the enterocin-producing bacteria. Therefore, the action of ent-MF5 was determined using the broth microdilution technique, in order to evaluate the inhibitory and bactericidal activity at different incubation times (2, 4, 6, 12, 16, 18 and 20 hours). The DNA extracted from </span><em><span style="font-weight: 400;">E. durans</span></em><span style="font-weight: 400;"> MF5 was amplified by PCR with specific primers for the evaluated genes (</span><em><span style="font-weight: 400;">entA, entB, entP </span></em><span style="font-weight: 400;">and </span><em><span style="font-weight: 400;">entX</span></em><span style="font-weight: 400;">). Accordingly, there were positive results for all genes tested and the deduced sequences were analyzed by BLAST, indicating high homology with the respective sequences to bacteriocins from </span><em><span style="font-weight: 400;">E. faecium</span></em><span style="font-weight: 400;"> (99% identity). Ent-MF5 significantly reduced the growth rate of </span><em><span style="font-weight: 400;">L. monocytogenes</span></em><span style="font-weight: 400;"> at all evaluated times (p&lt;0.05), from a concentration of 0.03 µg/mL and bactericidal action from 0.02 µg/mL, corresponding to 10% ± 3.2% inhibition. The highest inhibitory activity was observed at concentrations of 4.47 and 2.24 µg/mL, corresponding to 100% inhibition. Interestingly, in the first hours of incubation, after 4 hours, it was possible to identify a progressive reduction in growth, from 28% ± 0.0013% of inhibition and reduction of cultivable cells of </span><em><span style="font-weight: 400;">L. monocytogenes</span></em><span style="font-weight: 400;">, with 99% ± 2.27% inhibition. Therefore, the data demonstrated that ent-MF5 can be considered as a promising antimicrobial compound for the control of </span><em><span style="font-weight: 400;">L. monocytogenes</span></em><span style="font-weight: 400;">, important for the clinical context and for the food industrial. Still, even at low concentrations, the compound acted significantly on the growth of</span><em><span style="font-weight: 400;"> L. monocytogenes.</span></em></p> 2022-12-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/2622 Microencapsulação de enterocina e óleo de orégano em leitelho 2022-12-14T20:08:27+00:00 Luciana Furlaneto-Maia lfmaia2011@gmail.com Veridiana de Almeida Flores de Oliveira veri_blid@hotmail.com Marly Sayuri Katsuda mskatsuda@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">A nova tendência do consumidor, em busca de alimentos seguros porém com redução de aditivos quimicos, tem impulsionado os </span><span style="font-weight: 400;">estudos sobre a utilização de conservantes naturais, tais como as bacteriocinas e óleos essenciais. Para minimizar possíveis interações com a matriz alimentar, o avanço na tecnologia de microencapsulação, tem sido estudado como potencial em fornecer sistemas que garantem estabilidade para os antimicrobianos naturais. </span><span style="font-weight: 400;">Ainda, se a matriz encapsulante for um material com potencial nutricional, essa estratégia apresenta uma característica tecnológica adicional. Portanto, o objetivo desse trabalho&nbsp; foi microencapsular a enterocina produzida por </span><em><span style="font-weight: 400;">Enterococcus durans</span></em><span style="font-weight: 400;"> MF5 e óleo de orégano usando leitelho como agente encapsulante. Foram realizados três tratamentos: T1 controle leitelho, T2 leitelho/enterocina (LE), e T3 leitelho/enterocina/óleo (LEO).&nbsp; O material foi submetido ao processo de </span><em><span style="font-weight: 400;">spray dryer</span></em><span style="font-weight: 400;"> e foram realizados ensaios para determinar a atividade antimicrobiana do material encapsulado contra as bactérias </span><em><span style="font-weight: 400;">Listeria monocytogenes</span></em><span style="font-weight: 400;">, </span><em><span style="font-weight: 400;">Listeria innocua </span></em><span style="font-weight: 400;">e </span><em><span style="font-weight: 400;">Listeria ivanovi. </span></em><span style="font-weight: 400;">O rendimento da microencapsulação foi de 13,01% e 11,63% para LE e LEO, respectivamente. Os resultados apresentados nos microencapsulados LE e LEO mostraram inibição contra todas as bactérias teste, foi constatado que a microencapsulação de enterocina e óleo de orégano mantiveram seu poder antimicrobiano. A efetividade da microencapsulação foi realizada por meio da análise de Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), os resultados mostram a interação das moléculas dos compostos em picos de intensidade entre as amostras na região 1000 a 930 cm-¹ e 1800 a 1500 cm-¹. Em conclusão verificou-se que o processo de microencapsulação aumenta a eficácia antimicrobiana dos antimicrobianos, portanto fica evidente sua aplicação na indústria de alimentos.</span></p> 2022-12-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/2620 Polpa de kiwi probiótica: viabilidade da cultura Bifidobaterium animalis spp 2022-12-14T19:21:29+00:00 Virgínia Mirtes de Alcântara Silva virginia.m.alcantara@gmail.com Newton Carlos Santos newtonquimicoindustrial@gmail.com Raphael Lucas Jacinto Almeida raphaelqindustrial@gmail.com Victor Herbert de Alcântara Ribeiro victor_herbert@hotmail.com Liliana de Oliveira Rocha lrocha@unicamp.br <p><span style="font-weight: 400;">O desenvolvimento de produtos não lácteos funcionais com&nbsp;adição de culturas probióticos é uma tendência atual devido às demandas dos consumidores, em particular daqueles com restrições alimentares, por alimentos promotores de saúde. Diante deste fato, este estudo teve como objetivo desenvolver polpa de kiwi probiótica e avaliar a influência da concentração de inulina no teor de compostos fenólicos totais, capacidade antioxidante e na sua viabilidade celular. Para isso, a polpa de kiwi (</span><em><span style="font-weight: 400;">Actinidia deliciosa</span></em><span style="font-weight: 400;">) foi obtida após seu descascamento manual, em seguida foi fermentada com incubação de </span><em><span style="font-weight: 400;">Bifidobaterium&nbsp;animalis&nbsp;spp </span></em><span style="font-weight: 400;">(1%) à 37 °C durante 24 horas com adição de (0,5, 1, 2 e 3%) inulina.</span> <span style="font-weight: 400;">Na polpa fresca e após o processo de fermentação foram determinados o teor de compostos fenólicos totais, capacidade antioxidante (ABTS e FRAP) e por fim, foi realizada a contagem de células viáveis. Os nossos resultados mostraram que o teor de</span><span style="font-weight: 400;"> compostos fenólicos totais aumentou consideravelmente em até 62,34% após o processo de fermentação. Correspondentemente, as capacidades antioxidantes baseadas nos métodos ABTS e FRAP foram significativamente melhoradas e correlacionadas positivamente com o efeito sinérgico da concentração de inulina (p&nbsp;&lt; 0,05). Além disso, a contagem de células probióticas viáveis ​​na polpa fermentada foram de 5,72 x10</span><span style="font-weight: 400;">10</span><span style="font-weight: 400;"> UFC/mL, 5,31 x10</span><span style="font-weight: 400;">10</span><span style="font-weight: 400;"> UFC/mL, 4,89 x10</span><span style="font-weight: 400;">10</span><span style="font-weight: 400;"> UFC/mL e 3,26 x10</span><span style="font-weight: 400;">10</span><span style="font-weight: 400;"> UFC/mL para as concentrações de 0,5, 1, 2 e 3% de inulina, respectivamente (p &lt; 0,05). Esses resultados obtidos foram satisfatórios, uma vez que foram superiores ao mínimo estabelecido pela legislação brasileira, para que seja considerado um produto probiótico. Portanto, a polpa de kiwi fermentada é uma alternativa de produto viável para a introdução de ingredientes funcionais como os probióticos, e o uso de 0,5% de inulina é a concentração mais adequadas para obter polpa de kiwi com maiores características bioativas e maior concentração celular viável.</span></p> 2022-12-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/2618 Ocorrência de Esporos Bacterianos em Pães Artesanais Comercializados em Cuiabá – Mato Grosso 2022-12-14T18:36:13+00:00 Helen Cristine Leimann Winter leimann.helen@gmail.com Vinicius de Almeida Vieira valmeida@gmail.com Natália Marjorie Lazaron de Morais natalia.laz@hotmail.com Thamara Larissa de Jesus Furtado thamara.furtado@gmail.com Daniel Oster Ritter daniel.ritter@ifmt.edu.br Marilu Lanzarin marilu.lazanrin@ifmt.edu.br <p><span style="font-weight: 400;">Os pães fazem parte do dia a dia da população e apresentam elevada aceitabilidade, com características intrínsecas ideais para o desenvolvimento de microrganismos, sendo necessário controle de produção e adição de aditivos pela indústria de alimentos. Tem-se observado que os consumidores estão optando cada vez mais por produtos artesanais, mas por vezes podem não possuir controle rigoroso de produção e assim serem mais susceptíveis a multiplicação microbiana. A principal fonte de contaminação de pães por microrganismos é pela matéria prima, a farinha de trigo, já que esta pode ser fonte de esporos. Bactérias do gênero </span><em><span style="font-weight: 400;">Bacillus</span></em><span style="font-weight: 400;"> são as principais formadoras de esporos em pães e podem causar o </span><em><span style="font-weight: 400;">Rope Spoilage</span></em><span style="font-weight: 400;">, uma deterioração bacteriana que inicia com odor frutado desagradável seguido pela degradação enzimática do miolo que se torna pegajoso. Levando em consideração a influência do </span><em><span style="font-weight: 400;">Rope Spoilage</span></em><span style="font-weight: 400;"> em produtos de panificação, a pesquisa teve como objetivo verificar a ocorrência de esporos bacterianos em pães artesanais comercializados em Cuiabá, Mato Grosso. Foram obtidas 30 amostras de pão artesanal do tipo baguete de três padarias distintas, sendo 10 amostras de cada estabelecimento. As amostras foram encaminhadas para o Laboratório de Microbiologia de Alimentos para análise de detecção do </span><em><span style="font-weight: 400;">Rope Spoilage</span></em><span style="font-weight: 400;">, conforme metodologia proposta por Pepe e colaboradores (2003) e Rumeus e Turtoi (2020). As amostras analisadas não apresentaram alterações causadas pelo </span><em><span style="font-weight: 400;">Rope Spoilage</span></em><span style="font-weight: 400;">, sugerindo possivelmente que as farinhas continham agentes de conservação. Outras justificativas para a ausência da alteração são: possível adição de redutores de pH, tempo de prateleira do produto, alterações na elaboração do produto como congelamento das massas antes assá-las, situação informada por um dos locais de coleta. Conclui-se dessa forma que muitos fatores influenciam na presença de esporos em pães e nas alterações relacionadas ao seu desenvolvimento, sendo necessário avaliar ou controlar todos esses fatores na análise em questão.</span></p> 2022-12-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3410 Ação antimicrobiana de Lactobacillus spp. frente a patógenos Gram-positivos de origem alimentar 2022-12-16T13:59:59+00:00 Jaqueline Milagres de Almeida jaquelinemilagresdealmeida@hotmail.com Juliana Takahashi Maffei julianatakahashimaffei@gmail.com Fernando Nogueira Souza nogueirasouza@yahoo.com.br Clarice Gebara Muraro Serrate Cordeiro Tenório claricegebara@ufg.br Renata Teixeira Pfrimer renata.pfrimer@hotmail.com Lucyana Vieira Costa lucyanazootec@gmail.com Nathalia Cristina Cirone Silva ncirone@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">As bactérias do ácido láctico (BALs) despertam grande interesse devido às suas propriedades<br>tecnológicas, probióticas, fermentativas e por produzirem antimicrobianos como as<br>bacteriocinas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito antimicrobiano exercido<br>pelos </span><span class="fontstyle2">Lactobacillus </span><span class="fontstyle0">spp. contra a </span><span class="fontstyle2">Staphylococcus aureus </span><span class="fontstyle0">ATCC25923 e </span><span class="fontstyle2">Listeria monocitogenes<br></span><span class="fontstyle0">ATCC7644. As cepas foram isoladas de leite de vacas com mastite e saudáveis, sendo 25 cepas<br>identificadas como </span><span class="fontstyle2">Lactobacillus paracasei </span><span class="fontstyle0">(n=4), </span><span class="fontstyle2">Lactobacillus plantarum </span><span class="fontstyle0">(n=7),<br></span><span class="fontstyle2">Lactobacillus rhamnosus </span><span class="fontstyle0">(n=11), </span><span class="fontstyle2">Lactobacillus zeae </span><span class="fontstyle0">(n=1), </span><span class="fontstyle2">Lactobacillus pentosus </span><span class="fontstyle0">(n=1) e<br></span><span class="fontstyle2">Lactobacillus fermentum </span><span class="fontstyle0">(n=1). Para a análise de ação antimicrobiana, os patógenos foram<br>padronizados na escala 0,5 de McFarland e espalhados na superfície de uma placa contendo<br>ágar Mueller Hinton. Em seguida, foram feitos poços no ágar com o auxílio de uma ponteira<br>estéril onde foram inseridos 50 µL da suspensão de BAL, a suspensão foi preparada a partir de<br>uma concentração 1x10</span><span class="fontstyle0">4 </span><span class="fontstyle0">UFC.mL</span><span class="fontstyle0">-1 </span><span class="fontstyle0">de cada cepa </span><span class="fontstyle2">Lactobacillus </span><span class="fontstyle0">spp. que foi cultivada em caldo<br>MRS a 36 °C por 24h. As placas foram incubadas a 36 °C por 24h e após este período foram<br>medidos os halos de inibição dos patógenos ao redor dos poços contendo BAL. Para </span><span class="fontstyle2">S. aureus</span><span class="fontstyle0">,<br>40% das cepas apresentaram halos de inibição entre 14 e 19 mm, 48% entre 8 e 13 mm e 12%<br>não exerceram efeito inibitório sendo que, </span><span class="fontstyle2">L</span><span class="fontstyle0">. </span><span class="fontstyle2">paracasei </span><span class="fontstyle0">e </span><span class="fontstyle2">L</span><span class="fontstyle0">. </span><span class="fontstyle2">rhamnosus </span><span class="fontstyle0">desempenharam melhor<br>papel de inibição. Já para </span><span class="fontstyle2">L. monocitogenes</span><span class="fontstyle0">, 16% das suspensões formaram halos entre 13 e 18<br>mm, 20% entre 11 e 12 mm e 64% não exerceram papel de inibição e dentre as principais delas<br>estão </span><span class="fontstyle2">L</span><span class="fontstyle0">. </span><span class="fontstyle2">plantarum </span><span class="fontstyle0">e </span><span class="fontstyle2">L</span><span class="fontstyle0">. </span><span class="fontstyle2">rhamnosus</span><span class="fontstyle0">. Com base nos resultados, é possível concluir que </span><span class="fontstyle2">S. aureus<br></span><span class="fontstyle0">foimais sensível que </span><span class="fontstyle2">L. monocitogenes</span><span class="fontstyle0">. De maneira geral </span><span class="fontstyle2">L</span><span class="fontstyle0">. </span><span class="fontstyle2">paracasei</span><span class="fontstyle0">, </span><span class="fontstyle2">L</span><span class="fontstyle0">. </span><span class="fontstyle2">plantarum </span><span class="fontstyle0">e </span><span class="fontstyle2">L</span><span class="fontstyle0">.<br></span><span class="fontstyle2">rhamnosus </span><span class="fontstyle0">desempenharam melhor efeito inibitório contra os patógenos testados neste estudo.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3415 Ação antimicrobiana de Enterococcus spp. isolados do leite de vacas saudáveis e com mastite frente bactérias patogênicas Gram-negativas 2022-12-16T14:13:15+00:00 Juliana Takahashi Maffei julianatakahashimaffei@gmail.com Jaqueline Milagres de Almeida jaquelinemilagresdealmeida@hotmail.com Monica Correia Gonçalves mnygoncalves@gmail.com Cíntia Silva Minafra e Rezende cintiaminafra@gmail.com Andressa Gonçalves de Santana andressasparrow@gmail.com Silla Esse Araújo Dantas sillaesse@gmail.com Nathalia Cristina Cirone Silva Nathalia Cristina Cirone Silva ncirone@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">Os enterococos são bactérias ácido lácticas que compõem parte da microbiota do leite, além de<br>serem encontradas também no trato intestinal de humanos e animais, água, solo, vegetais e<br>comidas derivadas de animais. São patógenos oportunistas, gram-positivos, catalase-negativa e<br>anaeróbios facultativos. As bactérias ácido lácticas (BAL) são conhecidas por produzirem<br>bacteriocinas. O objetivo foi isolar cepas de </span><span class="fontstyle2">Enterococcus </span><span class="fontstyle0">spp. e testá-las para conferir ação<br>antimicrobiana frente à </span><span class="fontstyle2">Escherichia coli </span><span class="fontstyle0">ATCC 25922 e </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">Typhimurium ATCC<br>14028. Foram isoladas cepas de BAL obtidas a partir do leite cru em meio MRS ágar, nestas<br>realizamos os testes de Gram e catalase e, as quais apresentaram características de BAL, foram<br>identificadas por MALDI-TOF. Destas cepas, 29 foram caracterizadas como </span><span class="fontstyle2">Enterococcus<br></span><span class="fontstyle0">spp., sendo 21 isolados de vacas saudáveis, 6 com mastite subclínica e 2 com mastite clínica.<br>As espécies observadas foram: </span><span class="fontstyle2">E. durans </span><span class="fontstyle0">(48,28%), </span><span class="fontstyle2">E. hirae </span><span class="fontstyle0">(17,24%), </span><span class="fontstyle2">E. casseliflavus<br></span><span class="fontstyle0">(10,35%), </span><span class="fontstyle2">E. faecium </span><span class="fontstyle0">(10,35%), </span><span class="fontstyle2">E. mundtii </span><span class="fontstyle0">(6,90%), </span><span class="fontstyle2">E. faecalis </span><span class="fontstyle0">e </span><span class="fontstyle2">E. devriesei </span><span class="fontstyle0">(3,45%). Os<br>enterococos foram inoculados em caldo MRS e incubados a 36 °C/ 24 h, padronizados na escala<br>McFarland 0.5 e inoculado 1 ml em 9 ml de um novo caldo MRS (36 °C/ 24 h), a partir deste<br>crescimento, foram inoculados 50 µl no poço feito em ágar Mueller-Hinton inoculado com o<br>patógeno. As placas se mantiverem a 36 °C por 24 h e então foi realizada a medição dos halos<br>de inibição. Para a </span><span class="fontstyle2">Salmonella</span><span class="fontstyle0">, 24,14% das cepas apresentaram ação antimicrobiana notável<br>(média= 15,7 mm), enquanto para </span><span class="fontstyle2">E. coli</span><span class="fontstyle0">, 34,48% apresentaram ação antimicrobiana notável<br>(média= 12,2 mm). Das 29 cepas, apenas 3 (10,35%) apresentaram ação contra os dois</span><br><span class="fontstyle0">patógenos (com halo maior que 10 mm), enquanto 15 cepas (51,72%) não apresentaram<br>nenhuma ação para ambos. A espécie </span><span class="fontstyle2">Enterococcus durans </span><span class="fontstyle0">teve maior número de cepas com<br>atividade antimicrobiana contra os patógenos gram-negativos.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3428 Atividade antibacteriana de kombuchas comerciais 2022-12-16T17:14:24+00:00 Jeniffer Miranda jenifferfm@id.uff.br Fabrício Freitas Fernandes fabsff@yahoo.com.br Adriene Ribeiro Lima adrienelima@id.uff.br <p><span class="fontstyle0">Conhecida popularmente por suas potenciais propriedades terapêuticas, o consumo e,<br>consequentemente, a produção e comercialização de kombucha tem se difundindo e aumentado<br>significativamente no mundo, em especial no Brasil. Levemente ácida e carbonatada, a<br>kombucha é produzida de forma tradicional a partir da fermentação do chá preto ou verde por<br>uma cultura simbiótica de bactérias e leveduras, conhecida como SCOBY. No entanto, a adição<br>de outros ingredientes para sua saborização ou a utilização de diferentes substratos tem se<br>tornado uma prática muito comum. Este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade<br>antibacteriana de kombuchas produzidas e comercializadas no Brasil. As análises foram<br>realizadas em duas kombuchas comerciais não alcoólicas, de mesma marca, sendo uma delas<br>saborizada com maracujá (KM) e a outra com limão siciliano (KS). Foram mensurados pH e<br>teor de sólidos solúveis (ºBrix), e avaliada a atividade antibacteriana contra </span><span class="fontstyle2">Listeria<br>monocytogenes </span><span class="fontstyle0">(CLIST2194) e </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">Typhimurium (IOC 190) pelo método de<br>microdiluição em placa. Uma solução de etanol a 0,5%, mesma concentração informada no<br>rótulo de ambas kombuchas, foi elaborada para avaliar se essa nesta concentração o etanol<br>poderia apresentaria ação antibacteriana. Ambas kombuchas apresentaram pH de 3,0, e teor de<br>sólidos solúveis de 3,5º e 3,4º Brix para KS e KM, respectivamente. Com relação a atividade<br>antimicrobiana KS e KM exibiram apenas atividade bacteriostática contra as duas bactérias<br>testadas, com concentração inibitória mínima de 500 µL/mL. A solução etanólica a 0,5% não<br>apresentou atividade antibacteriana. A atividade antimicrobiana de kombuchas já foi relatada<br>por diversos estudos. A bebida é conhecida por suas propriedades antimicrobianas contra vários<br>microrganismos patogênicos. Muitos compostos químicos, como ácidos orgânicos,<br>bacteriocinas, proteínas, enzimas, polifenóis e seus derivados, presentes no substrato ou<br>produzidos durante o período de fermentação, podem estar associados com a sua atividade<br>antimicrobiana.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3456 Resistência antimicrobiana em cepas de Escherichia coli isoladas de moluscos bivalves cultivados em Santa Catarina 2022-12-17T20:00:43+00:00 Natália Moraes da Silva nataliaamoraees@gmail.com Marcel Afonso Provenzi provenzi.marcel@gmail.com Maria Luiza Vaccaro Zancan mlvzancan@gmail.com Marília Miotto mariliamiotto@gmail.com <p><span class="fontstyle0">A Resistência aos Antimicrobianos (RAM) é considerada pela Organização Mundial<br>da Saúde (OMS) uma das maiores ameaças à saúde, segurança dos alimentos, desenvolvimento<br>e economia mundial. O estado de Santa Catarina é o maior produtor de moluscos bivalves no<br>Brasil. A água nas áreas de produção de moluscos bivalves é considerada veículo de<br>transmissão de importantes patógenos zoonóticos, dentre eles, a bactéria </span><span class="fontstyle2">Escherichia coli. </span><span class="fontstyle0">O<br>objetivo do estudo foi avaliar a ocorrência de RAM em cepas de </span><span class="fontstyle2">E. coli </span><span class="fontstyle0">isoladas de moluscos<br>bivalves cultivados em Santa Catarina. Foram analisados 37 isolados de </span><span class="fontstyle2">E. coli </span><span class="fontstyle0">provenientes de<br>mexilhões e ostras. A contagem de </span><span class="fontstyle2">E. coli </span><span class="fontstyle0">foi realizada de acordo com o método ISO 16649-3.<br>Colônias típicas foram testadas frente a 15 antimicrobianos: Ácido nalidíxico (30 µg),<br>amoxicilina + ácido clavulânico (20+10 µg), ampicilina (10 µg), azitromicina (15 µg),<br>aztreonam (30 µg), cefepime (30 µg), cefotaxima (5 µg), ceftazidima (10 µg), ciprofloxacino<br>(5 µg), cloranfenicol (30 µg), gentamicina (10 µg), meropenem (10 µg), sulfametoxazoltrimetoprim (23,75+1,25 µg), tetraciclina (30 µg) e tigeciclina (15 µg). A sensibilidade aos<br>antimicrobianos foi testada pelo método de difusão disco em ágar Mueller-Hinton de acordo<br>com as recomendações do </span><span class="fontstyle2">Clinical and Laboratory Standards Institute </span><span class="fontstyle0">(CLSI) e do </span><span class="fontstyle2">Brazilian<br>Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing </span><span class="fontstyle0">(BRCast). Do total de isolados analisados<br>51,4% (n = 19) apresentaram resistência a pelo menos um dos antimicrobianos testados, sendo<br>que 13,5% (n=5) foram classificados como MDR (multirresistentes). Dentre os antimicrobianos<br>testados, os isolados apresentaram maior resistência à gentamicina (27%; n=10) e maior<br>sensibilidade ao cloranfenicol (100%; n=37). Os dados apresentados são resultados</span><br><span class="fontstyle0">preliminares de um estudo em desenvolvimento que pretende ser o primeiro no controle e<br>prevenção de RAM utilizando moluscos bivalves.</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3458 Emprego de métodos convencionais e moleculares para determinação da qualidade e segurança microbiológica de hortaliças minimamente processadas 2022-12-17T20:07:00+00:00 Samuel Ferreira Maciel samuel.samfer06@usp.br Isabela Santos isabela_santos@usp.br Nicolle Padovani nicolle.padovani@usp.br Daniele Fernanda Maffei danielemaffei@usp.br <p><span class="fontstyle0">As hortaliças minimamente processadas (HMP) proporcionam praticidade aos<br>consumidores e tem ganhado cada vez mais espaço nos lares e estabelecimentos que utilizam<br>vegetais frescos em suas preparações. São geralmente comercializadas prontas para o consumo,<br>podendo representar riscos à saúde dos consumidores, caso estejam contaminadas. Este estudo<br>teve como objetivo empregar métodos convencionais e moleculares para avaliar a qualidade e<br>a segurança microbiológica HMP, por meio da enumeração de microrganismos indicadores de<br>higiene e da pesquisa de </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">spp., a fim de verificar se sua qualidade microbiológica<br>atende a legislação vigente. Um total de 50 amostras foram coletadas em supermercados<br>localizados no município de Piracicaba/SP. Estas foram submetidas à enumeração de<br>coliformes totais e </span><span class="fontstyle2">Escherichia coli </span><span class="fontstyle0">pelo método do Número Mais Provável (NMP) e pesquisa<br>de </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">empregando método de cultivo convencional (ISO 6579-1:2017) e molecular<br>(PCR a partir do DNA extraído das amostras de HMP pré-enriquecidas). Todas as amostras<br>foram positivas para coliformes totais (média de 3,0±0,5 log NMP/g), enquanto 15 (30%) foram<br>positivas para </span><span class="fontstyle2">E. coli </span><span class="fontstyle0">(média de 2,0±0,8 log NMP/g), das quais seis (12%) apresentaram<br>contagens &gt;2 logs (limite estabelecido pela legislação vigente para esse tipo de produto).<br></span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">foi detectada em apenas uma amostra (salada campestre) por ambos os métodos<br>empregados, tendo sido identificada como </span><span class="fontstyle2">Salmonella enterica </span><span class="fontstyle0">subsp. </span><span class="fontstyle2">enterica </span><span class="fontstyle0">por<br>sequenciamento de Sanger, com similaridade (&gt;99%) para o sorovar Typhimurium. Embora a<br>maioria das amostras esteja de acordo com os limites estabelecidos pela legislação vigente (&lt;2<br>logs para </span><span class="fontstyle2">E. coli </span><span class="fontstyle0">e ausência de </span><span class="fontstyle2">Salmonella</span><span class="fontstyle0">/25 g), a ocorrência de </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">em uma amostra<br>e contagens altas de </span><span class="fontstyle2">E. coli </span><span class="fontstyle0">em seis indicam falhas de higiene durante o processamento desses<br>produtos, representando riscos à saúde dos consumidores.</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3463 Estudo do efeito sinérgico dos óleos essenciais de açafrão e noz moscada frente Escherichia coli e Salmonella sp 2022-12-17T20:27:27+00:00 Paula Fredericci Ribeiro Romeiro p186502@dac.unicamp.br Alessandra Silva Coelho ascoelho@unicamp.br Giovana Rueda Barboza gigirueda@yahoo.com.br Jaqueline Milagres de Almeida jaquelinemilagresdealmeida@hotmail.com Nathalia Cristina Cirone Silva ncirone@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">O uso de preservantes naturais em alimentos é cada vez uma alternativa mais atrativa<br>aos consumidores e os óleos essenciais têm sido bastante estudados. Foi realizado o estudo do<br>efeito sinérgico dos óleos essenciais de noz moscada e açafrão, frente aos Gram-negativos<br></span><span class="fontstyle2">Escherichia coli </span><span class="fontstyle0">e </span><span class="fontstyle2">Salmonella</span><span class="fontstyle0">, a partir da avaliação da ação antimicrobiana dos óleos,<br>individualmente, partindo-se da análise da Concentração Inibitória Mínima (CIM). O<br>sinergismo foi feito </span><span class="fontstyle0">através de </span><span class="fontstyle0">combinações binárias entre os dois óleos (5% de cada). Foram<br>utilizadas 3 cepas de cada microrganismo e foi calculada a média e desvio padrão das CIMs.<br>Para </span><span class="fontstyle2">E. coli</span><span class="fontstyle0">, a média das CIMs foi 23,47 mg (</span><span class="fontstyle3">±</span><span class="fontstyle0">15,36) para o óleo de noz moscada, e para o<br>óleo de açafrão, nenhuma concentração de óleo usada foi capaz de inibir a bactéria (CIM &gt;10%<br>de óleo, correspondente à 41,05 mg). Para os dois óleos combinados, a média das CIMs foi de<br>38,34 mg (</span><span class="fontstyle3">± </span><span class="fontstyle0">3,98), sendo 18,99 mg referente ao óleo de noz moscada e 19,35mg referente ao<br>óleo de açafrão. Já para </span><span class="fontstyle2">Salmonella</span><span class="fontstyle0">, a médias das CIMs foi 21,23 mg (</span><span class="fontstyle3">±</span><span class="fontstyle0">16,54) para o óleo de<br>noz moscada, e para o óleo de açafrão, as CIMs foram 41,05 mg em todos os casos. A<br>combinação dos óleos resultou na média das CIMs de 38,34 mg (</span><span class="fontstyle3">± </span><span class="fontstyle0">3,98), sendo que as<br>proporções de cada óleo foram as mesmas do caso com </span><span class="fontstyle2">E.coli</span><span class="fontstyle0">. Dessa forma, nota-se que o efeito<br>sinérgico obtido frente à </span><span class="fontstyle2">E. coli </span><span class="fontstyle0">e </span><span class="fontstyle2">Salmonella</span><span class="fontstyle0">, diminuiu a quantidade de cada óleo utilizado,</span><br><span class="fontstyle0">sendo mais efetivo individualmente. Assim, o óleo de noz moscada pode ser considerado uma<br>alternativa, e para o açafrão, a combinação de óleos se faz necessária.</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3469 Qualidade e segurança microbiológica de hortaliças convencionais, orgânicas e minimamente processadas 2022-12-17T21:00:59+00:00 Isabela Santos isabela_santos@usp.br Nicolle Padovani nicolle.padovani@usp.br Daniele Fernanda Maffei danielemaffei@usp.br <p><span class="fontstyle0">O consumo de hortaliças é incentivado em todo o mundo, pois proporcionam benefícios<br>à saúde. No entanto, dados epidemiológicos em diversos países apontam aumento no número<br>de surtos alimentares associados ao consumo de hortaliças. A contaminação destas pode ocorrer<br>ao longo da cadeia produtiva, influenciada por práticas de cultivo e falhas de higiene durante o<br>processamento. Como parte de um projeto sobre a diversidade microbiana e os riscos<br>microbiológicos associados ao consumo de hortaliças, este trabalho teve como objetivo reportar<br>dados sobre a qualidade e segurança microbiológica de hortaliças convencionais (CON),<br>orgânicas (ORG) e minimamente processadas (MP). Um total de 105 amostras (35 de cada<br>grupo) foram adquiridas no município de Piracicaba/SP e submetidas à enumeração de bactérias<br>mesófilas, Enterobacteriaceae, coliformes totais e </span><span class="fontstyle2">Escherichia coli</span><span class="fontstyle0">, além da pesquisa de<br></span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">spp. As contagens médias para hortaliças CON, ORG e MP, respectivamente,<br>foram: bactérias mesófilas (6,2±0,9, 6,6±0,6, e 6,6±1,2 log UFC/g), Enterobacteriaceae<br>(5,3±0,8, 5,9±0,7 e 5,3±0,8 log UFC/g) e coliformes totais (2,7±0,6, 2,8±0,5 e 2,6±0,7 log<br>NMP/g). </span><span class="fontstyle2">E. coli </span><span class="fontstyle0">foi detectada em 21, 15 e 13 amostras CON, ORG e MP, com contagens médias<br>de 1,4±0,9, 1,2±0,6 e 0,9±0,8 log NMP/g, respectivamente. Dentre estas, 12 (6 CON, 2 ORG e<br>4 MP) apresentaram contagens acima do limite estabelecido pela legislação vigente (2 e 1 log<br>para hortaliças </span><span class="fontstyle2">in natura </span><span class="fontstyle0">e processadas, respectivamente). </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">foi detectada em três<br>amostras CON e três MP, estando também em desacordo com o padrão estabelecido (ausência<br>em 25 g). Apenas as populações de Enterobacteriaceae diferiram significativamente, com<br>maiores contagens nas hortaliças ORG em relação as demais (p = 0,004). A presença de<br></span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">e contagens de </span><span class="fontstyle2">E. coli </span><span class="fontstyle0">acima do limite estabelecido em algumas amostras, indicam<br>qualidade microbiológica insatisfatória e riscos à saúde dos consumidores.</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3471 Avaliação das condições higiênico-sanitárias e qualidade microbiológica de produtos fatiados comercializados em São Paulo 2022-12-17T21:07:59+00:00 Dhuelly Kelly Almeida Andrade dhuelly@usp.br Bernadette Gombossy bfranco@usp.br Daniele Fernanda Maffei danielemaffei@usp.br Jéssica de Aragão Freire Ferreira Finger jessicaaragao@usp.br <p><span class="fontstyle0">O comércio de produtos de origem animal prontos para o consumo (incluindo os frios)<br>é amplamente difundido no Brasil. Embora sejam comercializados em peças inteiras, é comum<br>a venda desses produtos fatiados, o que aumenta o risco de contaminação. Este trabalho teve<br>como objetivo avaliar as práticas de higiene, manipulação, armazenamento, distribuição e a<br>qualidade microbiológica de produtos fatiados prontos para o consumo comercializados em São<br>Paulo/SP. Para isso, foi aplicado em sete supermercados um questionário composto por 54<br>questões abordando as condições higiênico-sanitárias da área de processamento dos frios,<br>aspectos relacionados aos funcionários, bem como as práticas de manipulação, armazenamento<br>e distribuição dos produtos. Além disso, 35 amostras de frios (5 por estabelecimento) foram<br>submetidas a análises microbiológicas para determinação das populações de bactérias<br>mesófilas, Enterobacteriaceae, coliformes totais e </span><span class="fontstyle2">Escherichia coli</span><span class="fontstyle0">. Foram identificadas<br>inadequações nos sete estabelecimentos visitados: 42,8% na área de processamento (instalações<br>físicas), 57,1% nos equipamentos (falhas na higienização), 42,8% relacionado aos funcionários<br>(hábitos de higiene) e 14,9% nas práticas operacionais (falhas de higiene durante a<br>manipulação, armazenamento e/ou distribuição). A temperatura de armazenamento dos frios<br>também foi registrada: nos balcões de exposição variou de 4,1 a 7,2 °C e na superfície dos<br>produtos fatiados variou de 4,1 a 6,8 °C. Quanto aos resultados microbiológicos, as médias de<br>contagens obtidas foram: bactérias mesófilas (4,3±1,3 log UFC/g), Enterobacteriaceae (3,4±0,6<br>log UFC/g) e coliformes totais (1,7±0,8 log NMP/g). </span><span class="fontstyle2">E. coli </span><span class="fontstyle0">foi detectada em 7 (20%) amostras<br>provenientes de cinco estabelecimentos, com média de contagem de 1,2±0,8 log NMP/g. Não<br>se observou associação entre o nível de irregularidades identificadas nos estabelecimentos e a<br>qualidade microbiológica dos produtos comercializados. Os resultados obtidos revelam a<br>necessidade de ações corretivas para as irregularidades identificadas, de forma a garantir a</span><br><span class="fontstyle0">qualidade durante o processamento dos produtos e, consequentemente, a segurança dos<br>consumidores.</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3482 Melhoria da qualidade sensorial de café por fermentação anaeróbia auto-induzida com levedura 2022-12-18T23:49:01+00:00 Denes do Rosario deneskaic@gmail.com Yhan Mutz yhan.mutz@gmail.com Karla Vieira vieirakarla@ufop.edu.br Rosane Freitas Schwan rfschwan@gmail.com Patricia Bernardes paticbernardes@yahoo.com.br <p><span class="fontstyle0">Durante o processamento do café, para produção dos grãos que irão dar origem<br>à bebida, ocorre o processo de fermentação. Na fermentação dos frutos do café podem ser<br>usadas leveduras para se obter um produto de melhor qualidade microbiológica e<br>sensorial. A inoculação do café com culturas iniciadoras reduz a multiplicação de fungos<br>filamentosos, potencialmente produtores de micotoxinas e proporciona a formação de<br>compostos químicos que impactam positivamente a bebida café. Café arábica (Catuaí<br>vermelho) e café conilon (K61) foram usados. Cada unidade experimental foi composta<br>de 5kg de café cereja. Os cafés foram acondicionados em baldes de polietileno e<br>adicionados de 200 mL de </span><span class="fontstyle2">Meyerozyma guilliermondii </span><span class="fontstyle0">CCMA 1739 (1 x 10</span><span class="fontstyle0">8 </span><span class="fontstyle0">UFC/mL)<br>ou 200 mL de água potável (fermentação espontânea). Os baldes foram mantidos<br>fechados por 5 dias para fermentação. Posteriormente, os cafés foram secos ao sol até<br>12% de umidade. O experimento foi conduzindo em triplicata. Os cafés foram avaliados<br>sensorialmente pela prova da xícara seguindo o protocolo da </span><span class="fontstyle2">Specialty Coffee Association<br></span><span class="fontstyle0">(café arábica) e da </span><span class="fontstyle2">International Coffee Organization </span><span class="fontstyle0">(café conilon). De acordo com a<br>pontuação total, os cafés arábica fermentação espontânea e fermentação com levedura e,<br>conilon fermentação com levedura foram classificados como especiais (&gt; 80 pontos). Já<br>o café conilon fermentação espontânea foi classificado como “fino”. A levedura utilizada<br>na fermentação dos cafés foi capaz de aumentar a pontuação do café conilon em mais de<br>3 pontos, além de melhorar sua classificação tornando-o café especial. Já para o café<br>arábica tanto a fermentação espontânea quanto a inoculada com levedura obtiveram<br>bebidas classificadas como especiais não sendo observada diferença na pontuação do café<br>inoculado com levedura. </span><span class="fontstyle2">M. guilliermondii </span><span class="fontstyle0">resultou em uma bebida de melhor qualidade<br>e pode ser usada para agregar valor ao café conilon, atendendo ao mercado consumidor<br>de cafés especiais.</span> </p> 2022-12-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3485 Antimicrobial activity of grape pomace extract against Escherichia coli and Staphylococcus aureus 2022-12-19T00:15:17+00:00 Estefani Tavares Jansen estefani_tj@hotmail.com Elder Pacheco da Cruz elderpachecodacruz@gmail.com Laura Martins Fonseca laura_mfonseca@hotmail.com ELIEZER ÁVILA GANDRA gandraea@hotmail.com Alvaro Renato Guerra Dias alvaro.guerradias@gmail.com Elessandra da Rosa Zavareze elessandrad@yahoo.com.br <p><span class="fontstyle0">Several microorganisms, such as bacteria, are capable of contaminating food<br>products. In addition, some bacterial strains can transmit diseases to humans. In front of these<br>issues and allying to the fact that some species of bacteria show resistance to antimicrobial<br>agents of regular use, there is a need to find alternative natural compounds with antimicrobial<br>activity. The anthocyanins have potential to inhibit bacterial growth due to interactions of<br>these compounds with the bacterial cell membrane, which causes damage, altering the<br>selectivity of the membrane, or even the rupture of this structure, resulting in the death of the<br>microorganism. Thus, the objective of the present work was to evaluate the </span><span class="fontstyle2">in vitro<br></span><span class="fontstyle0">antimicrobial activity of grape pomace extract, rich in anthocyanins, against two strains of<br>microorganisms relevant to the food industry, Gram-negative </span><span class="fontstyle2">Escherichia coli </span><span class="fontstyle0">(ATCC 25922)<br>and Gram-positive </span><span class="fontstyle2">Staphylococcus aureus </span><span class="fontstyle0">(ATCC 14458) bacteria. The methodologies of<br>minimum inhibitory concentration (MIC) and minimum bactericidal concentration (MBC)<br>were used. The bacteria were incubated at 37 ºC for 24 h. The results found were MIC equal<br>to 4 and 16 mg.mL</span><span class="fontstyle0">-1 </span><span class="fontstyle0">of extract in relation to </span><span class="fontstyle2">E. coli </span><span class="fontstyle0">and </span><span class="fontstyle2">S. aureus </span><span class="fontstyle0">bacteria, respectively. Also,<br>for MBC a concentration of 16 mg.mL</span><span class="fontstyle0">-1 </span><span class="fontstyle0">of extract showed a bactericidal effect observed<br>against Gram-positive bacteria. There were no MBC observed for </span><span class="fontstyle2">E. coli</span><span class="fontstyle0">. The lower<br>susceptibility occurs because Gram-negative bacteria have a double-layer membrane, making<br>it difficult the interaction and internal diffusion of antimicrobial compounds to this type of<br>bacteria. Thus, the grape pomace extract, rich in anthocyanins, showed bacteriostatic effect,<br>inhibiting the growth of both pathogenic microorganisms evaluated and bactericidal action<br>against </span><span class="fontstyle2">S. aureus</span><span class="fontstyle0">. This fact suggests that the extract has the potential to be employed in the<br>food industry as an antimicrobial agent, in order to preserve and extend the shelf life of food<br>products.</span> </p> 2022-12-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3498 ANÁLISE PRELIMINAR DA EFICÁCIA DE LAVAGEM DO PONTO DE VISTA MICROBIANO DE UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS FABRICADOS COM A TECNOLOGIA DE IMPRESSÃO 3D 2022-12-19T13:17:51+00:00 Elizabeth Cristine Adam Trindade elizabeth.adamtrindade@uqar.ca Elizabeth Cristine Adam Trindade elizabeth.adamtrindade@uqar.ca Malek Ouichka malekouichka96@gmail.com Jean-Sébastien Deschênes jean-sebastien_deschenes@uqar.ca Jean Brousseau jean_brousseau@uqar.ca <p><span class="fontstyle0">A modelagem de deposição fundida é uma tecnologia de impressão 3D, ou<br>seja, FDM (Fused Deposition Modeling), atua como um verdadeiro catalisador no<br>campo doméstico para estimular a inovação no processo de desenvolvimento do<br>produto. Através a FDM é possível realizar a personalização do produto,<br>prototipagem rápida e custo reduzido para utensílios de cozinha, por exemplo.<br>Entretanto, se a peça impressa entrar em contato direto com alimentos, é essencial<br>respeitar as regras de segurança para evitar a proliferação de patógenos. Neste<br>contexto, são realizadas análises microbiológicas nas superfícies de Nylon 66 e PLA<br>para determinar a presença ou ausência de bactérias. Uma salada pronta para comer<br>foi preparada usando técnicas de preparação padrão para se assemelhar o mais<br>próximo possível a um ambiente doméstico. As peças impressas foram colocadas em<br>um recipiente com a salada e deixadas à temperatura ambiente e ao ar livre por 24<br>horas, depois lavadas com água da torneira esterilizada e, em seguida, com água<br>sanitária. As peças foram esfregadas com um cotonete esterilizado a fim de coletar<br>o maior número possível de bactérias que possam estar presentes na superfície.<br>Após cultivar por 24 horas a 37°C, foi feita uma contagem para verificar o<br>crescimento bacteriano nas superfícies dos materiais testados. Com base nos<br>resultados obtidos, a lavagem com água da torneira estéril foi capaz de diminuir o<br>número de bactérias presentes nas placas de Petri das partes PLA e Nylon. Após uma<br>segunda lavagem com água sanitária, houve uma ausência total de crescimento<br>microbiano no ágar TSA para todas as partes. Trabalhos futuros serão necessárias<br>para verificar a eficácia de outros tipos de lavagem, bem como de outros tipos de<br>resíduos orgânicos.</span> </p> 2022-12-19T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3400 Qualidade Higiênico-Sanitária de Queijo Colonial Artesanal de Seara - SC 2022-12-15T20:46:24+00:00 Vanessa Cortina Zanetti vanecortinazanetti@gmail.com Giovanna Koide giovannaa.koide@gmail.com Emanueli Marchesan Maran emanuelimaran@gmail.com Milena Dutra Pierezan mdutra.cta@gmail.com Silvani Verruck silvani.verruck@gmail.com <p>O queijo colonial é um tipo de queijo muito comum nos estados de Santa Catarina e<br>Rio Grande do Sul, produzido a partir do leite cru, com as características de crosta dura, massa<br>macia, amarelada e podendo apresentar olhaduras irregulares. Sabe-se que este tipo de alimento<br>abriga uma complexa comunidade microbiana, além de poder apresentar patógenos causadores<br>de doenças veiculadas por alimentos (DVAs) como Salmonella spp., Staphylococcus aureus,<br>Escherichia coli e Listeria monocytogenes. Com o exposto, o objetivo deste trabalho foi a<br>avaliação da presença dos principais microrganismos patogênicos encontrados em derivados<br>lácteos, em queijo colonial artesanal de Seara – SC. Foram realizadas análises microbiológicas<br>em amostras de queijo com diferentes tempos de maturação (1, 7, 14 e 21 dias), de contagem<br>de E. coli (ISO 16649-2:2001), contagem de Estafilococos coagulase positiva (ISO 6888-<br>1:2016), pesquisa de Salmonella spp. (AOAC 2011-3:2019), e pesquisa de L. monocytogenes<br>(AOAC 2004-2:2019). Os resultados de E. coli apresentaram valores de 3,53, 4,33, 4,92 e 4,53<br>log UFC/g, nos respectivos dias 1, 7, 14 e 21, sendo todos valores superiores ao requerido na<br>legislação (2 log UFC/g), com diferença significativa do resultado apresentado no dia 01, sendo<br>este inferior aos demais dias de maturação. Enquanto isso, os valores de Estafilococos<br>coagulase positiva foram de 3,37, 3,20, &lt;2,00 e 3,12 log UFC/g, nos dias 1, 7, 14 e 21,<br>respectivamente. Com exceção do dia 14, os demais se apresentaram superiores a legislação (3<br>log UFC/g). Salmonella spp. e L. monocytogenes apresentaram-se ausentes em 25 g, estando o<br>resultado adequado a Instrução Normativa 161/22. Os resultados para E. coli e Estafilococos<br>coagulase positiva acima da legislação demonstram a necessidade da melhoria nas boas práticas<br>de fabricação para elaboração do queijo colonial artesanal.</p> 2022-12-15T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3405 Isolamento e identificação de Streptococcus spp. de amostras de leite de vaca saudáveis e com mastite 2022-12-16T12:46:21+00:00 Rafaela Martins Morasi rafaelammorasi@gmail.com <p>A mastite em bovinos é uma das doenças que mais afeta a produção de leite no Brasil,<br>sendo caracterizada como uma inflamação da glândula mamária do animal em resposta<br>à invasão por microrganismos, como Streptococcus spp., sendo Streptococcus<br>agalactiae e Streptococcus uberis, respectivamente, os principais exemplos de agentes<br>contagiosos e ambientais de mastite. O objetivo deste estudo foi identificar a presença<br>de bactérias do gênero Streptococcus a partir de amostras de leite de vaca com mastite<br>(clínica e subclínica) e leites saudáveis de cinco estados brasileiros: São Paulo, Santa<br>Catarina, Goiás, Paraíba e Pará, correlacionando a incidência desta bactéria nos três<br>tipos de amostras de leite. Para cada amostra, 100 uL foram plaqueados em ágar sangue<br>de carneiro (5%) e incubadas a 37ºC/ 24-48 horas. As colônias foram isoladas quanto à<br>morfologia, tamanho, pigmentação e presença de hemólise. Cada isolado foi<br>identificado por provas bioquímicas como coloração de Gram e teste da catalase. A<br>identificação de espécie foi realizada por meio da técnica de MALDI-TOF. De um total<br>de 1468 amostras de leite, foram isoladas 34 (2,3%) cepas confirmadas de<br>Streptococcus, sendo 18 (53%) classificadas como S. agalactiae, dez (29,4%) como S.<br>uberis, cinco (14,7%) como S. dysgalactiae e uma (2,9%) como S. equinus. 18 (53%)<br>cepas de Streptococcus spp. foram isoladas de leites com mastite subclínica, sendo 12<br>(66,7%) da espécie S. agalactiae e seis (33,3%) de S. uberis. 15 (44,1%) cepas foram<br>isoladas de leites com mastite clínica, sendo seis (40%) da espécie S. agalactiae, cinco<br>(33,3%) de S. dysgalactiae e quatro (26,7%) de S. uberis. A única cepa isolada de leite<br>saudável foi classificada como S. equinus. A partir dos resultados obtidos, foi possível<br>confirmar a prevalência das espécies S. agalactiae e S. uberis como as principais<br>responsáveis por desencadear mastite em bovinos de leite no Brasil.</p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3406 Pesquisa de Escherichia coli, Staphylococcus coagulase positivo e Salmonella sp. em molhos artesanais comercializados em lanchonetes na cidade de Mossoró, Rio Grande do Norte 2022-12-16T12:54:14+00:00 Francisco Sérvulo de Oliveira Carvalho fservulo.ocarvalho@gmail.com Bárbara Jéssica Pinto Costa barbaracosta13p@gmail.com Daniela Thaise Fernandes Nacimento da Silva dani.nacimento13@gmail.com Ryllare Cristina Silva Costa ryllare.sc@gmail.com Bruno Sueliton dos Santos brunosantosnutri@gmail.com Ana Carla Diógenes Suassuna Bezerra anacarla@ufersa.edu.br Karoline Mikaelle de Paiva Soares karolinesoares@ufersa.edu.com <p>A Organização Mundial de Saúde aponta que a maior parte dos casos de<br>doenças de origem alimentar são associados à presença de micro-organismos<br>patogênicos, que estão ligados diretamente ao descuido higiênico-sanitário dos<br>manipuladores, das técnicas inadequadas empregadas, como também do<br>processamento de alimentos e a forma que são armazenados. Com isso, este estudo<br>objetivou pesquisar a presença Escherichia coli, Staphylococcus coagulase positivo<br>e Salmonella sp. em molhos artesanais comercializados em lanchonetes na cidade<br>de Mossoró, Rio Grande do Norte. Foram visitados sete estabelecimentos<br>espalhados na cidade, onde foram coletadas nove amostras de molhos, perfazendo<br>um total de 63 amostras. Essas foram transportadas ao laboratório, onde foram<br>submetidas a análises microbiológicas de pesquisa de Escherichia coli; detecção de<br>Staphylococcus coagulase positivo e pesquisa de Salmonella sp. Realizaram-se<br>avaliações aos dias 0, 3 e 6 sob estocagem em refrigeração. Como resultados,<br>verificou-se a presença de E. Coli em quatro dos sete estabelecimentos avaliados<br>com uma média percentual de 68,23% entra as amostras analisadas destes<br>estabelecimentos. Já os resultados encontrados nas avaliações de Staphylococcus<br>coagulase positivo, detectou-se presença desse micro-organismo em três<br>estabelecimentos, com média aritmética de 6,6 log10 UFC g-1. Nenhum<br>estabelecimento mostrou resultado positivo nos testes realizados para avaliação<br>de Salmonella sp. Dessa forma, os resultados encontrados demostram a<br>necessidade de fiscalização regular nos estabelecimentos comerciais de alimentos,<br>a fim de garantir a inocuidade e qualidade dos alimentos comercializados,<br>preservando a saúde pública, tendo em vista que a presença dos micro-organismos<br>detectados podem sugerir riscos a doenças transmitidas por alimentos.</p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3408 ANÁLISE PARASITOLOGICA E PESQUISA DE SALMONELLA DE QUEIJOS DE COALHO EMBALADOS A VÁCUO COMERCIALIZADOS EM SUPERMERCADOS 2022-12-16T13:48:39+00:00 Bruno Sueliton dos Santos brunosantosnutri@gmail.com Paulo de Tarso de Paula Santiago Filho pfsantiago33@gmail.com Renata Cristina Borges da Silva Macedo renata.bsmacedo@gmail.com Ryllare Cristina Silva Costa ryllare.sc@gmail.com Daniela Thaise Fernandes Nacimento da Silva dani.nacimento13@gmail.com Francisco Sérvulo de Oliveira Carvalho fservulo.ocarvalho@gmail.com Ana Carla Bezerra anacarla@ufersa.edu.com Karoline Mikaelle de Paiva Soares karolinesoares@ufersa.edu.com <p><span class="fontstyle0">O queijo de coalho é um produto muito apreciado pelas suas características sensoriais<br>e nutricionais. É fundamental que esse produto seja produzido com cuidados higiênico<br>sanitários adequados para que sua inocuidade seja garantida. Dessa forma, o objetivo desse<br>trabalho foi avaliar a qualidade parasitológica e a presença de </span><span class="fontstyle2">Salmonella ssp</span><span class="fontstyle0">. de amostras de<br>queijo de coalho embalados a vácuo, comercializados de forma refrigerada em supermercados<br>de Mossoró-RN. Para tanto, foram coletadas 12 peças de aproximadamente 500g de forma</span><br><span class="fontstyle0">aleatória. Essas foram acondicionadas em caixas isotérmicas e transportadas ao laboratório,<br>onde realizaram-se análises parasitológicas e análise para detecção de </span><span class="fontstyle2">Salmonella ssp</span><span class="fontstyle0">. A<br>pesquisa de </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">ssp. seguiu a metodologia da instrução normativa nº 62/ 2003 do<br>Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Para a análise de parasitas, pesou-se 100<br>g de cada amostra de queijo tipo coalho em recipientes plásticos, adicionando 250 mL de água<br>destilada, para homogeneização manual para lavagem da superfície do queijo. O líquido da<br>lavagem foi tamisado e acondicionado em cálices de sedimentação de 250 mL, onde<br>permaneceu em repouso por 30 minutos, para sedimentação espontânea. Após sedimentação, o<br>líquido sobrenadante foi desprezado, e adicionado mais 250 mL de água destilada e<br>permanência em repouso de 30 minutos. Posteriormente, o sobrenadante foi desprezado e o<br>sedimento analisado em triplicata através de lâmina corada com lugol. A análise microscópica<br>foi executada utilizando objetivas de 10 e 40 X para pesquisa de ovos ou larvas de helmintos.<br>Como resultados, verificou-se ausência de parasitas e de </span><span class="fontstyle2">Salmonella spp </span><span class="fontstyle0">em 100% (12/12) das<br>amostras analisadas. Assim, concluiu-se que os queijos de coalho embalados a vácuo e<br>comercializados em supermercados em condições de refrigeração apresentaram boa qualidade<br>parasitológica e ausência de </span><span class="fontstyle2">Salmonella ssp</span><span class="fontstyle0">., e, portanto, seu consumo, possivelmente, não<br>representa riscos de veiculação dos agentes biológicos avaliados.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3409 Identificação de Estafilococos não-aureus (ENA) isolados de leite de vacas saudáveis e com mastite 2022-12-16T13:53:43+00:00 Bruna Lourenço Crippa lourencobruna@yahoo.com.br Karen Vanessa Munive Núñez karen_vmn@hotmail.com Rafaela Martins Morasi rafaelammorasi@gmail.com Erik Da Silva Pereira erik_sp@outlook.com Fernando Nogueira Souza nogueirasouza@yahoo.com.br Nathalia Cristina Cirone Silva ncirone@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">A mastite em bovinos é uma das doenças que mais gera prejuízos econômicos<br>à cadeia produtiva do leite devido à redução da produção, descarte de leite, abate<br>prematuro e custos com tratamento veterinário. Diversos micro-organismos são<br>responsáveis por causar mastite, porém, as espécies do gênero </span><span class="fontstyle2">Staphylococcus </span><span class="fontstyle0">são um<br>dos principais causadores de mastite. Dentro das espécies que compõe o gênero, os<br>estafilococos não-</span><span class="fontstyle2">aureus </span><span class="fontstyle0">(ENA) têm especial atenção como causadores de mastite,<br>apresentando diversos fatores de virulência e resistência. Sendo assim, o objetivo desse<br>trabalho foi identificar as espécies de ENA isoladas de leite de vacas saudáveis e com<br>mastite. Foram analisadas 1468 amostras de leite de rebanhos de 5 estados produtores de<br>leite do Brasil (São Paulo, Santa Catarina, Paraíba, Pará e Goiás). Em seguida, foram<br>isoladas e caracterizadas 779 cepas de </span><span class="fontstyle2">Staphylococcus </span><span class="fontstyle0">sp., sendo que 467 (60%)<br>apresentaram coagulase positiva e 312 (40%) coagulase negativa. Dentre as 312 possíveis<br>cepas ENA, 131 (42%) foram confirmadas como ENA e tiveram as espécies identificadas<br>por MALDI-TOF. Dentre as cepas restantes, 83 (26,6%) foram identificadas como outras<br>espécies, 36 (11,5%) foram identificadas como estafilococos coagulase positiva e 62<br>(20%) ainda faltam identificar. Foram identificadas 10 espécies diferentes de ENA, dentre<br>elas: </span><span class="fontstyle2">Staphylococcus chromogenes, Staphylococcus haemolyticus, Staphylococcus<br>simulans, Staphylococcus warneri, Staphylococcus caprae, Staphylococcus cohnii,<br>Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus sciuri, Staphylococcus xylosus e<br>Staphylococcus equorum</span><span class="fontstyle0">. Tendo como espécies mais prevalentes </span><span class="fontstyle2">S. chromogenes </span><span class="fontstyle0">(71%)<br>e </span><span class="fontstyle2">S. haemolyticus </span><span class="fontstyle0">(10%). Das 131 espécies identificadas, 69 foram isoladas de vacas com<br>mastite subclínica, 56 de vacas saudáveis e 09 de vacas com mastite clínica. Os resultados<br>desse trabalho corroboram com resultados encontrados na literatura, uma vez que essas<br>espécies identificadas são as principais espécies de ENA encontradas em bovinos. Além</span><br><span class="fontstyle0">disso, confirmam a baixa incidência desses micro-organismos como causadores de<br>mastite clínica e bastante prevalentes em mastite subclínica.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3412 Identificação de Escherichia coli isoladas de amostras de leite de cinco regiões brasileiras 2022-12-16T14:03:48+00:00 Erik Da Silva Pereira erik_sp@outlook.com Bruna Lourenço Crippa lourencobruna@yahoo.com.br Rafaela Martins Morasi rafaelammorasi@gmail.com Andre Thaler Neto andre.thaler@udesc.br Roberto Kappes roberto.kappes@edu.udesc.br Nathalia Cristina Cirone Silva ncirone@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">A mastite é a enfermidade multifatorial e plurietiológica que mais impacta<br>economicamente a pecuária leiteira. Essa doença pode apresentar-se em sua forma clínica<br>e subclínica, sendo a </span><span class="fontstyle2">Escherichia coli </span><span class="fontstyle0">uma das causas mais frequentes de mastite clínica<br>aguda nos bovinos. Assim, o objetivo deste trabalho foi isolar e identificar a </span><span class="fontstyle2">E. coli </span><span class="fontstyle0">em<br>amostras de leite cru de cinco estados brasileiros, visando o uso adequado de<br>antimicrobianos e o melhoramento da qualidade do leite. As amostras de leite cru foram<br>semeadas em ágar MacConkey e incubadas a 37 ºC por 24 horas. As colônias<br>características foram submetidas a provas bioquímicas recomendadas para diferenciação<br>de enterobactérias, como citrato de Simmons, produção de indol, prova de VogesProskauer (VP) e vermelho de metila (VM). Assim, foram classificadas como </span><span class="fontstyle2">E. coli </span><span class="fontstyle0">as<br>linhagens que se apresentaram positivas nas provas de produção de indol e VM e<br>negativas para citrato de Simmons e VP. Foram semeadas 1471 amostras de leite cru<br>provenientes dos estados de Goiás, Pará, Paraíba, São Paulo e Santa Catarina em ágar<br>MacConkey, tendo crescimento de colônias características de </span><span class="fontstyle2">E. coli </span><span class="fontstyle0">em 184 dessas.<br>Após a realização dos testes bioquímicos para identificação do microrganismo, 81 das<br>184 amostras foram positivas para a identificação de </span><span class="fontstyle2">E. coli</span><span class="fontstyle0">. Com relação à identificação<br>por estado, foram positivas 37, 27, 14, 2 e 1 amostras dos estados de Goiás, Pará, São<br>Paulo, Santa Catarina e Paraíba respectivamente. A elevada frequência de </span><span class="fontstyle2">E. coli<br></span><span class="fontstyle0">evidencia a importância do acompanhamento da saúde da glândula mamária, do manejo<br>de ordenha e das condições higiênicas empregadas na obtenção do leite, garantindo assim,<br>uma matéria-prima de boa qualidade ao consumidor.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3413 Qualidade microbiológica de queijos artesanais produzidos no Espírito Santo 2022-12-16T14:06:59+00:00 Letícia Rocha Ferreira ferreira.lr6@gmail.com Jackson Fernandes de Freitas jacksonffreitas@hotmail.com Bruna Tonole bruna.tonole@gmail.com Sarah Helmer de Souza sarah.helmer@hotmail.com Letícia Abreu Simão letticya@hotmail.com PATRÍCIA CAMPOS BERNARDES paticbernardes@gmail.com <p><span class="fontstyle0">Queijos artesanais produzidos no Espírito Santo possuem importância<br>econômica e social na tradição local para famílias rurais capixabas. A avaliação da<br>qualidade microbiológica de queijos artesanais (n=45) produzidos em três regiões do<br>Espírito Santo (Central, Metropolitana e Sul), entre eles queijo tipo Minas (n=33),<br>Puína (n=8), semelhante à ricota e Kasëschimier (n=4), semelhante ao queijo Quark foi<br>realizada a partir da pesquisa de patógenos utilizando placas de Petrifilm</span><span class="fontstyle0">™ </span><span class="fontstyle0">(3M) para<br>contagem de </span><span class="fontstyle2">Staphylococcus aureus</span><span class="fontstyle0">, </span><span class="fontstyle2">Escherichia coli </span><span class="fontstyle0">e pesquisa de </span><span class="fontstyle2">Salmonella</span><span class="fontstyle0">. A<br>interpretação dos resultados baseou-se nos padrões microbiológicos estabelecidos pela<br>IN n° 161/2022 da Anvisa, considerando-se a contagem de </span><span class="fontstyle2">S. aureus </span><span class="fontstyle0">como Estafilococos<br>coagulase positiva. Ao comparar os resultados das contagens de patógenos de todos os<br>queijos, 28,9% das amostras encontram-se em desacordo com a legislação devido a<br>elevada contagem de </span><span class="fontstyle2">S. aureus </span><span class="fontstyle0">e 48,9% pela contagem de </span><span class="fontstyle2">E. coli, </span><span class="fontstyle0">sendo consideradas<br>impróprias para consumo. Nenhuma das amostras de queijos artesanais analisados<br>apresentou contaminação por </span><span class="fontstyle2">Salmonella</span><span class="fontstyle0">. O tipo de processamento do queijo artesanal<br>pode ter interferido na sua qualidade microbiológica. No queijo Puína, que é obtido pela<br>coagulação ácida das proteínas mediante uso de vinagre e aquecimento, 12,5% das<br>amostras foram consideradas impróprias para consumo pela contagem de </span><span class="fontstyle2">E. coli</span><span class="fontstyle0">.<br>Kasëschimier que é coagulado pela acidificação por microbiota natural ou induzida por<br>fermento apresentou 25% das amostras consideradas impróprias para consumo pela<br>elevada contagem de </span><span class="fontstyle2">S. aureus </span><span class="fontstyle0">e 50% pela elevada contagem de </span><span class="fontstyle2">E. coli. </span><span class="fontstyle0">Já os queijos tipo<br>Minas que majoritariamente são produzidos com leite pasteurizado (56%) e em geral não</span><br><span class="fontstyle0">são maturados (71%) apresentaram maior contaminação que os demais queijos por<br></span><span class="fontstyle2">S. aureus </span><span class="fontstyle0">(36,4%) e </span><span class="fontstyle2">E. coli </span><span class="fontstyle0">(57,6%) nas amostras analisadas</span><span class="fontstyle2">. </span><span class="fontstyle0">Os resultados indicam<br>necessidade da capacitação dos produtores em boas práticas agrícolas e de fabricação,<br>visando melhoria da qualidade dos queijos artesanais capixabas.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3418 Pesquisa de Salmonella ssp e Staphylococcus coagulase positivo em ricotas embaladas a vácuo, comercializadas em supermercados 2022-12-16T14:22:46+00:00 Ryllare Cristina Silva Costa ryllare.sc@gmail.com Jeliel Fernandes Lemos jeliellemos@hotmail.com Pedro Fiuza pdrofiuza@gmail.com Bruno Sueliton dos Santos brunosantosnutri@gmail.com Daniela Thaise Fernandes Nacimento da Silva dani.nacimento13@gmail.com Francisco Sérvulo de Oliveira Carvalho fservulo.ocarvalho@gmail.com Karoline Mikaelle de Paiva Soares karolinesoares@ufersa.edu.com <p><span class="fontstyle0">Os queijos são altamente consumidos e produzidos mundialmente. Existe uma<br>grande variedade de queijos com características peculiares, como é o caso da ricota,<br>produzida a partir do soro do leite, sendo, portanto, rica em proteínas do soro, que por sua<br>vez, são reconhecidas pela riqueza em aminoácidos essenciais. O consumo de ricota vem<br>aumentando entre pessoas que buscam uma alimentação equilibrada e menos calórica.<br>Durante o processamento, os queijos passam por diversas etapas que precisam ser realizadas<br>com cuidados sanitários adequados, evitando a contaminação por micro-organismos<br>patogênicos que possam ocasionar doenças transmitidas por alimentos (DTAs), garantindo a<br>inocuidade do produto e a segurança do consumidor. Dessa forma, o objetivo do presente<br>trabalho foi realizar a pesquisa de Salmonella ssp e Staphylococcus coagulase positivo em<br>queijos ricota embalados a vácuo, comercializados em supermercados na forma refrigerada.<br>Para tanto, foram coletadas, aleatoriamente, oito amostras de diferentes supermercados<br>localizados na cidade de Mossoró, Rio Grande do Norte. Após a aquisição, os queijos foram<br>acondicionados em recipientes isotérmicos e transportados ao Laboratório, onde foram<br>submetidos às análises microbiológicas para pesquisa de Salmonella ssp e Staphylococcus<br>coagulase positivo. As análises foram realizadas de acordo com a metodologia da instrução<br>normativa nº 62/ 2003 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Verificou-se<br>ausência de Salmonella ssp em todas as amostras analisadas 100% (8/8). Houve crescimento<br>de Staphylococcus sp em todas as ricotas estudadas em valores superiores a 10 3 UFC/g,<br>porém todas reagiram negativamente ao teste de coagulase, descartando a presença de<br>Staphylococcus coagulase positivo. Observou-se, assim, uma conformidade das amostras com<br>a Instrução Normativa n° 60/2019 da ANVISA, que estabelece os padrões microbiológicos<br>para alimentos prontos para oferta ao consumidor. Conclui-se que as ricotas embaladas a<br>vácuo, comercializadas em supermercados, apresentaram qualidade microbiológica<br>satisfatória, não representando, assim, risco de veiculação dos patógenos estudados aos<br>consumidores.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3423 Surtos associados ao consumo de hortaliças no Brasil 2022-12-16T14:52:12+00:00 Guilherme de Almeida Silva guilhermesilva1@usp.br Jéssica de Aragão Freire Ferreira Finger jessicaaragao@usp.br Mariana Calado Bernardino marianabernardino15@usp.br Daniele Fernanda Maffei danielemaffei@usp.br Uelinton Manoel Pinto uelintonpinto@usp.br <p><span class="fontstyle0">As doenças transmitidas por alimentos (DTA) são consideradas um importante e<br>crescente problema de saúde pública e representam uma causa relevante de morbidade e<br>mortalidade em todo o mundo. As DTA são resultantes da ingestão de alimentos ou bebidas<br>contaminados, principalmente por uma variedade de bactérias, vírus e parasitas. No Brasil, o<br>Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmitidas por Alimentos do<br>Ministério da Saúde publica relatórios sobre os surtos de DTA ocorridos no país desde 2000.<br>O presente estudo teve como objetivo mapear os surtos de DTA associados ao consumo de<br>hortaliças ocorridos no Brasil entre 2000 e 2021, a partir de dados do Ministério da Saúde.<br>Nesse período, foram notificados 14.588 surtos em todo o país, resultando em 266.247<br>doentes e 212 óbitos. Entre esses, 153 surtos, com 13.410 indivíduos expostos, 3.582<br>indivíduos doentes e duas mortes foram associados ao consumo de hortaliças. Dos surtos<br>ocasionados por hortaliças notificados no Brasil, o patógeno não foi identificado para a<br>maioria dos surtos (25,5%). </span><span class="fontstyle2">Escherichia coli </span><span class="fontstyle0">(17,6%), </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">spp. (16,3%) e </span><span class="fontstyle2">Bacillus<br>cereus </span><span class="fontstyle0">(13,1%) foram os agentes etiológicos mais frequentemente relatados. Outros<br>microrganismos também foram citados, como </span><span class="fontstyle2">Staphylococcus aureus </span><span class="fontstyle0">(9,2%), </span><span class="fontstyle2">Clostridium<br>perfringens </span><span class="fontstyle0">(2%) e </span><span class="fontstyle2">Clostridium botulinum </span><span class="fontstyle0">(1,3%). Restaurantes, padarias e residências foram<br>apontados como principal local de ocorrência na maioria dos surtos (20,3%), seguidos de<br>outras instituições (19%) e creches/escolas (5,2%). No entanto, acredita-se que os números de<br>doenças associadas ao consumo de hortaliças e outros alimentos seja mais elevado, tendo em<br>vista que as DTA são subnotificadas em todo o mundo. De modo geral, a notificação de surtos<br>de DTA é fundamental para facilitar ações de saúde pública, subsidiando planos de prevenção<br>e controle da segurança dos alimentos e visando reduzir os riscos à saúde da população.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3429 Avaliação da segurança microbiológica de subprodutos do processamento do café 2022-12-16T17:16:38+00:00 Ingrid da Silva Pacheco de Oliveira ingridpacheco@id.uff.br GIULIA MARTINS PEREIRA BELO giulia_pbelo@hotmail.com Laís Silva de Lima lais_lima@id.uff.br Thais Matsue Uekane thaisuekane@id.uff.br Adriene Ribeiro Lima adrienelima@id.uff.br <p><span class="fontstyle0">A espécie de café </span><span class="fontstyle2">Coffea arabica </span><span class="fontstyle0">L., popularmente conhecida como café arábica, é a<br>mais cultivada e comercializada no mundo, sendo o Brasil o maior produtor. Após a colheita,<br>os frutos do café são processados para a obtenção dos grãos. O processamento dos frutos ocorre<br>principalmente por duas vias: via úmida (VU), onde os frutos são descascados logo após a<br>colheita e os grãos submetidos à secagem ou via seca (VS) onde os frutos são submetidos à<br>secagem e só então são descascados após esse processo. Independentemente da via de<br>processamento utilizada aproximadamente 50% do fruto torna-se subprodutos, os quais são<br>ricos em compostos bioativos. O aproveitamento desses subprodutos como ingrediente ou<br>matéria-prima de produtos para a saúde depende das suas condições higiênico-sanitárias. A </span><span class="fontstyle2">E.<br>coli </span><span class="fontstyle0">é utilizada como indicador de contaminação fecal em alimentos </span><span class="fontstyle2">in natura </span><span class="fontstyle0">e a presença de<br></span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">spp. em alimentos é considerado um relevante problema de saúde pública. O<br>objetivo deste estudo foi avaliar a segurança microbiológica de subprodutos provenientes do<br>processamento do café arábica. Duas amostras de subprodutos do processamento por VU dos<br>anos de 2020 e 2022 foram coletadas em uma fazenda no estado do Rio de Janeiro (RJ) logo<br>após o despolpamento dos frutos e imediatamente secos em estufa ventilada (55 °C por 72<br>horas). Três amostras de subprodutos do processamento por VS do ano de 2022 foram coletadas<br>em três fazendas no estado de Minas Gerais (MG). Todas as amostras foram moídas e<br>armazenadas em potes herméticos. Foi realizada contagem de </span><span class="fontstyle2">E. coli </span><span class="fontstyle0">pelo método do número<br>mais provável (NMP) e pesquisa de </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">spp. As cinco amostras apresentaram contagens<br>de </span><span class="fontstyle2">E. coli </span><span class="fontstyle0">&lt; 3,0 NMP/g e ausência de </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">spp./25g. Os resultados demonstram que todas<br>as amostras de subprodutos são microbiologicamente seguras para serem utilizadas como<br>ingredientes de produtos alimentícios.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3433 Avaliação da influência da resistência antimicrobiana sobre a resistência térmica de cepas de Salmonella 2022-12-16T17:28:40+00:00 Francisca Airlane Esteves de Brito airlanebrito@gmail.com Rian Madeo Godoy r243866@dac.unicamp.b Maristela Nascimento mnasci@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">A </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">é um dos principais patógenos causadores de doenças<br>transmitidas por alimentos. Sua ampla taxa de resistência antimicrobiana, virulência e<br>patogenicidade tornam este patógeno um importante problema de saúde pública. Além<br>disso, o surgimento de cepas de </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">multirresistentes (MDR) traz novos desafios<br>para os métodos tecnológicos convencionalmente empregados no processamento de<br>alimentos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto do tratamento térmico na<br>resistência antimicrobiana de cepas de </span><span class="fontstyle2">Salmonella</span><span class="fontstyle0">. Para isso, foram avaliadas 40 cepas<br>de </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">com diferentes perfis de resistência antimicrobiana - 23 multirresistentes<br>(MDR), 9 resistentes (R) e 8 sensíveis (S) - isoladas de aves, ovos, bovinos, vegetais e<br>amostras clínicas de humanos. Microtubos contendo 100 µl de caldo tripticase de soja<br>(TSB) foram inoculados individualmente com aproximadamente 6 log UFC/ml de cada<br>cepa de </span><span class="fontstyle2">Salmonella</span><span class="fontstyle0">. O tratamento térmico foi realizado em bloco de aquecimento a 70°C<br>por 0, 2, 4, 5 e 6 min. Após cada intervalo de tempo, os microtubos foram resfriados em<br>água corrente até atingirem 40°C. Em seguida, a contagem de </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">foi determinada<br>por gotejamento em ágar tripticase de soja (TSA), com incubação a 37 ºC por 24 h. Após<br>2 min a 70°C, as reduções nas contagens de </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">variaram de 1,0 a 4,1 log UFC/ml.<br>Vinte e seis cepas atingiram o limite de detecção (&lt;1,0 log UFC/ml), após 5 min e 38<br>após 6 min a 70ºC. As cinco cepas mais resistentes ao calor apresentaram diferentes perfis<br>de resistência antimicrobiana (1 S, 2 R e 2 MDR) e foram isoladas de bovinos, vegetais e<br>humanos. Por outo lado, quatro das cinco cepas de menor resistência térmica eram MDR<br>e isoladas de carne de frango, e uma era sensível a antibióticos e isolada de amostra<br>clínica. Portanto, os resultados indicam que a resistência térmica não está diretamente<br>relacionada à resistência antimicrobiana.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3434 O perfil de resistência antimicrobiana tem influência sobre a resistência ácida de Salmonella? 2022-12-16T17:31:06+00:00 Francisca Airlane Esteves de Brito airlanebrito@gmail.com Rian Madeo Godoy rmadeo@gmail.com Maristela Nascimento mnasci@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">Na atualidade, a resistência antimicrobiana é um relevante problema de saúde<br>pública. Dentre os micro-organismos que vêm ganhando destaque entre os<br>multirresistentes (MDR) está a </span><span class="fontstyle2">Salmonella</span><span class="fontstyle0">, um importante patógeno de veiculação<br>alimentar. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da resistência antimicrobiana<br>sobre o comportamento de </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">quando exposta a condições de diferentes pHs.<br>Para isso, foram avaliadas 40 cepas do patógeno com diferentes perfis de resistência<br>antimicrobiana - 23 multirresistentes (MDR), 9 resistentes (R) e 8 sensíveis (S), isoladas<br>de aves, ovos, bovinos, vegetais e amostras clínicas de humanos. Tubos contendo 4 mL<br>de caldo tripticase de soja (TSB) com pHs 7,2 (controle), 3,5 e 3,0 foram inoculados com<br>6,0 log UFC/ml de cada cepa. Os tubos foram incubados por 0, 2, 4, 6 e 8 h a 37 ºC. Em<br>seguida, a contagem de </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">foi determinada em ágar tripticase de soja (TSA), com<br>incubação a 37 ºC por 24 h. No pH 7,2 todas as cepas apresentaram comportamento<br>similar (p &gt; 0,05), com incremento de aproximadamente um ciclo logarítmico a cada 2 h<br>de incubação. Em pH 3,5 a população bacteriana variou de 5,7 a 4,2 log UFC/ml nas<br>primeiras 4 h. Após 8 h, foi observada diferença significativa na contagem para apenas<br>uma cepa (S) isolada de humano (p&lt; 0,05). Em pH 3,0 as reduções nas contagens de<br></span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">variaram de 1,0 a 5,5 log UFC/ml. Após 2 h, 10 cepas atingiram o limite de<br>detecção (&lt;1,0 log UFC/ml), 5S e 5MDR, isoladas de carne de frango, humanos e<br>vegetais. Portanto, os resultados indicam que a resistência a acidez não está diretamente<br>relacionada à resistência antimicrobiana.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3435 Número Mais Prováveis de Coliformes a 35°C e 45°C em Carne-de-Sol Comercializada no Município de Castanhal, Estado do Pará-Brasil 2022-12-16T18:58:07+00:00 Alan Reis dos Prazeres alan.reisp@gmail.com Gabriel Silva Silva Medeiros gabrielsmedeiros01@gmail.com Larissa Tsuruta yukitsuruta@hotmail.com Josyane Brasil da Silva josybrasil@uepa.br <p><span class="fontstyle0">Carne-de-sol é um produto elaborado artesanalmente, utilizando mantas de carne bovina<br>preservadas com sal e exposta ao sol para dessecação. Muito utilizada na culinária<br>brasileira, apresenta-se com alto valor comercial. Todavia seu processo de fabricação e<br>sua comercialização são realizadas de forma rudimentar, associado a falta de fiscalização<br>além da ausência de padrões de identidade e qualidade definidos por lei. Os microorganismo indicadores, podem dimensionar qualidade sanitária dos alimentos, como é o<br>caso das bactérias que compõe o grupo dos coliformes, dentre eles temos a família<br></span><span class="fontstyle2">Enterobacteriaceae</span><span class="fontstyle0">, que geralmente estão associados doenças veiculadas por alimentos.<br>O estudo objetivou avaliar a qualidade microbiológica da carne-de-sol comercializada no<br>município de Castanhal-Pa, quanto determinação de Números Mais Prováveis (MNP) de<br>coliforme a 35°C e 45°C, através da técnica de tubos múltiplos, onde forma realizadas<br>diluições decimais, seguidas das etapas de pré-enriquecimento em solução salina<br>peptonada, enriquecimento seletivo em caldo Lauryl sulfato, e as provas confirmativas<br>para coliformes a 35ºC me clado Verde brilhante e Coliformes a 45ºC em caldo<br>Escherichia Coli. Os resultados formam contabilizados através da turvação do meio<br>inoculado e produção de gás no interior do tubo de Durhan. Logo foram coletadas 10<br>(dez) amostras no comercio local, para realização das análises. Os resultados obtidos para<br>a determinação de coliformes a 35° C apresentaram-se todos acima de 1100 NMP/g. Já<br>para a determinação de NMP de Coliformes a 45°C, esse valor variou entre &lt;32 NMP/g<br>(4/10), 240 NMP/g (2/10) e &gt;1100 NMP/g (4/10), nas amostras analisadas. Considerando<br>que Instrução Normativa nº 161, de 01/07/2022, determina o padrão microbiológico para<br>produtos similares a Carne-de-Sol, como os produtos cárneos maturados, como a<br>avaliação de ausência de </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">e contagem de </span><span class="fontstyle2">Escherichia coli</span><span class="fontstyle0">, sendo esses micro</span><br><span class="fontstyle0">organismos estes pertencentes ao grupo coliformes, avaliamos que as amostras analisadas<br>apresentam qualidade sanitária insatisfatória e podem apresentar risco à saúde pública.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3442 Ocorrência de Staphylococcus aureus em leite de vacas com mastite subclínica 2022-12-16T19:19:53+00:00 FERNANDO DAVID CARACUSCHANSKI fernandocaracuschanski@gmail.com Raul Mascarenhas Santana raul.mascarenhas@embrapa.br LARISSA CRISTINA BRASSOLATTI larissacbrassolatti@gmail.com Teresa Cristina Alves teresa.alves@embrapa.br Marcos Veiga dos Santos mveiga@usp.br LUIZ FRANCISCO ZAFALON luiz.zafalon@embrapa.br <p><span class="fontstyle0">O leite é um alimento nutritivo, o que favorece o surgimento e a multiplicação de<br>microrganismos patogênicos. </span><span class="fontstyle2">Staphylococcus aureus </span><span class="fontstyle0">são cocos Gram positivos, aeróbios ou<br>anaeróbios facultativos e mesófilos capazes de produzir enterotoxinas responsáveis por surtos<br>de Doenças Transmitidas por Alimentos. </span><span class="fontstyle2">S. aureus </span><span class="fontstyle0">foi o terceiro microrganismo mais envolvido<br>em surtos notificados entre os anos de 2009 a 2018 e é um dos principais agentes patogênicos<br>da mastite bovina. </span><span class="fontstyle3">O estudo objetivou avaliar a ocorrência de </span><span class="fontstyle4">S. aureus </span><span class="fontstyle3">em leite de vacas<br>com mastite subclínica submetidas a manejo exclusivo em pastagens. Amostras de leite<br>foram colhidas mensalmente, oriundas de </span><span class="fontstyle0">53 vacas em lactação em uma propriedade leiteira<br>na cidade de São Carlos, SP, entre os meses de novembro/2021 e julho/2022. O total de 166<br>isolados foram identificados previamente em placas de meio de cultivo acrescido de sangue<br>ovino a 5% e acondicionados sob congelamento a -20</span><span class="fontstyle0">o </span><span class="fontstyle0">C em caldo BHI acrescido de glicerol a<br>50%. As amostras de micro-organismos foram encaminhadas ao Laboratório de Pesquisa de<br>Qualidade do Leite (QUALILEITE) em Pirassununga, SP e analisadas pela técnica de Matrixassisted laser desorption ionization time-of-flight mass spectrometry - MALDI-TOF MS no<br>equipamento MicroFlex 3.4. O processamento dos espectros de massa foi realizado pelo<br>MALDI Biotyper Software 4.1.70 para identificação de micro-organismos (MBT versão 7311<br>Biblioteca MPS). </span><span class="fontstyle2">S. aureus </span><span class="fontstyle0">foi identificado em 13,2% (22) das amostras analisadas. O mês de<br>janeiro foi o de maior ocorrência, identificado em seis das 18 amostras oriundas deste mês,<br>enquanto os meses de novembro e dezembro não apresentaram crescimento deste microorganismo. A presença de </span><span class="fontstyle2">S. aureus </span><span class="fontstyle0">oferece risco de intoxicação estafilocócica, visto que </span><span class="fontstyle3">em</span><br><span class="fontstyle3">condições favoráveis ao micro-organismo, enterotoxinas termoestáveis são produzidas<br>em curto espaço de tempo propiciando riscos à saúde pública</span><span class="fontstyle0">.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3443 Novas tendências sobre estudos de Cronobacter a partir de uma análise bibliométrica 2022-12-16T19:23:37+00:00 Dara Elizabeth Barbosa Rodrigues darabrodrigues@gmail.com Maristela Nascimento mnasci@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">Cronobacter </span><span class="fontstyle2">é um patógeno de origem alimentar de grande preocupação, principalmente para<br>recém-nascidos e crianças menores de 1 ano, sua presença em diversos alimentos tem sido<br>relatada em todo o mundo. A infecção por </span><span class="fontstyle0">Cronobacter </span><span class="fontstyle2">pode causar meningite, sepse e<br>enterocolite necrosante e tem alta taxa de letalidade em recém-nascidos. O presente estudo teve<br>como objetivo avaliar por meio de uma análise bibliométrica, tendências de pesquisas<br>realizadas entre os anos de 2000 e 2021 sobre assuntos relacionados a </span><span class="fontstyle0">Cronobacter. </span><span class="fontstyle2">Foram<br>identificados os principais tópicos de pesquisa relacionados a </span><span class="fontstyle0">Cronobacter</span><span class="fontstyle2">, bem como número<br>de publicações, periódicos, países e pesquisadores da área. Os resultados mostraram que as<br>pesquisas sobre </span><span class="fontstyle0">Cronobacter </span><span class="fontstyle2">aumentaram ao longo dos anos, com aproximadamente 1993<br>artigos publicados entre 2000 e 2021. O periódico International Journal of Food Microbiology<br>apresentou o maior número de publicações nesta área. Ademais, os principais periódicos que<br>publicaram artigos sobre </span><span class="fontstyle0">Cronobacter </span><span class="fontstyle2">são da área de ciência de alimentos ou relacionados à<br>microbiologia, demonstrando a importância da bactéria como um patógeno de veiculação<br>alimentar. O autor com o maior número de publicações foi Stephen Forsythe do Reino Unido,<br>sua pesquisa se concentra nos temas isolamento, comportamento e características de<br></span><span class="fontstyle0">Cronobacter </span><span class="fontstyle2">em alimentos. As principais parcerias internacionais entre países incluem China,<br>EUA e Reino Unido. Além disso, estudos sobre a identificação genética de </span><span class="fontstyle0">Cronobacter </span><span class="fontstyle2">e os<br>seus mecanismos de ação em infecções tem apresentado uma forte tendência de pesquisa ao<br>longo dos anos. É importante ressaltar que estudos sobre o comportamento deste patógeno em<br>diferentes condições precisam ser melhor explorados, como a avaliação da capacidade de<br>formação de biofilme, sobrevivência em alimentos com baixa umidade, além de agentes<br>antibacterianos e tratamentos capazes de inibir ou eliminar </span><span class="fontstyle0">Cronobacter </span><span class="fontstyle2">de superfícies e<br>alimentos.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3446 Queijo Minas Frescal: qualidade microbiológica e físico-química 2022-12-16T19:33:36+00:00 Ingrid Matieli Lima ingridmatieli2@gmail.com Renan Marques Diirr rmarquesdiirr@gmail.com MARIA DA PENHA PICCOLO RAMOS penhapiccolo@gmail.com Alessandra de Fátima Ulisses alessandra.ulisses@ifes.edu.br Michelle de Medeiros Carvalho michelle@leitecon.com.br Antonio M. Maradini Filho antoniomaradinifilho@yahoo.com Alexandre Cristiano Santos Júnior junincsj@yahoo.com.br <p><span class="fontstyle0">O queijo Minas Frescal é um dos mais consumidos no Brasil, considerado um produto<br>semi-gordo de muito alta umidade, porém não se pode negligenciar os cuidados de higiene e<br>das boas práticas em sua produção pois pode tornar-se veículo carreador de microrganismos<br>indesejáveis. Objetivou-se avaliar a qualidade microbiológica e físico-química de quatro<br>amostras de queijo Minas Frescal oriundas de quatro propriedades rurais pertencentes a região<br>Sul do Espírito Santo e vendidas no comércio local. Realizou-se análises de coliformes totais e<br>termotolerantes, </span><span class="fontstyle2">Staphylococcus </span><span class="fontstyle0">coagulase positiva, </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">sp. e </span><span class="fontstyle2">Listeria </span><span class="fontstyle0">sp. Além da<br>atividade de água, teor de gordura, umidade e pH e os valores foram comparados com a<br>legislação. Verificou-se que 75% das amostras apresentaram valores maiores que 1.100 NMP/g<br>para coliformes totais e 75% estavam dentro do padrão estabelecido pela legislação para<br>coliformes termotolerantes. Todas as quatro amostras (100%) encontraram-se acima do limite</span><br><span class="fontstyle0">preconizado para </span><span class="fontstyle2">Staphylococcus </span><span class="fontstyle0">coagulase positiva com valores entre 3,51 a 4,64 log de<br>UFC/g além da presença de </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">sp. e ausência de </span><span class="fontstyle2">Listeria </span><span class="fontstyle0">sp. em todas as amostras.<br>Em relação à atividade de água (Aw), 100% das amostras estavam acima de 0,91 (variando<br>entre 0,9792 a 0,9854), valor mínimo para a multiplicação da maioria das bactérias, o teor de<br>gordura variou de 21,26% a 24,58%, o teor de umidade variou entre 38,33% a 40,55% e o pH<br>variou de 6,03 a 6,93, ou seja 100% das amostras estavam fora do padrão. Todas as amostras<br>apresentaram-se inadequadas ao consumo de acordo com a IN 161/22 evidenciando-se a<br>necessidade de adoção das Boas Práticas no processo produtivo. Posteriormente, serão<br>incluídos os demais parâmetros obrigatórios relacionados à segurança do consumo e essas ações<br>contribuirão para o fornecimento de produtos adequados ao consumidor e para a garantia da<br>sustentabilidade do setor lácteo da região sul do Espírito Santo.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3450 Qualidade de queijo tipo Frescal obtido de produtores rurais da agricultura familiar 2022-12-16T19:46:27+00:00 Beatriz Lima de Almeida biacottini13@gmail.com MARIA DA PENHA PICCOLO RAMOS penhapiccolo@gmail.com Alessandra de Fátima Ulisses alessandra.ulisses@ifes.edu.br Ingrid Matieli Lima ingridmatieli2@gmail.com Michelle de Medeiros Carvalho michelle@leitecon.com.br Antonio M. Maradini Filho antoniomaradinifilho@yahoo.com Alexandre Cristiano Santos Júnior junincsj@yahoo.com.br <p><span class="fontstyle0">Na região sul do Espírito Santo, a tradição de produzir queijos já faz parte da<br>cultura e economia local há mais de 100 anos, porém, em visitas iniciadas em algumas<br>propriedades rurais dessa região, foram observadas algumas não conformidades no<br>processo de produção de leite as quais podem comprometer a qualidade do queijo<br>comercializado na região. Neste sentido, o trabalho teve como objetivo avaliar as<br>características microbiológicas e físico-químicas de cinco amostras de queijos tipo Minas<br>Frescal obtidas desses produtores rurais da região. As amostras foram codificadas como<br>A, B, C, D, E. Foram realizadas as análises de coliformes totais e termotolerantes,<br></span><span class="fontstyle2">Staphylococcus </span><span class="fontstyle0">coagulase positiva e </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">sp., de acordo com a metodologia da<br>American Public Health Association-APHA, além do teor de umidade, gordura e pH, de</span><br><span class="fontstyle0">acordo com a metodologia descrita pela IN 68/2006 do MAPA. Em quatro amostras para<br>coliformes totais encontrou-se valores acima de 1.100 NMP/g e variação de valores entre<br>12,5 até 567,5 NMP/g para coliformes termotolerantes. A amostra A estava em<br>conformidade com a legislação para valores de </span><span class="fontstyle2">Staphylococcus </span><span class="fontstyle0">coagulase positiva que foi<br>de 3,43 log de UFC/g e detectou-se presença de </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">sp. em todas as amostras. Os<br>teores de umidade variaram de 45,57% até 50,67% e ficaram abaixo do preconizado;<br>apenas a amostra B estava de acordo em relação a gordura com valor médio de 25,25% e<br>todas as amostras apresentaram valores para pH entre 6,96 e 7,54. Concluiu-se que todas<br>as amostras de queijo tipo frescal analisadas estavam inadequadas para consumo sendo<br>necessário mais ações de capacitação dos produtores por meio da implementação das boas<br>práticas de produção de forma a promover o fortalecimento da cadeia produtiva da região<br>fornecendo produtos lácteos mais seguros para os consumidores.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3468 Prevalência de Salmonella spp. oriundas do Serviço de Orientação à Alimentação Pública (SOAP) em 2022 2022-12-17T20:48:04+00:00 Lucas Franco Miranda Ribeiro lucas.franco@unesp.br Catarina Demarchi de Oliveira catarina.demarchi@unesp.br Ana Carolina Gaspar Pescinelli a.pescinelli@unesp.br Juliano Gonçalves Pereira juliano.pereira@unesp.br Otávio Augusto Martins otavio.a.martins@unesp.br <p><span class="fontstyle0">A </span><span class="fontstyle2">Salmonella spp. </span><span class="fontstyle0">é o agente responsável pela segunda infecção<br>gastrointestinal transmitida pela ingestão de alimentos contaminados mais comum em<br>humanos na Europa, configurando um risco a saúde pública; saber sua epidemiologia em<br>diferentes regiões é de extrema importância. O presente trabalho tem por objetivo<br>informar a prevalência de amostras positivas oriundas do Serviço de Orientação à<br>Alimentação Pública, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP de<br>Botucatu. Ao todo foram analisadas 770 amostras de diferentes origens e categorias, 15<br>(1,95 %) apresentaram presença de Salmonella spp., dessas, 7 (47 %) eram carnes de<br>frango, 5 (33 %) carnes suínas, 2 (13 %) fórmulas infantis e 1 (7 %) especiaria.<br>Analisando a manipulação desses produtos, 11 amostras (73 %) obtiveram presença de<br></span><span class="fontstyle2">Salmonella spp.</span><span class="fontstyle0">, e ao analisar a origem, 73 % procederam de supermercados da região<br>Centro-Oeste Paulista. Com base nisso, conclui-se que apesar de não ser a maior<br>porcentagem, fórmulas infantis apresentam alto grau de risco à saúde pública, visto que,<br>os principais pacientes são crianças e pessoas imunossuprimidas. E que, os<br>supermercados da região devem realizar treinamentos dos seus funcionários<br>adequadamente, uma vez que, a maior porcentagem de produtos positivos, emanam de<br>produtos que sofreram uma manipulação fora da indústria e que seriam vendidos em<br>supermercados.</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3470 Efeito antimicrobiano de micropartículas de óleos essenciais frente cepas de Salmonella e Staphylococcus multirresistentes 2022-12-17T21:04:01+00:00 Giovana Rueda Barboza gigirueda@yahoo.com.br Jaqueline Milagres de Almeida jaquelinemilagresdealmeida@hotmail.com Paula Fredericci Ribeiro Romeiro p186502@dac.unicamp.br Alessandra Silva Coelho ascoelho@unicamp.br Ana Silvia Prata asprata@unicamp.br Nathalia Cristina Cirone Silva ncirone@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">Uma das principais preocupações em saúde pública envolve a resistência de<br>microrganismos. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de micropartículas<br>de óleos essenciais frente cepas de </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">sp. e </span><span class="fontstyle2">Staphylococcus </span><span class="fontstyle0">sp. multirresistentes.<br>Foram utilizadas micropartículas de gelatina e quitosana contendo óleo essencial de<br>tomilho, cravo e orégano, as mesmas foram testadas frente cepas de </span><span class="fontstyle2">Staphylococcus </span><span class="fontstyle0">e<br></span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">multirresistente isoladas de alimentos. Também foram utilizadas duas cepas<br>ATCC, sendo elas ST14028 (</span><span class="fontstyle2">Salmonella enterica </span><span class="fontstyle0">subsp. </span><span class="fontstyle2">enterica </span><span class="fontstyle0">sorovar Typhimurium)<br>e ATCC25923 (</span><span class="fontstyle2">Staphylococcus aureus </span><span class="fontstyle0">subsp. </span><span class="fontstyle2">aureus</span><span class="fontstyle0">). Para a avaliação da ação<br>antimicrobiana foi realizada a Concentração Inibitória Mínima (CIM) pelo método de<br>microdiluição em caldo TSB. Para as cepas de </span><span class="fontstyle2">Staphylococcus aureus</span><span class="fontstyle0">, a micropartícula<br>com menor CIM foi a micropartícula de quitosana contendo tomilho com média de<br>0,01294619 (+- 0,01682286). E todas as partículas apresentaram média de CIM abaixo<br>de 0,1. Para </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">foi a micropartícula de quitosana com orégano com média de<br>0,01534091 (+- 0,00523838). Todas as partículas apresentaram média de CIM abaixo de<br>0,7. É possível observar que para a maioria das partículas, elas foram mais efetivas frente<br></span><span class="fontstyle2">Staphylococcus sp. </span><span class="fontstyle0">Resultado esperando por conta da parede de Gram-positivas serem,<br>de forma geral, mais sensíveis aos óleos essenciais. De acordo com os resultados obtidos<br>das micropartículas as média e desvio padrão de CIM pode-se observar que as<br>micropartículas (gelatina e quitosana) de Tomilho, Cravo e Orégano foram eficientes para</span><br><span class="fontstyle0">inibição do crescimento de </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">e </span><span class="fontstyle2">Staphylococcus aureus </span><span class="fontstyle0">multirresistentes a<br>antimicrobianos utilizados na área clínica e veterinária.</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3472 Análise da prevalência de genes de resistência em genomas de bactérias portadoras do gene mcr isoladas de alimentos no Brasil 2022-12-17T21:12:02+00:00 Victória Késsia Silva Araújo victoriakessiaarj@hotmail.com Francisco Sérvulo de Oliveira Carvalho fservulo.ocarvalho@gmail.com Laís Fernanda de Pontes Santos laispontes00@gmail.com Marcileide Almeida Amaral marcileide.amaral@alunos.ufersa.edu.br Caio Augusto Martins Aires caio.aires@ufersa.edu.br <p><span class="fontstyle0">Polimixinas são antibióticos de última linha para tratar bactérias multirresistentes. A<br>resistência a essa droga tem ocorrido devido à pressão seletiva causada pelo uso inadequado,<br>principalmente na agricultura. A presença do gene plasmideal mcr é responsável pela<br>disseminação horizontal da resistência as polimixinas, principalmente, através da cadeia de<br>produção alimentar, reforçando a importância da vigilância na detecção da resistência neste<br>setor. Objetivou-se analisar a prevalência de determinantes de resistência em genomas de cepas</span><br><span class="fontstyle0">carreadoras do gene mcr isoladas de alimentos e/ou animais produção no Brasil. Os dados dos<br>genomas foram coletados em 13/09/22 a partir do banco de dados genômicos NCBI, utilizando<br>a ferramenta </span><span class="fontstyle2">Pathogen Detection</span><span class="fontstyle0">. Utilizou-se os filtros: genótipo </span><span class="fontstyle2">mcr</span><span class="fontstyle0">; localização, Brasil; tipo<br>de isolado, ambiental/outros. Foram coletados 67 genomas, destes, considerou-se apenas<br>àqueles com o gene </span><span class="fontstyle2">mcr </span><span class="fontstyle0">completo e isolamento a partir de alimentos ou animais de produção.<br>Assim, foram selecionados e analisados 23 genomas, sendo 18 </span><span class="fontstyle2">Salmonella enterica</span><span class="fontstyle0">, 04<br></span><span class="fontstyle2">Escherichia coli </span><span class="fontstyle0">e 01 </span><span class="fontstyle2">E. fergusonii</span><span class="fontstyle0">). Dentre estes, apenas as variantes </span><span class="fontstyle2">mcr-1.1 </span><span class="fontstyle0">e </span><span class="fontstyle2">mcr-9.1 </span><span class="fontstyle0">foram<br>detectadas. A maioria das cepas foram isoladas de produtos de frango, peru, porco ou do próprio<br>animal. Dos genomas de </span><span class="fontstyle2">S. enterica</span><span class="fontstyle0">, 12 apresentavam genes de enzimas modificadoras de<br>aminoglicosídeos (EMAs); dos genes de β-lactamases, 09 apresentavam </span><span class="fontstyle2">bla</span><span class="fontstyle0">TEM</span><span class="fontstyle0">, 02 </span><span class="fontstyle2">bla</span><span class="fontstyle0">CTX-M </span><span class="fontstyle0">e<br>01 </span><span class="fontstyle2">bla</span><span class="fontstyle0">CMY</span><span class="fontstyle0">. Além disso, 06 apresentavam genes </span><span class="fontstyle2">qnr </span><span class="fontstyle0">(resistência à quinolonas). Entre<br></span><span class="fontstyle2">Escherichia </span><span class="fontstyle0">spp., todas apresentaram genes </span><span class="fontstyle2">aadA </span><span class="fontstyle0">(EMA); 04 carreavam genes de resistência à<br>sulfametoxazol/trimetoprim (</span><span class="fontstyle2">dfrA </span><span class="fontstyle0">e </span><span class="fontstyle2">sul</span><span class="fontstyle0">) e 03 apresentavam o gene </span><span class="fontstyle2">bla</span><span class="fontstyle0">CTX-M-2</span><span class="fontstyle0">; a presença de<br>vários genes de bombas de efluxo (</span><span class="fontstyle2">acrF</span><span class="fontstyle0">, </span><span class="fontstyle2">emrD</span><span class="fontstyle0">, </span><span class="fontstyle2">mdtM</span><span class="fontstyle0">, </span><span class="fontstyle2">sat2 </span><span class="fontstyle0">e </span><span class="fontstyle2">tet</span><span class="fontstyle0">) também foi detectada. Assim,<br>destaca-se as associações entre o gene </span><span class="fontstyle2">mcr </span><span class="fontstyle0">e β-lactamases, reforçando a análise genômica como<br>uma importante ferramenta na vigilância da disseminação de mecanismos de resistência em<br>bactérias oriundas da cadeia produtiva de alimentos.</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3473 Detecção de enterobactérias produtoras de ESBL em leite e derivados produzidos no semiárido brasileiro 2022-12-17T21:22:46+00:00 Francisco Sérvulo de Oliveira Carvalho fservulo.ocarvalho@gmail.com Victória Késsia Silva Araújo victoriakessiaarj@hotmail.com Marcileide Almeida Amaral marcileide.amaral@alunos.ufersa.edu.br Laís Fernanda de Pontes Santos laispontes00@gmail.com Ayla Oliveira do Vale Souza ayala@alunos.ufersa.edu.br Jean Berg Alves da Silva jeanberg@ufersa.edu.br Caio Augusto Martins Aires caio.aires@ufersa.edu.br <p><span class="fontstyle0">O surgimento e disseminação de bactérias resistentes aos antimicrobianos,<br>incluindo </span><span class="fontstyle2">Escherichia coli </span><span class="fontstyle0">produtora de β-lactamase de espectro estendido (ESBL),<br>tornaram-se um problema sério em todo o mundo, principalmente quando associados a<br>infecções em humanos e animais. </span><span class="fontstyle2">E. coli </span><span class="fontstyle0">produtoras de ESBL são amplamente<br>distribuídas em alimentos, animais e pessoas, e a cadeia produtiva alimentar pode ter<br>um papel fundamental da disseminação dessas cepas. Objetivou-se detectar<br>enterobactérias produtoras de ESBL em leites e derivados no semiárido brasileiro.<br>Foram analisadas 32 amostras de laticínios, sendo leite pasteurizado, leite desnatado,<br>leite de cabra; queijo minas, queijo manteiga, queijo coalho; bebidas lácteas e manteiga<br>procedentes de empresas regionais e coletadas no LIPOA (UFERSA), seguindo para<br>análises no LABMIC (UFERSA). As amostras foram pré-enriquecidas por 24h em água<br>peptonada e inoculadas em Ágar MacConkey (2µg/ml de Ceftriaxona) e incubadas a 37<br></span><span class="fontstyle0">o</span><span class="fontstyle0">C. Dentre as placas que demonstraram crescimento, duas colônias características de<br>enterobactérias foram re-isoladas e identificadas através da técnica da coloração de<br>Gram e testes bioquímicos convencionais. Os isolados identificados como<br>enterobactérias foram submetidas ao teste de sensibilidade por antibiograma, Drop-test<br>(resistência à polimixina) e DDST para identificação fenotípica da produção de ESBL,<br>seguido de PCR para os genes (</span><span class="fontstyle2">bla</span><span class="fontstyle0">CTX-M</span><span class="fontstyle0">, </span><span class="fontstyle2">bla</span><span class="fontstyle0">SHV</span><span class="fontstyle0">, </span><span class="fontstyle2">bla</span><span class="fontstyle0">TEM </span><span class="fontstyle0">e </span><span class="fontstyle2">mcr</span><span class="fontstyle0">-(1-5). De 18 amostras<br>selecionadas, 06 foram identificadas como </span><span class="fontstyle2">E. coli</span><span class="fontstyle0">. Todas as amostras apresentaram<br>produção fenotípica de ESBL. No Drop-Test apenas uma demonstrou resistência à<br>polimixina B. A maioria dos isolados foi sensível a quase todos os antimicrobianos<br>testados, exceto cefalosporinas. Dentre os genes pesquisados, apenas um isolado foi<br>positivo para </span><span class="fontstyle2">bla</span><span class="fontstyle0">CTX-M</span><span class="fontstyle0">. Esses resultados sugerem que a resistência às cefalosporinas de<br>terceira geração pode ser mediada por outras enzimas ESBL, variantes das pesquisadas<br>não detectadas pelos </span><span class="fontstyle2">primers </span><span class="fontstyle0">utilizados, ou outros mecanismos de resistência. Além<br>disso, a disseminação de determinantes de resistência à polimixina merece ser melhor<br>investigada.</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3475 Pesquisa de Staphylococcus aureus coagulase positiva em camarões obtidos em feiras livres comercializados em recipientes isotérmicos 2022-12-17T21:31:16+00:00 Daniela Thaise Fernandes Nacimento da Silva dani.nacimento13@gmail.com Bárbara Jéssica Pinto Costa barbarajessica3@hotmail.com Renata Cristina Borges da Silva Macedo renata.bsmacedo@gmail.com Bruno Sueliton dos Santos brunosantosnutri@gmail.com Ryllare Cristina Silva Costa ryllare.sc@gmail.com Francisco Sérvulo de Oliveira Carvalho fservulo.ocarvalho@gmail.com Karoline Mikaelle de Paiva Soares karolinesoares@ufersa.edu.com <p><span class="fontstyle0">A presença de micro-organismos patógenos e suas toxinas nos alimentos<br>comprometem a sua inocuidade, como é o caso do </span><span class="fontstyle2">Staphylococcus aureus, </span><span class="fontstyle0">que é um dos<br>principais patógenos causadores de intoxicações alimentares. Nesse contexto, o objetivo do<br>presente trabalho foi realizar a análise de </span><span class="fontstyle2">Staphylococcus </span><span class="fontstyle0">aureus coagulase positivo em<br>camarões comercializados em recipientes isotérmicos em feiras livres na cidade de Mossoró,<br>Rio Grande do Norte. Para tanto, foram adquiridas 40 amostras de camarão marinho em feiras<br>livres na cidade de Mossoró, Rio Grande do Norte, expostas à venda em recipientes<br>isotérmicos, e transportadas ao laboratório onde foram submetidas a análise de</span><br><span class="fontstyle2">Staphylococcus </span><span class="fontstyle0">aureus coagulase positivo. As análises microbiológicas foram realizadas de<br>forma asséptica. Inicialmente, foi pesado 25g de cada amostra para diluição em 225mL de<br>água peptonada. Após diluição, essas foram submetidas a homogeneização em stomacher,<br>obtendo-se, dessa forma a diluição 10</span><span class="fontstyle0">-1 </span><span class="fontstyle0">e, em seguida, as demais diluições subsequentes até<br>10</span><span class="fontstyle0">-6</span><span class="fontstyle0">. Em seguida, procedeu-se a inoculação de alíquotas de 0,1 mL de cada diluição em placas<br>com ágar baird parker com emulsão de gema de ovo com telurito de potássio. Após a<br>inoculação, as placas foram incubadas em estufa bacteriológica a 37°C durante 48 horas e,<br>logo após, realizou-se a seleção de colônias para a prova da coagulase de acordo com a<br>metodologia descrita em Silva e colaboradores (2017). Como resultados, verificou-se<br>crescimento de </span><span class="fontstyle2">Staphylococcus sp </span><span class="fontstyle0">em todas as amostras, sendo que após a incubação que<br>todas reagiram de forma negativa ao teste da coagulase, e dessa forma, foi constatada<br>ausência de </span><span class="fontstyle2">Staphylococcus </span><span class="fontstyle0">aureus coagulase positivo nas amostras de camarão marinho<br>avaliadas. Dessa forma, conclui-se que o camarão marinho comercializado em feiras livres na<br>cidade de Mossoró-RN em recipientes isotérmicos apresentaram qualidade satisfatória no<br>parâmetro microbiológico estudado, não representando assim um risco potencial de<br>transmissão de toxina estafilocócica.</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3478 Prevalência de Cronobacter spp. e Salmonella spp. em fórmulas infantis 2022-12-18T23:27:49+00:00 Catarina Demarchi de Oliveira catarina.demarchi@unesp.br Lucas Franco Miranda Ribeiro lucas.franco@unesp.br Ana Carolina Gaspar Pescinelli a.pescinelli@unesp.br Otávio Augusto Martins otavio.a.martins@unesp.br Juliano Gonçalves Pereira juliano.pereira@unesp.br <p><span class="fontstyle0">A fórmula infantil consiste em um produto, em forma líquida ou em pó, utilizado<br>quando indicado, para lactentes sadios a partir do sexto mês de vida até 12 meses de idade<br>incompletos (11 meses e 29 dias) e para crianças de primeira infância sadias, constituindo-se o<br>principal elemento líquido de uma dieta progressivamente diversificada. O presente trabalho<br>teve como objetivo analisar a prevalência de </span><span class="fontstyle2">Cronobacter </span><span class="fontstyle0">spp. e </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">spp. em fórmulas<br>infantis provenientes de hospitais públicos e privados. Foram encaminhadas 30 amostras de<br>fórmulas infantis de hospitais públicos e privados ao Serviço de Orientação à Alimentação<br>Pública (SOAP), Departamento de Produção Animal e Medicina Veterinária Preventiva,<br>Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, UNESP de Botucatu, São Paulo, Brasil. Os<br>ensaios microbiológicos foram a pesquisa de </span><span class="fontstyle2">Cronobacter </span><span class="fontstyle0">spp utilizando a metodologia ISO<br>22964:2006, e pesquisa de </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">spp. segundo a ISO 6579:2002. Para a análise de dados<br>da prevalência foi utilizado um cálculo matemático que considerou o número de casos sobre o<br>número total de análises em setembro de 2022. Os resultados demonstraram uma prevalência<br>de 0 e de 0,03 para a presença de </span><span class="fontstyle2">Cronobacter </span><span class="fontstyle0">spp. e </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">spp., respectivamente, nas<br>dietas infantis encaminhados ao SOAP pelos interessados. Com base nesse trabalho, conclui<br>que a presença de </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">spp. nas fórmulas infantis de hospitais públicos e privados pode<br>ser resultado de falhas de higienização no preparo do produto através de uma contaminação<br>cruzada.</span> </p> 2022-12-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3487 Avaliação do crescimento de bactérias mesófilas aeróbias em produtos cárneos 2022-12-19T00:24:08+00:00 KEROLYN CABRAL keroolyne@hotmail.com Jessica Fernanda Hoffmann jessicahoffmann@unisinos.br <p><span class="fontstyle0">Produtos cárneos podem ser considerados como um meio de cultura para<br>os microrganismos, pois eles apresentam nutrientes que proporcionam o<br>crescimento de bactérias. A realização periódica de análises microbiológicas nos<br>alimentos é necessária para verificar a qualidade e a segurança dos alimentos<br>ofertados ao consumidor. Falha na higiene durante o abate, processamento,<br>manipulação e transporte e as temperaturas inadequadas de estocagem dos<br>produtos cárneos, são consideradas as causas mais comuns de contaminação. As<br>bactérias mesófilas aeróbias, são microrganismos que tem seu crescimento<br>favorecido entre 20 e 40 ºC, sendo um dos principais indicadores utilizados para<br>avaliar a higiene e sanitização, e faz parte, desde 23 de dezembro de 2020, das listas<br>de padrões microbiológicos para alimentos prontos para oferta ao consumidor, com<br>limite máximo, dependendo o tipo de produto, de 10</span><span class="fontstyle0">6 </span><span class="fontstyle0">UFC/g. Assim, o objetivo do<br>presente trabalho foi verificar a reprovação de lotes de produtos cárneos em função<br>da inclusão da análise de bactérias mesófilas na legislação de alimentos brasileira.<br>Para isso, foram realizadas as análises de bactérias mesófilas aeróbias, segundo a<br>metodologia ABNT NBR ISO 4833-2:2015, com inoculação em superfície de PCA, na<br>temperatura de incubação de 29 a 31 ºC por 72 horas, em 65 produtos cárneos<br>frescos como: linguiça, salsichão, paleta suína, carne moída, entre outras, no período<br>de novembro de 2020 a julho de 2022. Foi verificado que 21,54% das amostras<br>apresentaram crescimento superior ao limite exigido na legislação, caracterizando<br>estes lotes como insatisfatório com qualidade inaceitável. Outros 21,54%<br>apresentaram crescimento entre 10</span><span class="fontstyle0">5 </span><span class="fontstyle0">e 10</span><span class="fontstyle0">6 </span><span class="fontstyle0">UFC/g, o que corresponde a satisfatório<br>com qualidade intermediária. Este resultado demonstra a importância da inclusão<br>deste ensaio para monitoramento da qualidade dos produtos cárneos<br>comercializados, a fim de garantir a segurança do produto ofertado ao consumidor,<br>pois caso não tivesse sido incluído, estes lotes seriam aprovados.</span> </p> 2022-12-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3493 AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE CARNE MOÍDA IN NATURA COMERCIALIZADA NO OESTE PAULISTA 2022-12-19T13:00:51+00:00 Gabriele Socossiuc gabrielesocossiuc@hotmail.com Karolinny Cristiny de Oliveira Vieira karow.vieira@hotmail.com Francisco Garcia fpineda.bm@gmail.com Gabriela Barbosa Gabriela1265@outlook.com Amanda Porfírio amandaborges115@live.com Lizziane Eller lizzianekretli@gmail.com <p><span class="fontstyle0">A carne bovina é um material perecível, e desta maneira é necessário um controle<br>de qualidade rigoroso. De acordo com a IN 161, de 01 de julho de 2022, a qual define os<br>parâmetros de qualidade microbiológica dos alimentos, preconiza a ausência de<br></span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">spp em carne moída. Este trabalho teve como objetivo realizar análises<br>microbiológicas de carne moída </span><span class="fontstyle2">in natura </span><span class="fontstyle0">comercializadas na cidade de Presidente<br>Prudente – SP. Para isso, foram coletadas 50 amostras de carne moída de diferentes<br>estabelecimentos e em seguida realizado a identificação de coliformes totais e<br>termotolerantes por meio da técnica dos tubos múltiplos, seguida de pesquisa de<br></span><span class="fontstyle2">Escherichia coli. </span><span class="fontstyle0">Foi realizada também a identificação de </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">spp</span><span class="fontstyle2">.</span><span class="fontstyle0">. Colônias<br>típicas foram submetidas à identificação bioquímica, e posterior testes de sensibilidade a<br>antimicrobianos pela técnica de difusão em ágar Mueller-hinton e análise de formação de<br>biofilme pela técnica de cristal violeta. Foram obtidas 08 amostras com presença de </span><span class="fontstyle2">E.<br>coli </span><span class="fontstyle0">e 11 com a presença de </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">spp. sendo 04 amostras com a presença dos dois<br>microrganismos concomitantemente. As amostras avaliadas apresentaram alto índice de<br>contaminação microbiológica, observando-se 100% de multirresistência nos<br>microrganismos e forte formação de biofilmes em 63%. Desta maneira, é necessária<br>adoção de boas práticas de fabricação, rigor no controle higiênico-sanitário, tanto nas<br>etapas de processamento quanto na educação sanitária dos manipuladores, e medidas<br>preventivas para evitar contaminações indesejadas.</span> </p> 2022-12-19T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3497 Análise microbiológica de amostra alimentícia como estratégia de redução de danos em um restaurante institucional: Relato de caso 2022-12-19T13:13:00+00:00 Clarice Lages de La Rocha claricerocha@furg.br Daniela Ramos danielaramos@furg.br Rosemarlei Quincozes rosequincozes@yahoo.com.br Leticia Maass leticiamaass8@gmail.com Ana Clara Hornes delarochahornes@gmail.com <p><span class="fontstyle0">O Restaurante Universitário (RU) objetiva a oferta de uma alimentação<br>subsidiada, de qualidade, nutricionalmente balanceada e segura. A fim de primar pela<br>inocuidade dos alimentos realizou-se análises microbiológicas de uma amostra<br>alimentícia fornecida em um RU no sul do Brasil, em junho de 2022, após esta apresentar<br>odor alterado resultando na rejeição dos comensais. A apuração da análise nos meios de<br>cultura Caldo Lauril Sulfato Triptose, Caldo Verde Brilhante Lactose Bile 2% e Caldo<br></span><span class="fontstyle2">Escherichia coli</span><span class="fontstyle0">, revelou teste presuntivo e confirmatório para coliformes totais e<br>coliformes fecais, com produção de gás no tubo de Durhan. Ocorreram avaliações</span><br><span class="fontstyle0">presuntivas positivas características de </span><span class="fontstyle2">Staphylococcus aureus </span><span class="fontstyle0">cultivadas em meio de<br>cultura Agar Sal Manitol, assim como para </span><span class="fontstyle2">Salmonella </span><span class="fontstyle0">e </span><span class="fontstyle2">Shigella, </span><span class="fontstyle0">em meio Agar SS.<br>Finalmente, a contagem de colônias em meio Agar Nutriente, resultou em 1,6 x 10</span><span class="fontstyle0">3<br></span><span class="fontstyle0">UFC/g de alimento. Conforme estabelecido na Resolução n° 724 e na Instrução<br>Normativa n° 161, Anexo I, a unidade analítica foi classificada em “Qualidade<br>inaceitável” pois o limite microbiológico (</span><span class="fontstyle3">m</span><span class="fontstyle0">) considera ausência para </span><span class="fontstyle2">Salmonella</span><span class="fontstyle0">.<br>Visando mitigar os efeitos que possam ser gerados pelas Doenças Transmitidas por<br>Alimentos (DTAs) ocorreram ações de capacitação com os colaboradores do RU sobre<br>Boas Práticas na Fabricação de Alimentos. Em posterior análise das ocorrências, de abril<br>a junho do mesmo ano, de acordo com a Portaria nº 78/2009, constatou-se um aumento<br>de 9,63% das conformidades exigidas, sugerindo a eficácia das capacitações realizadas.<br>Neste sentido, pode-se concluir a eficácia da inserção de análises microbiológicas<br>associadas a capacitações preventivas de DTAs. Sendo assim, cabe destacar que os<br>processos realizados além de necessários, devem ocorrer de forma contínua e frequente,<br>mantendo rotinas de segurança alimentar e qualidade das refeições oferecidas com o<br>objetivo de contribuir na manutenção da saúde e do bem-estar dos estudantes<br>institucionalizados.</span> </p> 2022-12-19T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3009 Impregnação à vácuo assistida por ultrassom de suco de acerola em goiabas: compostos bioativos e capacidade antioxidante 2022-12-14T21:15:34+00:00 Victor Herbert de Alcântara Ribeiro victor_herbert@hotmail.com Newton Carlos Santos newtonquimicoindustrial@gmail.com Liliana de Oliveira Rocha lrocha@unicamp.br Raphael Lucas Jacinto Almeida raphaelqindustrial@gmail.com Virgínia Mirtes de Alcântara Silva virginia.m.alcantara@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">A impregnação a vácuo é uma tecnologia não destrutiva utilizada para introduzir uma solução com uma composição específica nos espaços intercelulares presentes nas matrizes alimentares, produzindo assim alimentos adaptados às necessidades nutricionais e funcionais específicas. Portanto, este trabalho tem como objetivo infundir suco de acerola com um componente de enriquecimento em fatias de goiaba sob vácuo assistida por ultrassom. Para isso, foi utilizado suco de acerola concentrado (50 °Brix), fatias de goiaba (5 mm) e os processos de vácuo (300 mbar), ultrassom (35 kHz/240W) e a combinação de ambos, o tempo de processo foi mantido fixo em 15 min para todas as condições. A avaliação dos processos, baseou-se na análise da eficiência de impregnação, compostos bioativos (vitamina C, antocianinas, compostos fenólicos totais) e capacidade antioxidante (FRAP, ABTS e DPPH). Os resultados para a eficiência de impregnação, confirmaram que cada um dos processos de impregnação isolados e combinados levou ao ganho de massa das fatias de goiaba, com percentuais de impregnação de 34% (vácuo), 27% (ultrassom) e 48% (</span><span style="font-weight: 400;">vácuo assistida por ultrassom</span><span style="font-weight: 400;">). </span><span style="font-weight: 400;">A impregnação a vácuo assistida por ultrassom contribuiu significativamente (p &lt; 0,05) para maiores teores de vitamina C (132,97 mg/100g), antocianinas (10,81 mg/100g) e compostos fenólicos totais (259,8 mg EAG/100g), apresentando valores superiores aos do tratamento controle (fatias sem impregnação) que apresentou teores de vitamina C (75,63 mg/100g), antocianinas (2,56mg/100g), compostos fenólicos totais (125,087mg EAG/100g).&nbsp; Além disso, entre os métodos avaliados o DPPH destacou-se com valores superiores aos de FRAP e ABTS, para os métodos de impregnação utilizados (p &lt; 0,05). Pode-se concluir que os processos utilizados neste estudo, são métodos eficazes para enriquecer fatias de goiabas com soluções ricas em compostos nutracêuticos e a impregnação combinada (vácuo assistida por ultrassom) mostra resultados promissores. No entanto, novos estudos podem ser realizados utilizados diferentes concentrações do suco e do tempo de processo. </span></p> 2022-12-15T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/2627 Desenvolvimento de uma formulação à base de farinha da casca de melão 2022-12-14T20:42:49+00:00 Mafalda Alexandra Silva email1@email.com.br Tânia Gonçalves Albuquerque tania.albuquerque@insa.min-saude.pt Rita C. Alves email1@email.com.br M. Beatriz P.P. Oliveira email1@email.com.br Helena S. Costa email1@email.com.br <p><span style="font-weight: 400;">A sustentabilidade alimentar é um conceito atual e de extrema importância, pois garante alimentos suficientes, seguros e nutritivos. No entanto, existem alguns problemas que podem comprometer a sua implementação, como o aumento do desperdício alimentar. O melão é um fruto bastante apreciado mundialmente, mas as suas cascas e sementes são descartadas. A valorização destes subprodutos pode ser uma das abordagens para contribuir para a sustentabilidade alimentar do setor alimentar.&nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma formulação à base de farinha da casca de melão e avaliar a sua composição nutricional, o teor de compostos fenólicos totais e a sua atividade antioxidante.&nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Em 2021, as amostras de melão foram recolhidas em empresas de produção e distribuição de melão (Frutas A. R. Santos, Torres Vedras, Portugal e Planície Verde, Rio Maior, Portugal). A composição nutricional da bolacha controle e da bolacha com 50% de farinha de casca de melão foi determinada analiticamente. O valor energético e os hidratos de carbono disponíveis foram calculados. A capacidade antioxidante foi determinada pelo método do DPPH• e o conteúdo fenólico total foi avaliado por espectrofotometria no visível..&nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Com os resultados obtidos, verificou-se que o produto desenvolvido apresentou um teor de fibra alimentar cerca de sete vezes maior do que o controlo (15 e 2 g/100 g, respetivamente); e teores mais elevados de compostos fenólicos totais (250 mg equivalentes de ácido gálico/100 g). A incorporação da farinha da casca de melão aumentou ainda o poder antioxidante do produto desenvolvido.&nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A farinha da casca de melão permitiu o desenvolvimento de uma bolacha rica em fibra alimentar e compostos fenólicos, e com baixo teor de hidratos de carbono. O uso desta farinha permite enriquecer/desenvolver novos produtos alimentares com propriedades benéficas para a saúde, diminuir o desperdício alimentar e aumentar a sustentabilidade do setor alimentar.</span></p> 2022-12-15T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/2624 Análise de SARS-CoV-2 em alimentos e superfície 2022-12-14T20:27:38+00:00 José Belarmino Da Silva Neto netojbs@uol.com.br Lia Mara P. do Prado de Carvalho liampcarvalho@gmail.com Mariela de Souza Viera marielasviera@hotmail.com <p><span style="font-weight: 400;">A pandemia de Covid-19, impactou a vida da população mundial. Em 7 de janeiro de 2020, identificou-se o vírus causador da doença, uma nova cepa de coronavírus, o SARS-CoV-2. O Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias, conhecidos desde meados dos anos 1960. Para conter a pandemia, primeiramente foi necessário compreender o mecanismo de propagação do vírus. No início da pandemia alguns surtos de COVID-19 foram associados a mercados de frutos do mar, gerando um alerta para a presença de SARS-CoV-2 em alimentos. Alguns estudos identificaram que o vírus SARS-CoV-2 pode sobreviver em salmão por mais de uma semana mesmo em condições de baixas temperaturas (entre 4 e -20°C) nas condições de transporte e armazenamento associadas ao comércio internacional de alimentos. Na China o SARS-CoV-2 foi detectado em material de embalagem importado de frango e camarão congelado, alertando as autoridades competentes sobre a segurança alimentar. Ao realizar o monitoramento da presença do vírus em diferentes etapas do processamento industrial de alimentos como embalagens primária e secundária, superfícies que entram em contato com o alimento, contêiner para o transporte, etc., é possível elaborar um plano de contingência e avaliação dos pontos críticos para a presença de SARS-CoV-2. As análises SARS-CoV-2 em superfícies e alimentos baseiam-se na extração do RNA do vírus e detecção por meio da técnica RT-PCR. Nesse ensaio é possível detectar a presença de dois marcadores N1 e N2 na sequência do gene N (nucleocapsídeo), específico do vírus SARS-CoV-2. A avaliação da presença do RNA genômico do SARS-CoV-2 permite que as empresas possam tomar as decisões adequadas em relação à assepsia e/ou descontaminação, bem como medir a eficácia da limpeza de seus ambientes.</span></p> 2022-12-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3010 RESÍDUO DO BENEFICIAMENTO DE ATUM EM ENTREPOSTO DE PESCADO SITUADO NA CIDADE DE SANTOS, SP. 2022-12-14T21:23:28+00:00 Yoly Gerpe Rodrigues email1@email.com.br João Paulo Ferreira Gonçalves de Oliveira email1@email.com.br Iracema Maria de Carvalho da Hora email1@email.com.br Flávia Aline de Andrade Calixto email1@email.com.br <p><span style="font-weight: 400;">O crescimento da produção de pescado tem grande importância socioeconômica, mas em paralelo aumenta a geração de resíduos sólidos que podem gerar problemas ambientais. Com isto o objetivo desta pesquisa foi avaliar quantitativamente a geração de resíduos de pescado, no entreposto exportador de pescado fresco em Santos – SP, para propor opções de aproveitamento deste material. Para tanto, foi realizado o levantamento dos registros dos recebimentos do atum (</span><em><span style="font-weight: 400;">Thunnus</span></em><span style="font-weight: 400;"> spp.) no período de julho de 2016 a agosto de 2022, identificando peso bruto, peso final e peso do resíduo obtido após o processamento para as duas formas de comercialização, o atum inteiro eviscerado sem cabeça e lombo. A análise destes dados identificou que o percentual de resíduo gerado no processamento do atum comercializado inteiro eviscerado sem cabeça foi de 11,94%, e para o corte lombo, 33,83%, o que representa um alto rendimento de ambas as apresentações, considerando que estudos indicam que durante o processamento do pescado a geração de resíduos pode representar mais de 50% da matéria-prima utilizada, variando conforme as espécies e o processamento. Para o aproveitamento do resíduo gerado neste entreposto a inserção da empresa no Sistema Gerencial de Bolsa de Resíduos facilitaria as transações junto as empresas potencialmente interessadas na aquisição deste resíduo, para o aproveitamento na produção de subprodutos, destacando a produção de farinha de pescado de atum que apresenta alto teor proteico.</span></p> 2022-12-15T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/2628 Avaliação do teor de fenólicos de diferentes misturas de frutas e hortícolas 2022-12-14T21:09:51+00:00 Suzylena Levy email1@email.com.br Mafalda Alexandra Silva email1@email.com.br Helena S. Costa email1@email.com.br Maria Eduardo Figueira email1@email.com.br Tânia Gonçalves Albuquerque tania.albuquerque@insa.min-saude.pt <p><span style="font-weight: 400;">As frutas e os hortícolas são considerados alimentos fundamentais numa dieta saudável (completa, variada e equilibrada). A Organização Mundial de Saúde, recomenda um consumo diário de 400 g de frutas e hortícolas ou o equivalente - 3 a 5 porções de frutas e hortícolas. Estes alimentos são consumidos mundialmente, mas o seu consumo a nível global encontra-se abaixo dos valores recomendados. Uma das estratégias possíveis para contribuir para o aumento da ingestão de frutas e hortícolas, são os sumos. O objetivo destes trabalho foi avaliar o teor de compostos fenólicos totais em 19 misturas com diferentes proporções de laranja, kiwi, maçã, cenoura e espinafres.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Em 2022, os ingredientes foram adquiridos em superfícies comerciais de Lisboa, Portugal. Em seguida, para laranja, cenoura e kiwi, foram retiradas as partes não edíveis (casca e sementes), enquanto para a maçã foram retiradas apenas as sementes. Em seguida, as misturas foram preparadas de acordo com as quantidades definidas pelo software Design Expert. O teor de fenólicos totais foi avaliado nas 19 misturas através do método de Folin-Ciocalteau.&nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O teor de fenólicos totais variou entre 33,6 e 162 mg de equivalentes de ácido gálico/100 g de mistura. A mistura que apresentou o menor teor de fenólicos totais era composta por 50% de cenoura, e a que apresentou o mais teor era composta por 50% de kiwi. Em 63% das misturas analisadas o teor de fenólicos totais foi superior a 100 mg de equivalentes de ácido gálico por 100 g de mistura.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho demonstra que a proporção dos diferentes ingredientes tem um impacto muito considerável na concentração de compostos fenólicos da mistura. Desta forma, consideramos que é fundamental transmitir esta informação aos consumidores para que estes possam usufruir dos potenciais efeitos benéficos para a saúde associados ao consumo destes alimentos. </span></p> 2022-12-15T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/2626 Microencapsulação da polpa de morango por spray drying :utilização das proteínas de ervilha, do soro do leite e do arroz como agente encapsulante 2022-12-14T20:33:23+00:00 Virgínia Mirtes de Alcântara Silva virgínia.m.alcantara@gmail.com Newton Carlos Santos newtonquimicoindustrial@gmail.com Liliana de Oliveira Rocha lrocha@unicamp.br Raphael Lucas Jacinto Almeida raphaelqindustrial@gmail.com Victor Herbert de Alcântara Ribeiro victor_herbert@hotmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Morango é um frutas rica em substâncias bioativas promotora de saúde, no entanto, seu uso tem sido limitado devido à sua alta perecibilidade. Diante deste fato, a microencapsulação por </span><em><span style="font-weight: 400;">spray drying</span></em><span style="font-weight: 400;"> é uma boa alternativa para reter sabores e proteger a substâncias bioativas da degradação. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar a microencapsulação da polpa de morango através da secagem em </span><em><span style="font-weight: 400;">spray drying</span></em><span style="font-weight: 400;"> utilizando diferentes proteínas como agente encapsulante (proteínas de ervilha (PE), do soro do leite (PL) e do arroz (PA)). O processo de secagem foi conduzido em </span><em><span style="font-weight: 400;">spray drying</span></em><span style="font-weight: 400;"> a uma temperatura de entrada de 120 °C com vazão de alimentação de 0,85mL min</span><span style="font-weight: 400;">-1</span><span style="font-weight: 400;"> e vazão do ar de 4,2 m</span><span style="font-weight: 400;">3</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp;h</span><span style="font-weight: 400;">-1</span><span style="font-weight: 400;">. A concentração de cada agente encapsulante utilizado foi mantida fixa em 20%. E os pós obtidos foram analisadas com relação ao seu teor de antocianinas totais, compostos fenólicos totais, atividade antioxidante (DPPH, ABTS e FRAP), umidade, atividade de água, solubilidade, higroscopicidade e microestrutura (MEV). Os nossos resultados indicaram que todos os pós microencapsulados apresentaram boas propriedades físico-químicas, com teor de umidade variando de 2,01-3,55%, atividade de água com valores inferiores a 0, 3 (aw &lt; 0,3), solubilidade entre 86,07-91,68% e higroscopicidade inferior a 11% (p &lt; 0,05). Além disso, a eficiência de encapsulamento variou de 69,01-72,44% (p &lt; 0,05) sendo o maior percentual obtido para os pós com PE&gt;PL&gt;PA, em geral, os pós apresentaram boas características bioativas devido a conservação de até 64% de antocianinas, 56% de compostos fenólicos e 81%, 63% e 29% de atividade antioxidante para os métodos DPPH, ABTS e FRAP</span><span style="font-weight: 400;">, respectivamente. A análise do MEV indicou que as partículas secas apresentaram </span><span style="font-weight: 400;">forma esférica&nbsp;suaves e lisas. Em conclusão, através dos resultados obtidos a proteína de ervilha (PE) foi o agente mais adequado para a microencapsulação de polpa de morango.</span></p> 2022-12-15T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/2623 Obtenção de Concentrado Proteico da Pele de Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) por Via Ácida e Enzimática 2022-12-14T20:18:49+00:00 Maria Cristiane Andrade email1@email.com.br Renata Hernandez Barros Fuchs email1@email.com.br Flávia Aparecida Reitz Cardoso email1@email.com.br Leila Larisa Medeiros Marques leilamarques@utfpr.edu.br Stéphani Caroline Beneti email1@email.com.br Adriana Aparecida Droval email1@email.com.br <p>A atividade da psicultura vem crescendo mundialmente, e o Brasil tornou-se<br>uma das potências neste cultivo. Sabe-se que a tilápia do nilo detém excelente aceitação<br>dos consumidores, devido às suas características e qualidade de sua carne, favorecidos<br>por sua comodidade de cultivo e adaptação ao clima tropicalista brasileiro, o que<br>propicia a intensa geração de resíduos advindo de seu elevado consumo. O uso destes<br>resíduos para obtenção de coprodutos de elevado potencial bioativo, passou a ser<br>perscrutado por cientistas e estudiosos de tal maneira a lhe atribuir valor comercial e<br>reduzir seu descarte incorreto, demonstrando serem fontes de extração de colágeno, uma<br>proteína estrutural com uma vasta gama de aplicabilidade em várias áreas de interesse.<br>Neste trabalho realizou-se a investigação da eficiência da extração de concentrado<br>proteico de pele de tilápia por via ácida e enzimática com emprego da enzima pepsina e<br>ácido acético, variando as concentrações de ambos, exceto o tempo e temperatura.<br>Realizou-se a caracterização centesimal do concentrado extraído através das análises<br>físico-químicas de umidade, cinzas, proteína bruta e solubilidade. Os resultados obtidos<br>para análise de umidade (11,94 a 16,27%) e cinzas (2,01 a 3,07%) revelaram-se estar<br>coerente com dados da literatura, obtendo maiores valores de umidade em maiores<br>concentrações de pepsina. O teor de proteínas encontrado variou de 71,94% a 85,39%,<br>evidenciando tratar-se de um concentrado proteico, o qual obteve melhores resultados<br>com a utilização de concentrações de 0,50 mol/L de ácido acético e 0,40 mol/L de<br>pepsina. Os valores encontrados na análise de solubilidade variando de 3,01% a 6,16%<br>em contraposição às cinzas, denotam a eficiência na extração proteica. Logo, pode-se<br>concluir que o método com o uso de pepsina favorece a extração proteica e indica a<br>presença de proteínas colagenosas, corroborando com a valorização de resíduos gerados<br>na atividade de psicultura.</p> 2022-12-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3425 Validação de um Questionário Eletrônico para Avaliação da Compreensão dos Rótulos dos Alimentos Diet e Light por pais de crianças e adolescentes entre 2 e 17 anos 2022-12-16T15:02:11+00:00 TALITA ANDRADE talitafs@gmail.com Mariana Tiemi Haraoka m221906@dac.unicamp.br Luisa Yummi Coro l221157@dac.unicamp.br Alline Artigiani Lima Tribst alline.lima.tribst@gmail.com REGINA ESTEVES JORDÃO regina_nutri@yahoo.com.br Adriana P. Arisseto Bragotto pavesi@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">O entendimento da rotulagem de alimentos é crucial para indivíduos com requisitos de saúde<br>específicos. A aplicação de questionários eletrônicos é uma forma de estudar o entendimento<br>da rotulagem pelos consumidores, sendo a sua validação essencial para garantir que o mesmo<br>é adequado. Este estudo objetivou validar (conteúdo e face) um questionário eletrônico<br>desenvolvido para avaliar a compreensão dos rótulos de alimentos diet e light por<br>responsáveis por menores entre 2 e 17 anos.<br>O instrumento (10 questões sócio-econômicas e 18 questões sobre rotulagem de alimentos) foi<br>desenvolvido com base na legislação vigente de rotulagem e em questionários previamente<br>publicados. Para a validação de conteúdo, o questionário foi enviado a 9 especialistas em<br>engenharia de alimentos e nutrição que responderam questões sobre representatividade em<br>relação aos objetivos, clareza da pergunta, abrangência da pergunta e opções de respostas,<br>utilizando uma escala de 4 pontos (ótimo à ruim). Estas respostas foram utilizadas para<br>calcular o índice de validade de conteúdo (CVI) para cada bloco de perguntas e total. A<br>validação de face foi realizada com 97 participantes, responsáveis por crianças e adolescentes,<br>recrutados via redes sociais, que após completarem o questionário, responderam sobre a<br>facilidade para entender as perguntas, simplicidade e tempo para responder o questionário,<br>quantidade de perguntas e desejo de desistir do questionário enquanto respondiam. Na<br>validação de conteúdo obteve-se CVI&gt;0,97 para os blocos de perguntas e CVI-t=0,98. Na<br>validação de face, a maioria dos participantes (≥94%) declararam que foi fácil entender e<br>responder as perguntas, 87% disseram que o instrumento tinha um bom número de perguntas<br>e que não pensaram em desistir de respondê-lo, sendo que apenas 3% acharam o questionário<br>demorado. Assim, o questionário eletrônico foi validado (face e conteúdo) e será aplicado no<br>estudo da compreensão dos rótulos.</span></p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3430 Minerais em bebidas e iogurtes à base de plantas e de origem animal 2022-12-16T17:19:06+00:00 Ana Paula Rebellato paularebe@hotmail.com Maria Isabel Andrekowisk Fioravanti mabelfioravanti@hotmail.com Raquel Fernanda Milani raquel.milani@ital.sp.gov.br Marcelo Antônio Morgano morgano.ital@gmail.com <p><span class="fontstyle0">O mercado de alimentos </span><span class="fontstyle2">plant-based </span><span class="fontstyle0">está em elevada expansão e, nos últimos anos,<br>um número crescente de produtos está disponível para os consumidores. O desafio relacionado<br>a esses novos alimentos é que, em geral, faltam informações sistemáticas sobre alegações<br>funcionais, de saúde e de segurança. Assim, objetivamos avaliar os teores dos minerais Ca, Cu,<br>Fe, K, Mg, Mn, Na, P e Zn por ICP OES em amostras de produtos à base de vegetal (arroz;<br>soja, ervilha e cacau; amendoim e coco; iogurte de coco; iogurte de coco fermentado/damasco;<br>iogurte de coco/</span><span class="fontstyle2">cookies &amp; cream</span><span class="fontstyle0">) e compará-las às de origem animal (leite integral UHT e<br>iogurte natural). O preparo das amostras foi por digestão ácida assistida por ultrassom utilizando<br>ácido nítrico e peróxido de hidrogênio em temperatura de 80</span><span class="fontstyle0">º</span><span class="fontstyle0">C por 35 min e a determinação<br>dos minerais foi realizada por ICP OES. O método foi validado conforme orientações do<br>INMETRO (LOD e LOQ, tendência/recuperação e precisão) e os resultados obtidos foram<br>considerados adequados para a determinação dos minerais nas amostras à base de plantas. Os<br>teores analisados variaram de Ca(13,4-187,8); Cu(0,03-0,10); Fe(0,15-1,20); K(45,7-179,9);<br>Mg(4,92-8,08); Mn(0,07-0,09); Na(3,8-60,1); P(14,5-79,4); Zn(0,28-0,84) mg/100g para as<br>amostras de iogurte à base de planta. O iogurte de origem animal apresentou teores inferiores<br>para Ca, Cu, Fe, Mn, Na e Zn, quando comparado as de origem vegetal. Já as bebidas vegetais<br>apresentaram teores que variaram de Ca(4,6-218,7); Cu(0,03-0,10); Fe(0,08-0,92); K(7,5-<br>100,2); Mg(3,11-11,03); Mn(0,09-0,12); Na(1,2-94,8); P(16,6-74,2); Zn(0,10-0,59) mg/100g.<br>Quando comparadas às de origem animal, somente os teores de K, P e Zn foram inferiores. Os<br>resultados demonstram uma grande variação em relação aos teores dos minerais avaliados,<br>indicando a importância de conhecer e estabelecer a composição destes alimentos a fim de<br>garantir a segurança e a saúde de seus consumidores.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3437 Detecção de Estafilococos Coagulase Positivo em Carnes-de-Sol Comercializadas no Município de Castanhal, Estado do Pará-Brasil 2022-12-16T19:05:53+00:00 Alan Reis dos Prazeres alan.reisp@gmail.com Gabriel Silva Silva Medeiros gabrielsmedeiros01@gmail.com Larissa Tsuruta yukitsuruta@hotmail.com Josyane Brasil da Silva josybrasil@uepa.br <p><span class="fontstyle0">A carne-de-sol é considerada um dos principais alimentos na região norte e nordeste do<br>Brasil, </span><span class="fontstyle0">devido a facilidade de fabricação, na </span><span class="fontstyle0">qual utiliza os </span><span class="fontstyle0">métodos </span><span class="fontstyle0">de salga e a secagem<br>natural, como meios de conservação para prolongar a vida útil da carne “in natura”.<br>Considerada uma iguaria gastronômica, seu processo de elaboração é realizado utilizando<br>técnicas rudimentares, todavia suas preparações rendem pratos de alto valor comercial. A<br>carne-de-sol, não possui ainda padrões de identidade e qualidade estabelecidos pela<br>legislação vigente, desta forma o processo </span><span class="fontstyle0">produção é realizado artesanalmente</span><span class="fontstyle0">. Apesar de<br>se tratar de um produto </span><span class="fontstyle0">baixa atividade de </span><span class="fontstyle0">água, </span><span class="fontstyle0">devido a secagem e composição elevada de<br></span><span class="fontstyle0">sal</span><span class="fontstyle0">, </span><span class="fontstyle0">isso não elimina o risco de contaminação por patógenos. </span><span class="fontstyle0">Dentre os micro-organismos<br>designados como estafilococos coagulase positiva, temos o </span><span class="fontstyle2">Staphylococcus aureus</span><span class="fontstyle0">, um dos<br>patógenos alimentares mais importantes capaz de produzir várias enterotoxinas, sendo comum<br>sua presença em carnes processadas, que são armazenadas e/ou comercializadas sem refrigeração,<br>como é o caso da carne de sol, fator esse que favorece o crescimento dessa bactéria devido as<br>temperaturas elevadas, bem como sua característica </span><span class="fontstyle0">halotolerante</span><span class="fontstyle0">, ou seja, desenvolve-se em<br>ambientes com elevadas concentração de sal</span><span class="fontstyle0">. O estudo objetivou avaliar </span><span class="fontstyle0">a </span><span class="fontstyle0">qualidade<br>microbiológica da carne-de-sol comercializada no município de Castanhal-Pa</span><span class="fontstyle0">, quanto a<br></span><span class="fontstyle0">contagem </span><span class="fontstyle0">de estafilococos coagulase positivo. Foram coletadas </span><span class="fontstyle0">10 (dez) amostras </span><span class="fontstyle0">no comercio<br>local, para realização das análises, para tal, as amostras foram inoculadas em Agar Baird-Parker,</span><br><span class="fontstyle0">suplementado com gema de ovo e Telurito. Após crescimento, foram identificadas as colônias<br>típicas e atípicas desse grupo de microrganismo, inoculadas para realização do teste da coagulase,<br>utilizando plasma de coelho e posterior realização dos cálculos. </span><span class="fontstyle0">Os resultados obtidos, foram<br>de, 2,2x10</span><span class="fontstyle0">5</span><span class="fontstyle0">UFC/g; 7,6x10</span><span class="fontstyle0">4</span><span class="fontstyle0">UFC/g; 4,6x10</span><span class="fontstyle0">5</span><span class="fontstyle0">UFC/g; 1,6x10</span><span class="fontstyle0">6</span><span class="fontstyle0">UFC/g; 1,1x10</span><span class="fontstyle0">6</span><span class="fontstyle0">UFC/g;<br>3,7x10</span><span class="fontstyle0">6</span><span class="fontstyle0">UFC/g; 5,2x10</span><span class="fontstyle0">6</span><span class="fontstyle0">UFC/g; 1,4x10</span><span class="fontstyle0">6</span><span class="fontstyle0">UFC/g; 1,1x10</span><span class="fontstyle0">5</span><span class="fontstyle0">UFC/g; 7,0x10</span><span class="fontstyle0">4</span><span class="fontstyle0">UFC/g. </span><span class="fontstyle0">Observouse presença elevada em contagem desses microrganismos, considerando que Instrução Normativa<br>nº 161, de 01/07/2022, determina o padrão microbiológico para produtos similares a Carne-deSol, como os produtos cárneos maturados um valor limite de 10</span><span class="fontstyle0">2 </span><span class="fontstyle0">UFC/g, desta forma<br>consideramos as amostras avaliadas apresentavam-se, inadequadas para consumo.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3439 Determinação de sujidades em pimenta-do-reino (Piper nigrum L.) comercializadas na feira-livre do Município de Castanhal, Estado do Pará- Brasil 2022-12-16T19:12:13+00:00 Josyane Brasil da Silva josybrasil@uepa.br Alan Reis dos Prazeres alan.reisp@gmail.com Brenda dos Santos Silva bs491033@gmail.com Isaac Naôr Guedes da Silva isaacescanor@gmail.com <p><span class="fontstyle0">A pimenteira-do-reino (</span><span class="fontstyle2">Piper nigrum </span><span class="fontstyle0">L.) é um produto muito apreciado e utilizado<br>na condimentação de diversos pratos e produtos na indústria alimentícia, além de seu uso<br>na indústria de cosmético, indústria farmacêutica. Todavia como qualquer produto<br>alimentício é suscetível a contaminações, tanto de física, química e/ou biológica. A<br>presença de contaminantes físicos, que podem ser agregados durante o processo<br>produtivo, e são caracterizados por materiais de diversas naturezas, como plástico, pedras,<br>madeira, partículas de metal, fragmentos de insetos, grãos de terra, ácaros. pelos de<br>animais e outros. Essas sujidades podem ser consideradas como falhas higiênicas, e não<br>aplicação das boas práticas agrícolas, resultando em um produto de baixa qualidade<br>sanitária. A legislação nacional estabelece critérios para avaliação da presença de<br>matérias estranhas nos alimentos e permite a ocorrência de até 60 fragmentos de insetos,<br>um pelo de roedor e cinco ácaros em 50g de pimenta-do-reino. O estudo objetivou avaliar<br>a contaminação física em 12 (doze) amostras de pimenta-do-reino, coletadas em barracas<br>especializadas em condimentos e especiarias, na cidade de Castanhal, estado do Pará,<br>Brasil. Através de análise macroscópica e microscópica, os resultados demostraram a<br>presença de sujidades aparentes como pelos de roedores, ácaros, e fragmentos de terra.<br>Também foi possível detectar sujidades não identificadas a nível microscópico. Desta<br>forma a presença de sujidades na pimenta do reino, reflete a precariedade das condições<br>de higiene e sanidade e evidencia de possíveis negligencias, ou falhas de qualidade ao<br>longo da cadeia produtiva, diminuindo a qualidade e valor agregado dessa especiaria.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3440 Sódio em alimentos tipo hambúrguer à base de plantas 2022-12-16T19:15:28+00:00 Gisele Marcondes Luz gimarcondes14@gmail.com Juliana Pallone jpallone@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">Produtos análogos de carne como os alimentos tipo hambúrguer à base de plantas<br>(AHBP) apresentam consumo associado a um estilo de vida saudável. O sódio (Na) é um<br>mineral essencial participante de várias funções básicas no corpo humano, no entanto, o seu<br>consumo excessivo pode causar desordens relacionadas a desidratação, problemas renais e<br>cardiovasculares, indicando a necessidade de monitoramento desses novos alimentos<br>disponíveis no comércio brasileiro. Nesse contexto, o objetivo do estudo foi avaliar o teor de<br>Na em AHBP (16 amostras - 8 marcas, 2 lotes diferentes), disponíveis no comércio de<br>Campinas, São Paulo, Brasil. As amostras foram mineralizadas em micro-ondas analítico,<br>empregando solução de ácido nítrico 50% e peróxido de hidrogênio 30% e a determinação do<br>mineral foi realizada em espectrômetro de absorção atômica com chama (FAAS), em triplicata.<br>O teor médio de Na nas amostras variou de 541 a 1126 mg/100g, sendo esses valores superiores<br>aos declarados nos rótulos. A organização mundial da saúde (OMS) recomenda que o valor<br>diário (VD) para o Na não ultrapasse 2000 mg, para um adulto, enquanto que a legislação<br>brasileira vigente (RDC Nº 360/2003) indica 2400 mg. Considerando os valores apresentados,<br>o teor de Na dos AHBP avaliados corresponde de 23% a 47% e 27% a 56% do VD para a RDC<br>Nº 360/2003 e OMS, respectivamente. De acordo com a IN Nº 75/2020, nova legislação<br>brasileira em vigor a partir de outubro/2022, 6 marcas deveriam apresentar o selo de “alto em<br>sódio”, por conterem quantidade maior a 600 mg de Na por 100 g do alimento. Concluiu-se que<br>a maioria dos AHBP avaliados são alimentos ricos em Na, sendo necessárias reformulações a<br>fim de atender as expectativas de saudabilidade do consumidor. Além disso, está clara a<br>necessidade de uma fiscalização mais rigorosa para adequar os dados declarados na rotulagem<br>nutricional.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3441 Perfil microbiológico de iogurte natural integral, com polpa de morango e de coco 2022-12-16T19:17:20+00:00 Lucas Franco Miranda Ribeiro lucas.franco@unesp.br Catarina Demarchi de Oliveira catarina.demarchi@unesp.br Ana Carolina Gaspar Pescinelli a.pescinelli@unesp.br Juliano Gonçalves Pereira juliano.pereira@unesp.br Otávio Augusto Martins otavio.a.martins@unesp.br <p><span class="fontstyle0">Para assegurar a inocuidade do produto, o leite a ser utilizado na produção do<br>iogurte, deve ser higienizado de forma mecânica e submetido à pasteurização ou<br>tratamento térmico equivalente. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade<br>microbiológica de iogurte natural integral, com polpa de morango e de coco. Foram<br>avaliadas treze amostras de iogurte com polpa de morango, onze amostras de iogurte com<br>polpa de coco e doze amostras de iogurte natural integral. Os ensaios microbiológicos<br>foram a pesquisa de Salmonella spp., contagem de coliformes totais, coliformes<br>termotolerantes, e contagem de bolores e leveduras. Os resultados demonstraram ausência<br>de Salmonella spp. e &lt; 3 UFC/mL de coliformes totais para 100 % das amostras de<br>iogurtes (natural integral, polpa de morango e polpa de coco). A Instrução Normativa no<br>46 de 23/10/2007 do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)<br>estabeleceu requisitos de qualidade microbiológica para leite fermentado no que diz<br>respeito para coliformes totais (&lt; 10 UFC/mL), coliformes termotolerantes (&lt; 3<br>UFC/mL), bolores e leveduras (&lt; 50 UFC/mL). Valores superiores a 3 UFC/mL para<br>coliformes termotolerantes foram encontrados em 43 % das amostras de iogurte com<br>polpa de coco, 11 % de iogurte com polpa de morango e 0 % para o iogurte natural<br>integral. Na contagem de bolores e leveduras, 57,14 % das amostras de iogurtes de polpa<br>de coco, 33,33 % de iogurtes de polpa de morango e 0 % de iogurtes naturais integrais<br>apresentaram valores superiores a 50 UFC/mL. Com base nisso, conclui que os iogurtes<br>de polpas (morango e coco) apresentaram qualidade microbiológica inferior que o iogurte<br>natural integral.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3464 Fraud control in canephora coffee by NIR and one-class classification method: a study with Amazonian Robustas beans 2022-12-17T20:31:06+00:00 Venancio Ferreira de Moraes Neto venanciomoraes@hotmail.com Michel Rocha Baqueta michelbaqueta@gmail.com Felipe Bachion de Santana felipebachion@gmail.com Enrique Anastácio Alves enrique.alves@embrapa.br Juliana Pallone jpallone@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">The canephora coffee produced in the state of Rondônia - Brazil, the Amazonian Robusta<br>coffee, obtained a geographical indication of the denomination of origin type, which is<br>granted to products that have unique characteristics due to the geographical environment,<br>including natural and human factors. Amazonian Robusta coffees have higher<br>commercial value, thus the fraudulent practice of labeling low-cost coffees as Amazonian<br>Robusta coffees needs detection. In this context, coffee authentication is a challenge using<br>traditional analytical techniques. Thus, the present study aimed to develop a method,<br>using near infrared spectroscopy (NIR) combined with data driven-soft independent<br>modeling of class analogies (DD-SIMCA), a one-class classification method, recently<br>developed for non-destructive authentication of green beans from Amazonian Robustas<br>coffees. To this end, spectra of Amazonian Robusta coffees (n=114), canephora coffees<br>from other regions (n=108) and arabica coffees (n=12) were collected without sample<br>preparation. The samples were directly analyzed by diffuse reflectance in a FT-NIR<br>system, using a NIRA accessory equipped with a spinning sample module. The scanning<br>spectra were obtained in triplicate in the spectral range between 10,000 cm</span><span class="fontstyle0">-1 </span><span class="fontstyle0">and 4,000<br>cm</span><span class="fontstyle0">-1</span><span class="fontstyle0">, with a resolution of 4 cm</span><span class="fontstyle0">-1 </span><span class="fontstyle0">and 16 scans. The samples were separated into training<br>(70% of the samples) and test (30%) sets by the Kennard-Stone algorithm. The<br>classification model built based on the full spectra showed 100% correct assignments for<br>Amazonian Robustas samples and for other coffees, respectively, correctly recognizing<br>all samples in the training and test sets. In this sense, the combination of NIR and DDSIMCA proved efficient to control the authenticity of the studied coffees. Therefore, the<br>proposed methodology can be useful for applications in quality control and origin<br>certification procedures for Amazonian Robustas beans with geographical indication of<br>the denomination of origin type by direct analysis of the samples, without any type of<br>preparation.</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3465 Avaliação do conhecimento populacional a respeito da implantação de hortas com plantas PANC em ambiente escolar 2022-12-17T20:36:38+00:00 Juliana Audi Giannoni jaudigiannoni@gmail.com Rafaela Feliciano da Silva rafaela.feliciano@outlook.com Rafaela Gasperotto Pessoa rafagasperoto2021@gmail.com Kely Braga Imamura kely.imamura@hotmail.com Silvana Pedroso de Góes-Favoni silvanafavoni@hotmail.com Elke Shigematsu elke_ds@hotmai.com <p><span class="fontstyle0">O Brasil possui vasta diversidade de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC), que<br>são uma excelente fonte de alimentos, com níveis de nutrientes análogos ou até superiores às<br>hortaliças que estamos habituados a consumir, possuem baixo custo e fácil manejo, podendo<br>ser encontradas nas ruas das cidades. Todavia a população não detém o conhecimento diante<br>do atual sistema agroalimentar, sendo notória a urgência de disseminar o conhecimento a<br>respeito das PANC e implantar hortas, como uma medida para o seu resgate, que permite<br>relacionar a educação alimentar e ambiental, desenvolvendo uma sociedade sustentável. Diante<br>disso, o ambiente escolar é o melhor meio promotor para difundir esse conhecimento. Realizouse uma pesquisa online via plataforma Google </span><span class="fontstyle2">Forms </span><span class="fontstyle0">cujo objetivo foi avaliar o conhecimento<br>populacional a respeito das PANC e hortas, assim como a opinião acerca da implantação de<br>hortas PANC, como meio educacional para estimular o seu consumo dentro do ambiente<br>escolar. O questionário contou com 16 perguntas de cunho investigativo, ficou disponível de 1<br>a 15 de agosto de 2021. Obteve-se 601 participações do público de todas as regiões do Brasil e<br>alguns países e de todas as idades, gêneros e escolaridade. A partir dos resultados obtidos foi<br>verificado que dentre as PANC abordadas neste estudo o Hibisco sobressaiu como a mais<br>popular com (90,6%), em seguida as demais, Ora-Pro-Nóbis (70,1%), Dente de leão (70%),<br>Taioba (69,5%), Peixinho (40%), Caruru (32,6%) e a Bertalha (28,9%). 51% dos participantes<br>têm familiaridade com o termo PANC e 98% afirmaram que a implantação de hortas com<br>plantas PANC em escolas é importante ferramenta de conscientização ecológica e<br>disseminação de conhecimento.</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3476 GESTÃO DA QUALIDADE EM UMA CONFEITARIA ARTESANAL 2022-12-17T21:34:29+00:00 Natália Coelho naticoelho@live.com LARISSA GRAZIELE RAUBER DUARTE larissagraziele@gmail.com <p><span class="fontstyle0">Com a crescente demanda na produção de alimentos e com a mudança no estilo de<br>vida e hábitos alimentares da população relacionados ao aumento de pratos prontos para o<br>consumo oferecido nos serviços de alimentação, é fundamental a aplicação e o cumprimento de<br>requisitos alusivos às ferramentas de gestão de segurança de alimentos, com o propósito da<br>produção de alimentos seguros. As ferramentas de segurança de alimentos mais conhecidas são<br>as boas práticas de fabricação (BPF) e a análise de perigos e pontos críticos de controle<br>(APPCC). Dessa forma, o presente trabalho, teve como objetivo a implementação de um<br>sistema de gestão de segurança de alimentos em uma confeitaria artesanal, mediante a avaliação<br>de mudanças a serem realizadas consoante a legislação RDC 216/2004, a qual dispõe sobre as<br>Boas Práticas para os Serviços de Alimentação. Em síntese, a implementação do SGSA ocorreu<br>por intermédio da aplicação das boas práticas de fabricação, com a concretização do manual de<br>boas práticas e os procedimentos operacionais padrão (POP’s), e o desenvolvimento da Análise<br>de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) com a definição dos seis pontos críticos de<br>controle no processo de produção de doces. </span><span class="fontstyle2">No decorrer da implementação das boas práticas<br>de fabricação e da elaboração do manual foi possível constatar que a confeitaria denotava<br>o atendimento da maioria dos requisitos requeridos, de tal forma que demandou poucas<br>adequações, como a necessidade de preenchimento de registros e a identificação com<br>etiqueta as matérias-primas com a data de validade. Similarmente, a implementação do<br>APPCC na confeitaria ocorreu prontamente, visto o conhecimento preliminar do plano e<br>dos benefícios da aplicação da ferramenta por parte dos proprietários.</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3480 Atividade de oxidação e matéria seca de extrato de própolis 2022-12-18T23:40:40+00:00 Catarina Demarchi de Oliveira catarina.demarchi@unesp.br Lucas Franco Miranda Ribeiro lucas.franco@unesp.br Ana Carolina Gaspar Pescinelli a.pescinelli@unesp.br Otávio Augusto Martins otavio.a.martins@unesp.br Juliano Gonçalves Pereira juliano.pereira@unesp.br <p><span class="fontstyle0">O extrato de própolis (EP) é o produto composto de elementos solúveis da própolis<br>obtidos através da extração em álcool neutro. O EP é rico em compostos fenólicos e<br>flavonoides, que lhe conferem propriedades biológicas importantes como antiinflamatória,<br>antimicrobiana e antioxidante. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade do EP<br>comercializado nos municípios que compõe a Cuesta de Botucatu, São Paulo, Brasil, em relação<br>à atividade de oxidação e matéria seca. Foram analisadas as marcas A (n = 9); B (n = 8) e C (n<br>= 8), totalizando 25 amostras de EP. Os ensaios físico-químicos foram a atividade de oxidação<br>(segundos) e extrato seco (%). As metodologias analíticas foram de acordo com a Instrução<br>Normativa (IN) no 3 de 19/01/2001 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento<br>(MAPA). A atividade de oxidação foi determinada com o uso de permanganato de potássio<br>como agente oxidante dos fenóis e flavonoides presentes nos EP, e a matéria seca fundamentouse na diferença de massa após perda por dessecação a 105 ºC. A atividade de oxidação da marca<br>A (3,89 s ± 0,78 s) foi significativamente maior (p = 0,0042) comparada com as demais marcas<br>B (2,87 s ± 0,83 s) e C (2,50 s ± 0,76 s) de EP. Todas as marcas de EP apresentaram valores<br>abaixo de 22 segundos, regulamentados pela IN. Os valores médios de extrato seco da marca A<br>(10,35 % ± 1,95 %) foram significativamente menores (p = 0,0083) comparada com as marcas<br>B (14,98 % ± 4,92 %) e C (15,98 % ± 2,04 %). Sessenta e sete por cento das amostras da marca<br>A apresentaram valores de extrato seco fora do mínimo permitido pela IN. Conclui-se que a</span><br><span class="fontstyle0">marca A de EP apresentou a qualidade físico-química deficiente no que diz respeito ao extrato<br>seco.</span> </p> 2022-12-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3489 Características dos produtos à base de cúrcuma comercializados no mercado brasileiro 2022-12-19T00:30:55+00:00 Fernanda Peixoto Pizano fe_pizano@hotmail.com Adriana P. Arisseto Bragotto pavesi@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">Além das propriedades curativas atribuídas pelas medicinas tradicionais, nota-se crescente<br>produção científica acerca dos benefícios associados à cúrcuma. Em consequência do interesse<br>da população em aderir ao seu consumo, um nicho de mercado é criado e uma gama de produtos<br>é disponibilizada, o que pode gerar confusão quanto às diferenças entre as mercadorias. O<br>presente trabalho teve como objetivo compreender as características dos produtos à base de<br>cúrcuma comercializados no mercado brasileiro, através da avaliação do enquadramento<br>regulatório, preços praticados, informações veiculadas e teor de curcumina, seu principal<br>composto de interesse, com consequente estimativa de exposição. A quantificação de<br>curcumina foi realizada por análise espectrofotométrica conforme metodologia do Instituto<br>Adolfo Lutz, que emprega álcool como solvente e mensura absorbância a 425 nm. Verificouse que as 30 amostras do mercado brasileiro contempladas abrangiam diferentes categorias da<br>legislação, a saber: fitoterápico, novo ingrediente, produto da Medicina Tradicional Chinesa e<br>suplemento alimentar, além de possuírem diferentes preços, entre R$250,00 e R$ 6400,00 por<br>quilograma. Utilizando as informações veiculadas pelos comerciantes obteve-se um conjunto<br>de 113 diferentes termos associados aos produtos à base de cúrcuma, sendo os mais relevantes<br>“anti-inflamatória” (22 repetições), “antioxidante” (19 repetições), “colesterol” (11 repetições)<br>e “fígado” (10 repetições). A análise espectrofotométrica resultou em teores de curcumina de<br>0,030g/100g a 37,576g/100g e não foi possível estabelecer uma correlação linear entre o preço<br>e o teor de curcuminoides. Associando-se os teores e as recomendações de ingestão estimou-se<br>a exposição diária à curcumina para um adulto de 70 kg, que variou de 0,004 a 2,684 mg/ kg<br>pc, resultados inferiores à Ingestão Diária Aceitável (IDA) atribuída à substância, 3,0 mg/kg<br>pc, indicando exposição em níveis considerados seguros. Concluiu-se que há notável<br>disparidade no mercado e necessidade de compreender os aspectos que influenciam e<br>diferenciam a qualidade dos produtos existentes.</span> </p> 2022-12-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3500 Resíduo de cambuci como fonte de vitamina C: Qualidade de subproduto de alto valor agregado da economia circular 2022-12-19T13:24:14+00:00 Grasieli Beloni de Melo grasibeloni@gmail.com Juliana Pallone jpallone@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">A economia circular é um conceito que aplica diferentes mecanismos visando<br>minimizar a geração de resíduos, promovendo a utilização cíclica e responsável dos recursos.<br>O fruto do cambuci (</span><span class="fontstyle2">Capomanesia phaea</span><span class="fontstyle0">) tem sabor azedo e é fonte vitamina C. Pode ser<br>comercializado </span><span class="fontstyle2">in natura</span><span class="fontstyle0">, congelado ou pode ser processado para a elaboração de polpa, geleia,<br>entre outros produtos. No entanto, o processamento pode gerar cerca de 20% (m/m) de resíduo,<br>composto majoritariamente por casca. Considerando o conceito de economia circular, o<br>objetivo deste estudo foi avaliar a composição de vitamina C e a qualidade dos resíduos de<br>cambuci. Para esse estudo foram empregados resíduos industriais dos frutos (R), coletados com<br>produtor após despolpamento, sem nenhum planejamento especial quanto às condições de<br>estocagem e resíduos obtidos em laboratório, separados imediatamente após o despolpamento,<br>congelados a -35°C em seguida, nomeados resíduos controlados (RC). Tanto R, quanto RC<br>foram liofilizados e moídos, para elaboração de uma farinha, para aplicações futuras, e o<br>conteúdo de vitamina C foi avaliado com emprego do método oficial 967.21 da AOAC. O valor<br>médio de vitamina C nos resíduos variou de 27,18, para R e 256,60 mg/100g, para RC, o que<br>indica que RC apresentou o teor da vitamina mais de 9 vezes maior que o resíduo industrial<br>(R). Portanto, os resíduos de cambuci apresentam qualidade para utilização como subprodutos,<br>porém, considerando que a vitamina C é instável e pode ser degradada com facilidade,<br>verificou-se que manter o controle de temperatura no local de processamento, e armazenamento<br>adequado logo após o processamento podem ser fatores importantes para que os resíduos<br>mantenham a qualidade e elevado teor de vitamina C, considerada um componente bioativo<br>importante para agregação de valor e favorecer a economia circular.</span> </p> 2022-12-19T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3501 Avaliação da influência de métodos de cocção de produtos cárneos na concentração de elementos químicos determinados por ICP MS 2022-12-19T14:55:55+00:00 Caroline Augusto caroline.c.augusto@gmail.com Bruno Lemos bruno.lemos@ufabc.edu.br <p>Os minerais são nutrientes essenciais ao funcionamento do organismo humano e, portanto,<br>devem ser obtidos através da alimentação. Alimentos de origem animal, são importantes<br>fontes de minerais e outros nutrientes e o seu consumo diário está associado a uma dieta<br>saudável. A maior parte da alimentação de produtos cárneos é realizada após os processos de<br>cocção. Os processos de cocção de alimentos mais comuns são os de imersão em água,<br>abafamento (refogado), assado em fornos comuns e assado em panelas elétricas do tipo Air<br>fryer. Cada processo de cocção provoca uma alteração na matriz e consequentemente<br>alterações nas concentrações de elementos químicos em sua matriz. O presente trabalho<br>determinou as concentrações dos elementos As, Ba, Ca, Cd, Cr, Co, Cu, Fe, K, Mg, Mn, Na,<br>Ni, P, Pb, Se, Sr e Zn em corte bovino de acém frente aos métodos de cocção – Imersão,<br>Abafamento, Assado em forno elétrico e Air fryer e determinação dos mesmos elementos em<br>merluza e camarão rosa pelo método de cocção por imersão.As amostras foram preparadas<br>por pré-digestão por 24h em ácido nítrico concentrado seguido de uma digestão em bloco<br>digestor e quantificação por espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado<br>(ICP-MS, Agilent 7900, Japão). Conclui-se com o presente trabalho que o método de<br>abafamento gerou uma menor perda de analitos entre as cocções estudadas e a cocção por<br>panela do tipo Air fryer apresentou as maiores perdas de metais com variações de até 70% em<br>relação a matriz in natura como o selênio que sofreu uma perda de 31,76% e o arsênio uma<br>variação de 62,20% para as cocções de corte bovino em Air fryer. Entre as amostras, aquelas<br>que apresentaram maiores perdas por cocção foram a corte bovino pelo processo de cocção<br>em air fryer.</p> 2022-12-19T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3015 Análise do impacto do rendimento de pescado na receita bruta de um restaurante através da avaliação de fichas técnicas gerenciais 2022-12-14T21:53:44+00:00 Priscila de Sousa prisciladesousa@hotmail.com Flávia Aline Andrade Calixto email1@email.com.br <p>A mudança dos hábitos em alimentos mais saudáveis tem provocado aumento do consumo de<br>pescado. Este cenário, em um restaurante da alta gastronomia, trouxe a necessidade de avaliar o<br>rendimento das espécies comercializadas e, seus respectivos impactos, na receita bruta. Sendo<br>assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto do pescado fresco na receita líquida e<br>garantir sua viabilidade de comercialização como ingrediente principal de determinadas receitas.<br>Para que a composição de uma receita tenha viabilidade de comercialização é necessário que seja<br>avaliado o CMV (custo com mercadoria vendida) sendo o custo representado pelo valor de<br>compra das matérias-primas que fazem parte da composição de determinado cardápio. Um CMV<br>aceitável está entre 30-40% sendo, abaixo deste valor, considerado excelente. Assim, deve-se<br>aplicar o valor de venda de forma que, o custo da ficha técnica gerencial, represente 30% ou<br>menos do valor escolhido. Foram analisados rendimento de três espécies: pescada amarela,<br>namorado e cherne. O pescado representa 89% do custo total de receita. Utilizando como base a<br>análise de rendimento de kg recebido/porções de 200g produzidas foram observados os seguintes<br>resultados: utilização de 0,789kg de cherne, 0,786kg de pescada amarela; e 0,656kg de namorado<br>para a produção de postas de 200 g. O pescado recebido deve apresentar peso entre 10kg e 12kg<br>para que as postas produzidas tenham viabilidade econômica. Os valores de comercialização das<br>postas serão obtidos multiplicando-se o valor atual de kg do pescado pelo seu resultado de<br>rendimento. Considerando os valores/kg R$ 60,00, R$ 49,90 e R$ 55,00 para cherne, pescada<br>amarela e namorado, logo os valores de custo/porção serão R$47,34, R$39,22 e R$36,57,<br>respectivamente. Essas avaliações são importantes para monitoramento do custo final do prato e</p> <p>fica entendido que, não necessariamente, o peixe que apresenta o menor valor será aquele que irá<br>fornecer o menor custo/porção.</p> 2022-12-15T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3403 DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE CONSERVA VEGETAL TIPO RESLISH 2022-12-15T22:02:30+00:00 LUIS KENEDY ALVES ROCHA FILHO kenedyalimentos@gmail.com Fátima Rafaela da Silva Costa fatimarafaelasilva@gmail.com Leonardo Angelo Nogueira leonardo1nogueira@gmail.com João Vitor Melo Freitas vitormelofreitas01@gmail.com Beatriz Aryadne de Queiro Marques bia_aryadne@live.com ANA MARIA DE ABREU SIQUEIRA ana.abreu@ifce.edu.br <p>O presente trabalho desenvolveu 3 formulações de conserva vegetal tipo reslish,<br>entendendo-se essa conserva por não haver padronização de ingredientes, e com abertura<br>para inovação do produto e dos processamentos realizados. As formulações foram<br>submetidas a análises físico-químicas de acidez (% de ác. Acético), pH e sólidos solúveis<br>(ºBrix), e a composição centesimal (g/100 g) (cinzas, proteínas, lipídios, fibra bruta,<br>umidade e carboidrato). Os ingredientes foram adquiridos em comércio local na cidade<br>de Limoeiro do Norte-CE, e seguiu-se a elaboração das formulações onde a principal<br>diferença foi das fontes de açúcares utilizados: açúcar cristal (F1), açúcar demerara (F2)<br>e mel (F3). Após recepção das matérias primas, sanitização, as mesmas foram cortadas e<br>picadas, retirando-se cascas e sementes, seguida por imersão em solução osmótica com<br>água gelada por 1 hora. Os vegetais foram escorridos e cozidos em fogo brando por 15<br>minutos com os açúcares respectivos das formulações e vinagre. As formulações foram<br>envasadas em recipientes de vidro esterilizados e seguiram para análise em triplicatas, e<br>os resultados foram analisados estatisticamente com média, desvio-padrão e teste de<br>médias. O parâmetro de pH indicou faixa ácida (3,13 ± 0,05 – 3,50 ± 0,26), porém a<br>acidez apresentou-se baixa (1,31 ± 0,07 – 1,51 ± 0,18) em todas as formulações. Quanto<br>ao teor de sólidos solúveis, somente F2 diferiu estatisticamente no teste de Tukey<br>(p&lt;0,05), com resultados inferiores (21,53 ± 0,40). A formulação contendo mel (F3)<br>apresentou maior teor de cinzas (0,74 ± 0,00 a) e umidade (77,99 ± 1,04 a), entretanto<br>menor teor de carboidratos (21,87 ± 1,55). Todas as formulações apresentaram alto teor<br>de fibra bruta (100,15 ± 0,11 – 101,28 ± 1,78), consideradas, portanto, fonte de fibra. Os<br>relishes podem ser uma alternativa de aproveitamento de vegetais, sendo também fontes<br>de nutrientes na alimentação humana com variadas possibilidades de formulações.</p> 2022-12-15T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3404 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE GELEIA DE LIMÃO COM UTILIZAÇÃO DE POLISSACARÍDEOS VEGETAIS 2022-12-15T22:13:56+00:00 LUIS KENEDY ALVES ROCHA FILHO kenedyalimentos@gmail.com Fátima Rafaela da Silva Costa fatimarafaelasilva@gmail.com Leonardo Angelo Nogueira leonardo1nogueira@gmail.com João Vitor Melo Freitas vitormelofreitas01@gmail.com Beatriz Aryadne de Queiro Marques bia_aryadne@live.com RENATA CHASTINET BRAGA rchastinet@ifce.edu.br <p>O espessante em produto alimentício largamente difundido é a pectina, entretanto existem<br>outras espécies vegetais ricas em polissacarídeos com capacidade formadora de gel, com<br>menores custo e maior acessibilidade dos mesmos. Desta forma, este estudo visou a<br>utilização dos polissacarídeos isolados de três espécies, carolina (Adenanthera pavonina),<br>palma miúda (Nopalea cochinellifera), e tamarindo (Tamarindus indica), como<br>espessantes em geleia de limão e sua caracterização física e físico-química.<br>Caracterizando as amostras quanto aos parâmetros de textura (N) e cor (L*, a* b*) em<br>sextuplicata, e em triplicata de pH, sólidos solúveis (ºBrix), acidez titulável (mEq/100 g1<br>) e ácido ascórbico (vitamina C) (mg/100 g). Os resultados foram avaliados<br>estatisticamente com média, desvio-padrão e teste de Tukey (p&gt;0,05). Os resultados<br>indicaram diferença com estudos similares em geleias de outras frutas, e ainda diferiram<br>entre si nas amostras elaboradas para os parâmetros de sólidos solúveis totais (SST) e<br>acidez total titulável (ATT). Os SST não estão correspondentes ao preconizado pela<br>legislação brasileira vigente para geleias (mínimo de 65 ºBrix). A análise com o<br>colorímetro evidenciou a amostra com o polissacarídeo de tamarindo com maior<br>luminosidade, comparada às demais, e todas tiveram maior tendência pela coloração<br>vermelha (+a*). Quanto aos resultados obtidos com o texturômetro, os mesmos<br>apresentaram a resistência de cada amostra de geleias frente ao processo de dureza e<br>outros parâmetros que simulam a amostra sendo deglutida pelo consumidor. Dentre essas,<br>a geleia com o polissacarídeo da palma miúda se destaca com valor acentuado frente às<br>outras amostras, com alto poder adesivo. Dessa forma, os polissacarídeos estudados<br>apresentaram-se tecnologicamente viáveis como espessantes para geleias, mostrando-se<br>uma alternativa para a indústria que utilizam espessantes em produtos alimentícios, e<br>podendo ser utilizados ainda em concentrações inferiores às estudadas. São necessários<br>estudos microbiológicos e de estabilidade complementares para avaliação destas geleias.</p> 2022-12-15T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3421 INIBIÇÃO ENZIMÁTICA PELO PROCESSO DE BRANQUEAMENTO 2022-12-16T14:44:31+00:00 Rutinéia Martins Freitas rutineia.freitas@estudante.ifgoiano.edu.br Osvaldo Resende osvaldo.resende@ifgoiano.edu.br Geovana Rocha Plácido geovana.placido@ifgoiano.edu.br Hygor Rodrigues de Oliveira hygor.oliveira@ifms.edu.br Alex Fonseca Souza alex.souza@ifms.edu.br <p><span class="fontstyle0">Introdução: </span><span class="fontstyle2">A causa do escurecimento de frutas e vegetais é principalmente de origem<br>enzimática, quando substâncias fenólicas contidas nos vegetais são expostas as peroxidases<br>após danos celulares causados por cortes. O tratamento térmico de branqueamento é um<br>processo muito utilizado na indústria de alimentos a fim de evitar o escurecimento e garantir a<br>aceitabilidade dos consumidores. Neste processo, os vegetais previamente preparados são<br>expostos a curto tempo em água aquecida ou vapor entre 75 e 150 ºC a fim de inativar<br>enzimas oxidativas termosensíveis que causam o escurecimento de vegetais.<br></span><span class="fontstyle0">Objetivo:<br></span><span class="fontstyle2">Avaliar qualitativamente o tempo de branqueamento para inibição de peroxidases em batatainglesa (</span><span class="fontstyle3">Solanum tuberosum </span><span class="fontstyle2">L.).<br></span><span class="fontstyle0">Método:<br></span><span class="fontstyle2">Seis batatas foram descascadas e cortadas em pedaços e distribuídas em 6 recipientes<br>identificados (C, T2, T4, T6, T8 e T10). Os recipientes que foram submetidos aos tratamentos<br>que foram levados ao banho-maria com temperatura controlada de 85 a 90 ºC. A cada 2 min<br>os recipientes foram retirados, resfriando-os. Parte da amostra triturada sem líquido foi<br>transferida para tubos de ensaio, acrescentados 10 mL de água destilada, 3 gotas de guaiacol a</span><br><span class="fontstyle2">1% e 3 gotas de peróxido de hidrogênio a 2%. Após, as amostras foram mantidas em repouso<br>por 3 min e os resultados observados.<br></span><span class="fontstyle0">Resultado:<br></span><span class="fontstyle2">A amostra controle que não passou pelo processo de branqueamento apresentou a<br>maior atividade de peroxidases, seguidas do tratamento com 2 min de branqueamento, 4 min,<br>6 min, 8 min e 10 min.<br></span><span class="fontstyle0">Conclusão:<br></span><span class="fontstyle2">Utilizando-se a análise sensorial visual verificou-se que o tempo mínimo para inibição<br>de peroxidases em batatas é 8 min no processo de branqueamento, visto que após esse período<br>não houve mais o escurecimento nas amostras.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3422 Qualidade dos alimentos analisados no Programa Paulista de Análise Fiscal de Alimentos pelo Instituto Adolfo Lutz, Centro de Laboratório Regional de Santo André, no período de abril a junho de 2022 2022-12-16T14:48:50+00:00 Elaine Mattos elaine.mattos@ial.sp.gov.br Rute Dal Col rute.col@ial.sp.gov.br Eliana Della Coletta Yudice eliana.yudice@ial.sp.gov.br Adriana Loureiro do Nascimento adriana.nascimento@ial.sp.gov.br Angela Mendes Pereira Specian angela.specian@ial.sp.gov.br Flávia Carvalho flavia.carvalho@ial.sp.gov.br Vilma Daros vilma.daros@ial.sp.gov.br <p><span class="fontstyle0">Desde 1995, o Centro de Vigilância Sanitária (CVS) e o Instituto Adolfo Lutz<br>(IAL), em conjunto com os 27 grupos regionais de vigilância Sanitária (GVS), laboratórios<br>regionais do IAL e a Coordenação de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde<br>de São Paulo (COVISA), vêm desenvolvendo o Programa Paulista de Análise Fiscal de<br>Alimentos (PP) visando monitorar anualmente a qualidade de alguns alimentos selecionados<br>de acordo com o seu potencial de risco à saúde, amplitude de consumo, incidência de<br>denúncias e das experiências da fiscalização. O objetivo deste trabalho é apresentar os<br>resultados das amostras analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz, Centro de Laboratório Regional<br>de Santo André, no período de abril a junho de 2022, em atendimento ao referido Programa.<br>Foram analisados os seguintes produtos (número de amostras), nas respectivas áreas: cacau<br>em pó (12) e vegetais minimamente processados (3) em microscopia alimentar, açúcar de<br>coco (11) em microscopia e microbiologia alimentar e palmito (12) em microbiologia e físicoquímica de alimentos. Todas as análises foram realizadas utilizando-se os métodos oficiais<br>recomendados pelas legislações vigentes. Os resultados revelaram que 100% das amostras de<br>cacau em pó e palmito estavam de acordo com as legislações, em contrapartida 100% das<br>amostras de açúcar de coco e vegetais minimamente processados apresentaram matérias<br>estranhas indicativas de falhas das boas práticas, sendo consideradas em desacordo com a<br>norma atualmente em vigor, embora 100% das análises microbiológicas tenham apresentado<br>resultados satisfatórios para as amostras de açúcar de coco. Estes dados demonstram a<br>importância do controle de qualidade durante toda a cadeia produtiva dos alimentos, bem<br>como da fiscalização constante, especialmente dos vegetais minimamente processados que<br>são prontos para consumo e dos produtos novos no mercado como o açúcar de coco, que<br>precisam ser melhores estudados e incluídos nas legislações.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3444 AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DO TEOR DE IODO EM AMOSTRAS DE SAL ROSA DO HIMALAIA COMERCIALIZADAS NA REGIÃO DO ABC PAULISTA, ANALISADAS DE MARÇO DE 2018 À JULHO DE 2022 2022-12-16T19:26:51+00:00 Eliana Della Coletta Yudice elianadc@gmail.com Rute Dal Col rute.col@ial.sp.gov.br Elaine Mattos elaine.mattos@ial.sp.gov.br Angela Mendes Pereira Specian angela.specian@ial.sp.gov.br Patrícia Azzi patricia.azzi@ial.sp.gov.br Vilma Daros vilma.daros@ial.sp.gov.br <p><span class="fontstyle0">O sal rosa do Himalaia é extraído principalmente das minas no Paquistão. Tem em<br>sua composição elementos traços, como Fe, Ca e Mg. A coloração rosa avermelhado é devida<br>a presença de FeO. O Ministério da Saúde, através da RDC nº 604, de 10/02/2022, estabeleceu<br>que o sal adequado para o consumo humano deve conter uma quantidade igual ou superior a 15<br>mg até o limite de 45 mg de iodo por quilograma de sal. Os distúrbios por deficiência de iodo<br>são fenômenos naturais e permanentes, podem causar cretinismo, surdo-mudez, anomalias<br>congênitas, bócio, altas taxas de natimortos e nascimento de crianças com baixo peso,<br>problemas no período gestacional, aumento do risco de abortos e mortalidade materna. O<br>objetivo deste trabalho foi demonstrar os resultados analíticos de amostras de sal rosa do<br>Himalaia comercializadas na região do Grande ABC Paulista, em atendimento ao Programa<br>Pró-Iodo, analisadas no Centro de Laboratório Regional de Santo André do Instituto Adolfo<br>Lutz. Foram avaliadas 52 amostras, no período de março de 2018 à julho de 2022, coletadas<br>pelas vigilâncias sanitárias locais como análise fiscal. A metodologia analítica utilizada foi<br>Titulação iodométrica, tec. 383/IV, Manual de Métodos Físico-Químicos para Análise de<br>Alimentos, IAL, 4ªed, 2008. Posteriormente, os resultados foram tabulados e expressos em<br>média de mg de iodo/Kg de sal e comparados com os valores estabelecidos na legislação. Das<br>52 amostras, 38,5% foram insatisfatórias, dentre estas 30% apresentaram resultados acima de<br>45 mg de iodo/kg de sal e 70% abaixo de 15 mg de iodo/kg de sal. Os resultados demonstram<br>que a distribuição do iodo no sal pode não ser homogênea, devido à dificuldade de<br>homogeneização da solução de iodo (líquido) no sal (sólido); a eficiência e qualidade desta<br>distribuição depende grandemente de adoção de práticas e equipamentos na salineira que<br>otimizam esta difícil homogeneização.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3486 Antioxidant potential of bioactive corn starch aerogels incorporated with red onion skin extract for food packaging 2022-12-19T00:19:55+00:00 Elder Pacheco da Cruz elderpachecodacruz@gmail.com Estefani Tavares Jansen estefani_tj@hotmail.com Laura Martins Fonseca laura_mfonseca@hotmail.com Elessandra da Rosa Zavareze elessandrad@yahoo.com.br Alvaro Renato Guerra Dias alvaro.guerradias@gmail.com <p><span class="fontstyle0">Bioactive packaging is designed to interact directly with food in order to prolong<br>its shelf life and increase the food safety. Corn starch is a low-cost and biodegradable<br>polymer, being a good option for the development of aerogels. The red onion skin is generally<br>discarded, adding a considerable amount of waste deposited on the planet. This residue is an<br>alternative source of bioactive antioxidant compounds, especially phenolics. Antioxidants are<br>present naturally or intentionally in food products aiming to delay the onset of oxidation<br>phenomena, contributing to its conservation and maintaining its sensory characteristics intact.<br>Thus, aiming at the production of biodegradable materials using renewable and undervalued<br>precursors, the objective of this study was to develop corn starch aerogels with the<br>incorporation of red onion skin extract. The aerogels were produced by gelatinization of 10%<br>corn starch (w/v, in distilled water) at 90 °C and the onion skin extract was incorporated at<br>different concentrations (0, 5, 10, and 15%, w/w), followed by five freeze/thaw cycles and<br>subsequent lyophilization. The </span><span class="fontstyle2">in vitro </span><span class="fontstyle0">antioxidant potential was evaluated against the free<br>radicals ABTS (2,2'-azinobis(3-ethylbenzothiazoline-6-acid)) and DPPH (2,2-diphenyl-1-<br>picryl-hydrazyl) and the results were expressed in inhibition percentage. The free red onion<br>skin extract showed an antioxidant potential of 95.3 and 91.5% against ABTS and DPPH<br>radicals, respectively. The aerogels with 0, 5, 10, and 15% of extract showed a gradual<br>increase in antioxidant potential of 7.1, 64.3, 82.0, and 90.5% against ABTS radical,<br>respectively and 1.3, 45.3, 69.7, and 83.2% against DPPH radical, respectively. Corn starch<br>aerogels showed strong antioxidant capacity, showing the potential to carry bioactive<br>compounds to be delivered in food products that release a considerable amount of water, such<br>as meat products. Thus, the aerogels are promising for applications in bioactive food<br>packaging.</span> </p> 2022-12-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/2615 Pesquisa de Matérias Estranhas, Elementos Histológicos e Bolores e Leveduras em Cacau em Pó e Açúcar de Coco 2022-12-14T17:49:27+00:00 Elaine Marra de Azevedo Mazon elaine.mazon@ial.sp.gov.br Paulo Henrique Leuteviler email1@email.com.br Laila Martins Camargo email1@email.com.br Maria Isabel Andrekowisk Fioravanti email1@email.com.br <p>A população brasileira tem cada vez mais buscado por alimentos que contribuam com<br>uma alimentação mais saudável e, por isso, a procura por alimentos com apelo<br>nutricionais vem aumentando nos últimos anos. O açúcar de coco e o cacau em pó são<br>exemplos desses alimentos. Este trabalho teve por objetivo analisar microscopicamente<br>a identidade e a presença de matérias estranhas em 5 amostras de cacau em pó, e a<br>presença de bolores e leveduras e matérias estranhas em 5 amostras de açúcar de coco,<br>bem como verificar sua conformidade com às legislações sanitárias. As amostras foram<br>colhidas no comércio da região de Campinas e enviadas para análise no Instituto Adolfo<br>Lutz, Centro de Laboratório Regional de Campinas. As metodologias utilizadas para<br>análise microscópica foram a AOAC (método 965.38 e 945.80) e o livro Métodos de<br>Análise Microscópica de Alimentos: Isolamento de Elementos histológicos, IAL e para<br>análise de bolores e leveduras foi de acordo com a APHA (Chapter 21 - Yeast and<br>Molds). Os resultados da análise microscópica para pesquisa e identificação de<br>elementos histológicos para as amostras de cacau em pó revelaram a presença de<br>elementos histológicos de Theobroma cacao (cacau) e a pesquisa de matérias estranhas<br>apresentaram-se de acordo com a Resolução ANVISA RDC no 623, de 09/03/2022.<br>Para o açúcar de coco das 5 amostras analisadas, 4 (80%) continham matérias estranhas,<br>com destaque para a presença de fragmentos de insetos e insetos inteiros. Quanto à<br>contagem de bolores e leveduras todas as amostras de açúcar de coco apresentaram<br>resultados abaixo do recomendado pela legislação (100 UFC/g). Os resultados obtidos<br>indicam falhas de boas práticas, e a necessidade de um maior monitoramento para o<br>produto açúcar de coco exposto à venda. Para o cacau em pó, todas as amostras estavam<br>de acordo com a legislação quanto aos ensaios analisados.</p> 2022-12-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3457 Avaliação da presença de substâncias estranhas em amostras de condimentos e temperos 2022-12-17T20:03:42+00:00 Juliana Lessa Pissuto ju_pissuto@yahoo.com.br Deise Helena Baggio Ribeiro deise.baggio@ufsc.br Marina Teixeira ninasteixeira@gmail.com <p><span class="fontstyle0">Condimentos e temperos são definidos como o produto obtido da mistura de<br>especiarias e de outros ingredientes, empregados para agregar sabor ou aroma aos<br>alimentos e bebidas. Por meio do isolamento e detecção de matérias estranhas é possível<br>indicar falhas nas boas práticas agrícolas e de processamento, fraudes ou ainda risco do<br>consumo destes alimentos. A identificação pode ser feita por métodos diretos, como a<br>análise macroscópica, ou indiretos, como a análise microscópica com diferentes preparos<br>das amostras, seguidos de contagem com auxílio de microscópio estereoscópico. Neste<br>trabalho foram avaliadas 53 amostras de condimentos e temperos, coletadas entre 2019 e<br>2020, pelo Laboratório de Microscopia de Alimentos da Universidade Federal de Santa<br>Catarina (LMA/CCA/UFSC). Para as análises macroscópicas e microscópicas foram<br>utilizadas as metodologias AOAC (2012) e FDA (1998) respectivamente, enquanto para<br>identificação de estruturas histológicas foi seguido IAL (2008) e os resultados foram<br>comparados com os limites de tolerância, estabelecidos na RDC 623/2022. Foram<br>realizadas 96 análises, sendo macroscópica em 25 amostras, microscópicas em 52 e<br>pesquisa de elementos histológicos identificadores da composição em 19 delas. O índice<br>de não conformidade foi de 22,6% (12 amostras), sendo 8,3% (1) reprovada por<br>apresentar amido não declarado na composição e 91,4% (11) por apresentarem<br>fragmentos de insetos, insetos inteiros, larvas, fragmentos e pelos de roedor acima do<br>estabelecido na legislação. Ainda foram encontrados fragmentos de insetos em outras 9<br>amostras (16,9%), no entanto dentro dos valores tolerados para a categoria de alimento.<br>Apesar das matérias-primas serem originadas no campo e por isso serem sujeitas a<br>infestação de pragas como insetos, ácaros, fungos, roedores e pássaros, os resultados<br>indicam falhas nas BPAs e BPFs e sugerem a adoção de melhorias no controle de<br>qualidade da produção desses alimentos, desde o seu local de origem até a última etapa<br>do processamento.</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3459 Análise microscópica de sujidades em açaí (Euterpe oleracea) do tipo sorvete 2022-12-17T20:13:26+00:00 Leila Larisa Medeiros Marques leilalarisamarques@gmail.com Francielle de Souza franciellesouza55@gmail.com <p><span class="fontstyle0">O açaí é um dos alimentos mais consumidos do Brasil. Inúmeras pesquisas ressaltam<br>os seus benefícios, entres eles o seu poder antioxidante. E com isto, a exportação da polpa da<br>fruta tem ganhado destaque. Por ser uma planta nativa da Amazônia, o açaí é a principal fonte<br>de renda de milhares de famílias ribeirinhas. Muitas vezes, sem conhecimento de boas práticas<br>fazem o despolpamento de forma inadequada, o que contribui para o principal problema do<br>açaí, a veiculação da Doença de Chagas. Esta doença é transmitida por um protozoário que tem<br>como seu hospedeiro o bicho barbeiro, o qual está em contato com os frutos e são macerados<br>junto a polpa, consequentemente podendo causar a doença. O presente estudo teve como<br>finalidade analisar as possíveis sujidades nas amostras de açaiterias no estilo self-service,<br>verificar as boas práticas de fabricação e se o açaí comercializado é seguro para o consumo<br>humano. O método usado para a pesquisa foi por flutuação no frasco armadilha de Widman.<br>Após a repetição de três vezes do método, a parte óleo/fragmento é filtrada em bomba a vácuo<br>em um papel filtro quadriculado e realizada a leitura desses resíduos em microscópio<br>estereoscópio. As sujidades identificadas foram transferidas para uma lâmina para sua<br>identificação e contabilização, em microscópio óptico. Os resultados obtidos mostraram que<br>em todas as oito amostras analisadas foram encontrados resíduos vegetais de cerca de um<br>milímetro. Estes resíduos provinham de folhas da planta e até mesmo talos, indicando falhas no<br>processamento. Estas partes devem ser retiradas durante o processo de “molho do açaí” onde<br>as folhas e tudo o que é mais leve boiam superficialmente. Portanto, os resultados indicam<br>falhas nas boas práticas de fabricação, principalmente em três amostras. Entretanto, não foram<br>encontrados fragmentos do bicho barbeiro ou outros insetos.</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3466 Avaliação da presença de substâncias estranhas em alimentos analisados entre 2019 e 2021 2022-12-17T20:40:33+00:00 Juliana Lessa Pissuto ju_pissuto@yahoo.com.br Deise Helena Baggio Ribeiro deise.baggio@ufsc.br Marina Teixeira ninasteixeira@gmail.com <p><span class="fontstyle0">Para garantir a qualidade dos alimentos, marcos legais como a Resolução de<br>Diretoria Colegiada (RDC) nº 275, de 2002, que dispõe sobre as Boas Práticas de<br>Fabricação (BPF) para estabelecimentos produtores e industrializadores de alimentos e a<br>RDC nº 623, de 2022, que define matérias estranhas e limites de tolerância, orientam a<br>prática de manipulação de alimentos. As matérias estranhas são classificadas como<br>inevitáveis, indicativas de falhas das BPFs e indicativas de riscos à saúde humana. A<br>detecção, identificação e quantificação das matérias estranhas são essenciais para garantir<br>a qualidade e segurança do alimento, uma vez que são indicativas das condições<br>higiênico-sanitárias do processamento, dos riscos do consumo e de fraudes. </span><span class="fontstyle2">Neste<br>trabalho foi avaliada a presença de substâncias estranhas em alimentos, no<br>Laboratório de Microscopia de Alimentos do Centro de Ciências Agrárias da<br>Universidade </span><span class="fontstyle0">Federal de Santa Catarina (LMA/CCA/UFSC), entre janeiro de 2019 e<br>novembro de 2021, utilizando os métodos de análise propostos pelo U.S. Food and Drug<br>Administration (US - FDA), Association of Official Analytical Chemists (AOAC) e pelo<br>Instituto Adolfo Lutz (IAL). Foram realizadas 663 análises em 311 amostras de<br>alimentos, com taxa de aprovação de 95%. A análise microscópica foi a técnica que<br>identificou maior número de não conformidades. Condimentos e temperos foi a categoria<br>de alimento com maior porcentagem de amostras irregulares (35,29%), seguido de doce<br>de fruta (17,65%), polpa de fruta (11,76%), ovos de galinha (8,23%), arroz e quirera de<br>arroz (8,23%), café (5,88%), queijo (2,94%), conservas (2,94%) e carne (2,94%), sendo<br>identificados ácaros, fragmentos de pelo de roedor, fragmentos de insetos, insetos<br>inteiros, fragmentos de larvas, larvas inteiras e impurezas totais, que excediam os valores<br>estabelecidos pela legislação, resultados que apontam falhas nas Boas Práticas Agrícolas<br>e Boas Práticas de Fabricação e necessidade de melhorias no controle de qualidade da<br>produção de alimentos.</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3484 Pesquisa de matérias estranhas e elementos histológicos em bebidas a base de plantas 2022-12-19T00:12:32+00:00 Maria Isabel Andrekowisk Fioravanti mabelfioravanti@hotmail.com Flávia Carvalho flavia.carvalho@ial.sp.gov.br Elaine Mattos elaine.mattos@ial.sp.gov.br <p><span class="fontstyle0">Um número crescente de consumidores opta por substitutos do leite à base de<br>plantas por razões médicas ou como escolha de estilo de vida. A microscopia alimentar<br>pesquisa e identifica os elementos histológicos (EH) vegetais presentes nos alimentos,<br>com a finalidade de verificar a identidade e qualidade dos ingredientes. O objetivo deste<br>estudo preliminar foi identificar a presença de matérias estranhas (ME) e dos EH<br>característicos dos vegetais presentes em três tipos bebidas a base de proteína vegetal<br>identificada como: L1 (Arroz), L2 (Soja e Cacau) e L3 (Amendoim e Coco). A<br>metodologia utilizada para a pesquisa de ME foi de acordo com a AOAC (Método<br>972.35). Para a análise histológica, o preparo da amostra foi conforme descrito no livro<br>Métodos de Análise Microscópica de Alimentos: Isolamento de EH, e as estruturas<br>vegetais encontradas comparadas com a literatura existente. Como resultado, nas três<br>amostras estudadas não foram encontradas ME, resultado esperado devido ao tipo de<br>processamento industrial (com etapas de filtração). A pesquisa de EH na amostra L1<br>identificou substância amilífera alterada, provavelmente proveniente do amido da<br>matéria prima arroz. A amostra L3 apresentou EH de amendoim e coco, os dois vegetais<br>descritos na lista de ingredientes. Na amostra L2, seis vegetais estão presentes na lista<br>de ingrediente. Destes, um vegetal (repolho) não foi encontrado EH; para quatro<br>(ervilha, chicória, cacau e abacaxi) foram identificados EH característicos; a soja, está<br>descrita pelo fabricante como “proteína de soja”, porém as estruturas identificadas<br>experimentalmente são de “proteína isolada de soja”, demostrando a necessidade de um<br>cuidado quanto a rotulagem destes produtos. Como conclusão, este estudo preliminar<br>demostra que a análise microscópica é uma importante ferramenta para o controle destes<br>novos produtos, tanto na identificação de fraudes, quanto na veracidade da formulação<br>ou da lista de ingredientes declarada no rótulo do produto.</span> </p> 2022-12-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3012 Ecologia Fúngica do Queijo Colonial Artesanal de Seara - SC 2022-12-14T21:43:08+00:00 Vanessa Cortina Zanetti vanecortinazanetti@gmail.com Giovanna Koide giovannaa.koide@gmail.com Emanueli Marchesan Maran emanuelimaran@gmail.com Milena Dutra Pierezan mdutra.cta@gmail.com Silvani Verruck silvani.verruck@gmail.com <p>O queijo colonial artesanal, tradicional da região sul do país, é conhecido pela<br>fabricação a partir do leite cru, apresentando grande variabilidade de gêneros de bactérias e<br>fungos. Para facilitar a identificação destes microrganismos, é utilizada a abordagem<br>metataxonômica, a partir de genes marcadores conhecidos, como o gene 16S para bactérias e a<br>região ITS para fungos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a ecologia fúngica<br>presente no queijo colonial artesanal de Seara – SC, a partir da análise de metataxonômica. As<br>amostras de queijos coletadas em quatro tempos de maturação (1, 7, 14 e 21 dias) foram<br>analisadas utilizando a região ITS1 (GAACCWGCGGARGGATCA) e ITS2<br>(GCTGCGTTCTTCATCGATGC), com o sequenciador MiSeq Sequencing System (Illumina<br>Inc., USA) e o kit V2, com 300 ciclos, single-end. As sequências de DNA obtidas foram<br>comparadas com bancos de dados, a partir de um pipeline proprietário. Foram encontradas, no<br>total, 249.029 sequências de DNA, sendo grande parte do filo de Ascomycota, e também do filo<br>Basidiomycota. O fungo mais encontrado, em todos os tempos de maturação, foi a levedura<br>Diutina catenulata, com um aparecimento médio de 93,98%, sendo esta geralmente associada<br>a contaminação em lácteos. Alguns gêneros também encontrados nas amostras foram<br>Aspergillus, Clavispora, Debaromyces, Fusarium, Galactomyces, Geotrichum,<br>Kluyveromyces, Kodamaea, Penicillium e Pichia. No entanto, os demais gêneros foram<br>apresentados em quantidades muito inferiores a Diutina. Considerando o fato de que o principal<br>fungo encontrado foi de um microrganismo deteriorante em derivados lácteos, é importante que<br>se tenha conhecimento a respeito deste gênero, de forma a implementar medidas sanitárias<br>adequadas para evitar contaminação desde a obtenção da matéria-prima, garantindo a adequada<br>qualidade na elaboração de queijos.</p> 2022-12-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3016 Identificação de potenciais espécies probióticas em salame artesanal através de metataxonômica 2022-12-14T21:54:22+00:00 Emanueli Marchesan Maran emanuelimaran@gmail.com Vanessa Cortina Zanetti vanecortinazanetti@gmail.com Milena Dutra Pierezan mdutra.cta@gmail.com Silvani Verruck silvani.verruck@gmail.com <p>Os probióticos são descritos como microrganismos vivos capazes de exercer um<br>benefício à saúde. Estes microrganismos têm sido tradicionalmente isolados de alimentos<br>fermentados. Os embutidos cárneos artesanais fermentados são produtos que sofrem a ação<br>metabólica de bactérias ácido láticas (BAL) presentes naturalmente na carne. A grande maioria<br>das bactérias probióticas disponíveis comercialmente são BAL, portanto, o estudo da ecologia<br>dessas bactérias em alimentos fermentados se justifica na tentativa de encontrar novas cepas<br>com efeitos benéficos. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a microbiota presente em<br>salame artesanal e identificar a presença de potencias bactérias probióticas ao longo do tempo<br>de fermentação através do uso de sequenciamento genético. Os embutidos cárneos artesanais<br>fermentados foram analisados nos dias 1, 14 e 28 de maturação. A identificação bacteriana foi<br>realizada através do sequenciamento de alto desempenho das regiões V3/V4 do gene 16 S rRNA<br>usando primers 341F (CCTACGGGRSGCAGCAG), e 806R<br>(GGACTACHVGGGTWTCTAAT), kit V2, com 300 ciclos e sequenciamento single-end no<br>equipamento MiSeq Sequencing System (Illumina Inc., USA). Ao longo do período de<br>maturação, encontrou-se 30 potenciais espécies probióticas, das quais 7 são descritas como<br>seguras - Generally Recognized As Safe (GRAS)- conforme a FDA dos Estados Unidos (Food<br>&amp; Drugs Administration). Dentre as que se apresentaram em maiores abundâncias relativas (%<br>reads) ao longo do tempo de fermentação do salame artesanal estão Bacillus coagulans<br>(0,011%), Lactilactobacillus curvatus (0,024%), Lactiplantibacillus plantarum (2,55%) e<br>Limosilactobacillus fermentum (0,015%). Estas espécies têm sido relacionadas a efeitos<br>benéficos à saúde. No entanto, estudos adicionais devem ser realizados a fim de isolar as<br>espécies e testar o seu potencial probiótico em modelos in vivo.</p> 2022-12-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3483 Metagenômica da microbiota de Socol de diferentes produtores 2022-12-19T00:08:15+00:00 Pedro Martins pedro.a.ufes@gmail.com Denes do Rosario deneskaic@gmail.com Patricia Bernardes paticbernardes@yahoo.com.br <p><span class="fontstyle0">Socol é um produto cárneo curado e maturado a seco, produzido a partir<br>do lombo suíno. A maturação ocorre em ambientes naturais que proporciona o<br>crescimento de fungos, leveduras e bactérias. A microbiota presente nesse produto<br>é responsável por características sensoriais específicas e por outro lado pode conter<br>microrganismos patogênicos. Entretanto, a microbiota completa do Socol é<br>desconhecida. Desta forma, este estudo objetivou identificar a microbiota do Socol<br>produzido no inverno e verão por diferentes produtores, utilizando o<br>sequenciamento de nova geração (SNG). A identificação de bactérias foi realizada<br>por meio da amplificação das regiões V3-V4 do gene 16S rRNA. Fungos e leveduras<br>foram identificados pela amplificação da região ITS1-ITS2, ambos utilizando o<br>equipamento MiSeq Sequencing System (Illumina Inc., USA). A qualidade das<br>sequências foi avaliada e em seguida foi realizada a identificação taxonômica.<br></span><span class="fontstyle2">Staphylococcus</span><span class="fontstyle0">, </span><span class="fontstyle2">Bacillus </span><span class="fontstyle0">e </span><span class="fontstyle2">Lysinbacillus </span><span class="fontstyle0">são os gêneros de bactérias que<br>apresentaram uma maior abundância relativa. </span><span class="fontstyle2">Pichia</span><span class="fontstyle0">, </span><span class="fontstyle2">Wickerhamomyces</span><span class="fontstyle0">,<br></span><span class="fontstyle2">Hyphopichia</span><span class="fontstyle0">, </span><span class="fontstyle2">Sacchoromycetales</span><span class="fontstyle0">, </span><span class="fontstyle2">Clavispora </span><span class="fontstyle0">e </span><span class="fontstyle2">Aspergillus </span><span class="fontstyle0">foram os grupos de fungos<br>e leveduras com maior abundância. O sequenciamento permitiu identificar os<br>microrganismos benéficos e potencialmente perigosos que compõem a microbiota<br>do Socol. Estão presentes na microbiota, microrganismos que atuam no sabor,<br>textura, síntese de protease e produção de enzimas. </span><span class="fontstyle2">Wickerhamomyces anomalus </span><span class="fontstyle0">é<br>considerada agente de biopreservação capaz de inibir a biossíntese de aflatoxinas.<br></span><span class="fontstyle2">Lysinibacillus fusiformis </span><span class="fontstyle0">possui atividade antifúngica contra </span><span class="fontstyle2">Aspergillus flavus </span><span class="fontstyle0">e<br></span><span class="fontstyle2">Aspergillus parasiticus</span><span class="fontstyle0">. Foi possível identificar a presença de </span><span class="fontstyle2">Penicillium verrucosum<br></span><span class="fontstyle0">e </span><span class="fontstyle2">Aspergillus pseudoelegans</span><span class="fontstyle0">, microrganismos produtores de Ocratoxina A. Por final,<br>este é o primeiro estudo que revela a ‘impressão digital’ microbiológica do Socol.<br>Desta forma, a microbiota bacteriana e fúngica do produto foi identificada pela<br>primeira vez permitindo avanços no conhecimento sobre esse produto podendo</span><br><span class="fontstyle0">contribuir para o progresso de sua cadeia produtiva.</span> </p> 2022-12-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/2603 Estimativa de ingestão dos aditivos alimentares nitritos e nitratos pela população brasileira utilizando dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2022-12-14T13:30:11+00:00 Raísa Vieira Homem raisa_vh@hotmail.com Florencia Cladera-Olivera email1@email.com <p>Nitritos e nitratos são aditivos alimentares multifuncionais, utilizados para conservação de produtos cárneos e queijos. Contam com aspectos toxicológicos, que podem ser evitados quando respeitado o valor de ingestão diária aceitável (IDA). O objetivo deste trabalho foi estimar a ingestão teórica destes aditivos pela população brasileira. Inicialmente foram verificados os alimentos onde é permitida a adição de nitritos e/ou nitratos conforme a legislação. Foi construído um banco de dados dos produtos contendo os aditivos utilizando informações dos rótulos dos produtos de três grandes redes de supermercados. Foram coletados dados de consumo médio e prevalência de consumo alimentar destes produtos das Pesquisas de Orçamento Familiar de 2008/2009 e 2017/2018. Três estimativas foram calculadas, com base nos limites máximos permitidos pela legislação: Ingestão Diária Máxima Teórica dos aditivos (IDMT média), IDMT balanceada pela prevalência de consumo alimentar (IDMT BPCA), e ingestão por grandes consumidores (IGC). A IDMT média foi inferior ao valor de IDA para todas as distribuições populacionais estudadas, atingindo até 6% da IDA de nitrato, para nitrito até 157% da IDA de nitrito para as adolescentes do gênero feminino moradoras em área rural. A IDMT BPCA apresentou valores superiores à IDA para quase todas as distribuições populacionais, obtendo o maior valor de 135% da IDA de nitrato e 3352% da IDA de nitrito para a população feminina da Região Norte. A ingestão por grandes consumidores, na maioria das distribuições também extrapolou o valor de IDA, alcançando até 134% da IDA de nitrato 33 vezes a IDA de nitrito para adolescentes do gênero feminino da Região Norte. Esses resultados demonstram que diversas populações podem estar consumindo quantidades superiores aquelas consideradas seguras, especialmente para nitritos. Destaca-se, o maior risco para a população adolescente, feminina, da Região Norte e Nordeste, situada na área rural.</p> 2022-12-12T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3414 UTILIZAÇÃO DE EXTRATO DA CASCA DE ROMÃ (Punica granatum L.) COMO SANITIZANTE NATURAL PARA EMBALAGENS PLÁSTICAS DE QUEIJO DE COALHO 2022-12-16T14:10:04+00:00 Bruno Sueliton dos Santos brunosantosnutri@gmail.com Renata Cristina Borges da Silva Macedo renata.bsmacedo@gmail.com Barbara Camila Firmino Freire bcamila.ffreire@gmail.com Allen Karlos Gomes dos Santos allenkarlos1996@gmail.com Daniela Thaise Fernandes Nacimento da Silva dani.nacimento13@gmail.com Francisco Sérvulo de Oliveira Carvalho fservulo.ocarvalho@gmail.com Karoline Mikaelle de Paiva Soares karolinesoares@ufersa.edu.com <p><span class="fontstyle0">O queijo coalho tem influência alimentar, cultural, social e econômica. Cuidados<br>adequados são necessários durante sua produção para a garantia de sua qualidade. Os queijos,<br>de uma forma geral, são produtos de fácil degradação devido a sua elevada atividade de água e<br>composição química, sendo importante o estudo de estratégias para evitar o crescimento de<br>micro-organismos indesejáveis. Dessa forma, o presente trabalho objetivou avaliar a utilização<br>de extrato da casca de romã (</span><span class="fontstyle2">Punica granatum </span><span class="fontstyle0">l.) como sanitizante natural para embalagens<br>plásticas de queijo de coalho. Para isto, queijo coalho foi adquirido no comércio, cortados em<br>cubos e embalados com plásticos submetidos à imersão em extrato de romã. Em seguida, as<br>amostras foram armazenadas em refrigeração e submetidas às análises de contagem de bactérias</span><br><span class="fontstyle0">mesófilas, </span><span class="fontstyle0">de acordo com a metodologia da instrução normativa nº 62/ 2003 do Ministério da<br>Agricultura, Pecuária e Abastecimento, </span><span class="fontstyle0">nos dias zero e após sete de estocagem. As análises foram<br>realizadas com cinco repetições. Como resultados, foi possível constatar redução significativa<br>na contagem de mesófilas nos tratamentos onde foi realizada a sanitização da embalagem, tanto<br>nos queijos embalados em atmosfera normal como a vácuo com extrato, em relação ao controle.<br>A eficiência antibacteriana pode, possivelmente, ser associada e atribuída aos compostos<br>pertencentes ao fruto, já que o extrato pode ter migrado para a superfície do queijo, atuando<br>dessa forma como um aditivo conservante natural, dificultando o crescimento de bactérias<br>deteriorantes. Uma outra possível explicação para a eficiência constatada na presente pesquisa,<br>é que o extrato possa ter atuado inativando micro-organismos contaminantes das embalagens<br>plásticas. Assim, conclui-se que o extrato de romã apresentou uma eficiência como sanitizante<br>natural de embalagens plásticas para queijo de coalho frente aos micro-organismos mesófilos<br>nas condições estudadas, sobretudo ao ser utilizado em conjunto com a embalagem a vácuo.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3416 Avaliação da atividade antifúngica da própolis verde e sua utilização como conservante natural na fabricação de pães de hambúrguer 2022-12-16T14:16:34+00:00 Leonardo Augusto da Silva eu.leoaugusto@gmail.com Lidiane Pinto de Mendonça lidianemendoca@facenemossoro.com.br Ryllare Cristina Silva Costa ryllare.sc@gmail.com Bruno Sueliton dos Santos brunosantosnutri@gmail.com Francisco Sérvulo de Oliveira Carvalho fservulo.ocarvalho@gmail.com Daniela Thaise Fernandes Nacimento da Silva dani.nacimento13@gmail.com Karoline Mikaelle de Paiva Soares karolinesoares@ufersa.edu.com <p><span class="fontstyle0">O pão é um alimento versátil e rico em nutrientes, contudo, é susceptível ao<br>desenvolvimento microbiano, principalmente de fungos deteriorantes, sendo fundamental a<br>utilização de conservantes por parte da indústria de panificação para garantia da sua qualidade<br>ao longo do seu armazenamento, otimizando assim sua vida de prateleira. Tem se discutido na<br>literatura que a utilização de aditivos alimentares está relacionada a casos de<br>hipersensibilidade alérgica e até mesmo câncer. Atrelado a isso, a utilização de conservantes<br>naturais parece ser uma alternativa viável para garantir a inocuidade dos alimentos, como uma<br>forma de substituir conservantes químicos. Desse modo, o objetivo da pesquisa foi avaliar a<br>atividade antifúngica da própolis verde e sua aplicabilidade como possível conservante natural<br>para massa base de pão de hambúrguer, armazenado em temperatura ambiente (25 a 30°C).<br>Para tanto, foi fabricado extrato de própolis verde a 11 % a partir de material coletado de<br>colmeias de abelhas africanizadas A. Melífera. Os pães foram produzidos seguindo receita<br>para produção de pães de hambúrguer, sendo os tratamentos: pão com própolis (PP), onde foi<br>adicionado 0,67 mL do extrato para cada 100g de amostra e pão controle (PC), sem adição do<br>extrato. A contagem de bolores e leveduras foi realizada pelo método de cultivo superficial<br>em ágar batata dextrose (BDA), com três repetições, por tratamento nos dias 0,3, 6 e 9 de<br>análise. Como resultados, verificou-se um efeito antifúngico do extrato de própolis em todos<br>os dias de avaliação (0, 3,6 e 9), já que as contagens de bolores e leveduras obtidas para o pão<br>PP foram estatisticamente inferiores às obtidas no controle (PC). Conclui-se que a utilização<br>da própolis verde na fabricação de pães de hambúrguer apresenta efeito antifúngico e<br>possivelmente pode ser utilizada como uma alternativa natural em substituição aos aditivos<br>químicos.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3419 INIBIÇÃO ENZIMÁTICA PELO EMPREGO DE SUBSTÂNCIAS SULFITANTES E ÁCIDAS 2022-12-16T14:25:43+00:00 Rutinéia Martins Freitas rutineia.freitas@estudante.ifgoiano.edu.br Osvaldo Resende osvaldo.resende@ifgoiano.edu.br Geovana Rocha Plácido geovana.placido@ifgoiano.edu.br Hygor Rodrigues de Oliveira hygor.oliveira@ifms.edu.br Alex Fonseca Souza alex.souza@ifms.edu.br <p><span class="fontstyle0">Introdução: </span><span class="fontstyle2">O escurecimento pós-colheita de frutas, principalmente em processos que<br>envolvem cortar, amassar ou triturar, deve-se a ação da enzima oxidativa polifenoloxidase<br>(PPO), sendo este um dos maiores problemas da indústria de alimentos quanto ao uso de<br>frutas. O escurecimento de frutas inicia a partir da ação da PPO que oxida compostos<br>fenólicos em quinona, que rapidamente se condensa e forma pigmentos escuros insolúveis.<br>Assim, a utilização de substâncias sulfitantes e ácidas se mostra eficaz para a preservação de<br>características físico-químicas de alimentos e inibição de enzimas oxidativas.<br></span><span class="fontstyle0">Objetivos:<br></span><span class="fontstyle2">Avaliar qualitativamente o escurecimento enzimático aplicando diferentes substâncias<br>sulfitantes e ácidas em maçãs (</span><span class="fontstyle3">Malus domestica </span><span class="fontstyle2">Borkh).<br></span><span class="fontstyle0">Método:<br></span><span class="fontstyle2">Quatro maçãs foram descascadas e cortadas em fatias uniformes de 2mm. Após, as fatias<br>foram dispostas em placas de petri com identificação e separadas as amostras controle, com e<br>sem água, e as demais imersas em soluções de ácido cítrico, benzoato de sódio e bissulfito de<br>sódio. As reações foram observadas após 3h.<br></span><span class="fontstyle0">Resultado:</span><br><span class="fontstyle2">Após análise sensorial visual verificou-se o escurecimento enzimático em ordem decrescente<br>na amostra controle sem água, com água, ácido cítrico a 200ppm, ácido cítrico a 100ppm,<br>benzoato de sódio a 200ppm, benzoato de sódio a 100ppm, bissulfito de sódio a 100ppm e<br>bissulfito de sódio a 200ppm.<br></span><span class="fontstyle0">Conclusão:<br></span><span class="fontstyle2">Os tratamentos analisados mostraram-se eficazes quanto à capacidade da inativação da PPO,<br>reduzindo o escurecimento da fruta. A utilização de bisssulfito para a inativação da PPO foi<br>visualmente a mais eficaz dentre as amostras, indicando a possibilidade de utilização para<br>redução de desperdícios de frutas pelos consumidores.</span></p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3431 AVALIAÇÃO DO POTENCIAL TOXICOLÓGICO IN VITRO DA MUCILAGEM DA CACTÁCEA CEREUS JAMACARU EXTRAÍDA POR DIFERENTES PROCESSOS 2022-12-16T17:21:25+00:00 Susan Gabrielly Pereira Medeiro susan.gaby@hotmail.com Fernando Eugênio Teixeira Cunha eugenio45@alu.ufc.br Maria Izabel Carneiro Ferreira izacouto@live.com Yago Oliveira yagoliveira1997@gmail.com Eduardo Moura edu.moura@aluno.uece.br LARISSA MORAIS RIBEIRO DA SILVA larissamrs@ufc.br <p><span class="fontstyle0">Os caules colunares da cactácea mandacaru (</span><span class="fontstyle2">Cereus jamacaru</span><span class="fontstyle0">) são caracterizados<br>por serem ótimas fontes de compostos fenólicos, pigmentos e mucilagens, as quais possuem<br>propriedades bioativas, funcionais e tecnológicas já relatadas na literatura. O uso e aplicação<br>de substâncias naturais está em crescimento na indústria alimentícia devido às suas atividades<br>relatadas, de modo a substituir os compostos sintéticos tradicionalmente aplicados. Mas,<br>apesar de suas vantagens, tais substâncias podem possuir toxicidade, inviabilizando sua<br>utilização e prejudicando a segurança dos alimentos a serem adicionados. Desta forma, o<br>presente estudo teve como enfoque a avaliação das propriedades toxicológicas dos extratos<br>aquosos da cactácea </span><span class="fontstyle2">Cereus jamacaru</span><span class="fontstyle0">, visando a sua aplicação como um potencial<br>coadjuvante alimentar natural. Os cladódios do cacto foram coletados no município de<br>Itapipoca, Ceará, sendo previamente tratados em água corrente, selecionados e submetidos a<br>extração de sua mucilagem. Em seguida, a mucilagem em pó foi submetida a uma nova</span><br><span class="fontstyle0">extração aquosa na proporção 2:1 mg/mL (p/v) pelos métodos de infusão (MCI) , maceração<br>(MCM), turbolização (MCT) e ultrassom (MCU) por banho maria, e filtrados. Os<br>sobrenadantes coletados foram avaliados quanto ao seu potencial toxicológico agudo pelo<br>bioensaio por </span><span class="fontstyle2">Artemia salina </span><span class="fontstyle0">nas concentrações de 1000, 500, 100, 10 µg/mL, em que<br>DL50% &gt; 1000 µg/mL das amostras demonstram atoxicidade relativa. Dessa forma, os<br>extratos de cacto MCI, MCM, MCT e MCU apresentaram dose letal acima da maior<br>concentração testada, logo, suas soluções apresentaram atoxicidade, possibilitando sua<br>utilização como um coadjuvante na conversão alimentar. Sugerem-se estudos com essa<br>mucilagem a fim de avaliar suas propriedades bioativas e tecnológicas.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3432 ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E TEOR DE COMPOSTOS BIOATIVOS EM DIFERENTES EXTRATOS AQUOSOS DO JAMBO VERMELHO (SYZYGIUM MALACCENSIS) 2022-12-16T17:25:22+00:00 Susan Gabrielly Pereira Medeiro susan.gaby@hotmail.com Fernando Eugênio Teixeira Cunha eugenio45@alu.ufc.br Flayanna Braga flayanna@alu.ufc.br LARISSA MORAIS RIBEIRO DA SILVA larissamrs@ufc.br <p><span class="fontstyle0">O jambo vermelho (</span><span class="fontstyle2">Syzygium malaccensis</span><span class="fontstyle0">) é um fruto sazonal de coloração<br>avermelhada escura originário da Malásia. Sua matriz biológica é constituída de nutrientes e<br>de compostos bioativos que possuem efeitos diversos como capacidade antioxidante,<br>antimicrobiana, de combate ao tratamento de doenças crônicas entre outras. Numerosos<br>compostos podem ser extraídos de sua casca, semente, folhas, flores e até de suas raízes.<br>Desta forma, levando em consideração o crescente aumento pela procura de aditivos de<br>origem natural, esta pesquisa tem como objetivo avaliar a influência de diferentes<br>metodologias de extração no teor de compostos bioativos da folha do jambo vermelho. As<br>folhas foram coletadas, submetidas à pŕevia seleção e a secagem (35±2°C). Posteriormente,<br>seguiu-se aos processos extrativos de infusão (EAFJI), decocção (EAFJD) e maceração<br>(EAFJM) em soluções aquosas. Os sobrenadantes obtidos foram liofilizados e analisados<br>quanto aos seus teores de compostos fenólicos totais (CFT), taninos (TT) e quanto a suas<br>capacidades antioxidantes pelos métodos de captura do radical livre ABTS e também do<br>radical DPPH. O extrato EAFJI apresentou a maior capacidade antioxidante pelo método<br>ABTS com 1043,47±370,18 uM Trolox/g, seguido do de EAFJD, ao qual o mesmo também</span><br><span class="fontstyle0">foi o que apresentou maior teor de CFT 2864,1±0,98611 mg GAE/100 g de extrato, enquanto<br>o extrato de EAJM apresentou maior atividade antioxidante pelo método DPPH e maior teor<br>de TT. Constatou-se que diferentes metodologias de extração promovem diferenças<br>consideráveis na extração de compostos e o teor de CFT nos extratos não apresentou vínculo<br>com as capacidades antioxidantes relatadas. Desta forma, observou-se que os extratos em<br>questão possuem potencial para utilização como antioxidantes naturais e como possíveis<br>coadjuvantes conservativos na indústria alimentícia. Mais estudos devem ser realizados<br>visando avaliar a toxicidade e propriedades tecnológicas do extrato como aditivo alimentar.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3445 Teores de amido, nitrato e nitrito em mortadela e salsicha 2022-12-16T19:29:34+00:00 Ana Carolina Gaspar Pescinelli a.pescinelli@unesp.br Catarina Demarchi de Oliveira catarina.demarchi@unesp.br Lucas Franco Miranda Ribeiro lucas.franco@unesp.br Juliano Gonçalves Pereira juliano.pereira@unesp.br Otávio Augusto Martins otavio.a.martins@unesp.br <p><span class="fontstyle0">Mortadela e salsicha são produtos cárneos industrializados, adicionados de ingredientes,<br>embutidos em envoltório natural ou artificial e submetidos ao tratamento térmico<br>adequado. Mortadela e salsicha são consumidas pela grande parcela da população<br>brasileira por serem proteínas de baixo custo. O presente trabalho tem por objetivo<br>avaliar os teores de amido, nitrato e nitrito em mortadela e salsicha. Foram<br>encaminhadas amostras de diferentes marcas de salsichas (n = 20) e de mortadelas (n =<br>20) para o Serviço de Orientação à Alimentação Pública (SOAP), Departamento de<br>Produção Animal e Medicina Veterinária Preventiva, Faculdade de Medicina<br>Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho<br>(UNESP), </span><span class="fontstyle2">Campus </span><span class="fontstyle0">de Botucatu. Os ensaios físico-químicos foram a determinação de<br>amido pelo método de Lane-Eynon, nitrato e nitrito pelo método espectrofotômetro a<br>540 nm. As amostras de mortadelas (4,94 % ± 0,70 %) apresentaram valores médios de<br>amido maiores significativamente (p = 0,0005) que as amostras de salsichas (2,34 % ±<br>0,60 %). Os teores de amido das amostras de salsichas e mortadelas eram 60 % e 50 %<br>maiores do que a Instrução Normativa n</span><span class="fontstyle0">o </span><span class="fontstyle0">4 de 31/03/2000 do Ministério de Agricultura,<br>Pecuária e Abastecimento (MAPA) permite, respectivamente. Os valores médios de<br>nitrato (112,50 ppm ± 22,53 ppm) e nitrito (85,05 ppm ± 9,08 ppm) das amostras de<br>mortadelas foram maiores significativamente (p = 0,0008) dos valores de nitrato (49,46<br>ppm ± 15,14 ppm) e nitrito (38,92 ppm ± 7,77 ppm) das amostras de salsichas. Os<br>conservantes (nitrato e nitrito) das amostras de salsichas e mortadela estavam de acordo<br>com a recomendação da Instrução Normativa n</span><span class="fontstyle0">o </span><span class="fontstyle0">51 de 29/12/2006 do MAPA.<br>Conclui-se que mais da metade das amostras de salsichas e mortadelas apresentaram</span><br><span class="fontstyle0">valores elevados de amido indicando uma fraude.</span></p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3447 Nitrato e nitrito em queijo tipo minas frescal 2022-12-16T19:36:53+00:00 Ana Carolina Gaspar Pescinelli a.pescinelli@unesp.br Ana Carolina de Sá ac.sa@unesp.br Layara Chuvukian Chinaque l.chinaque@unesp.br Catarina Demarchi de Oliveira catarina.demarchi@unesp.br Lucas Franco Miranda Ribeiro lucas.franco@unesp.br Antonio Carlos Paes ac.paes@unesp.br Juliano Gonçalves Pereira juliano.pereira@unesp.br Otávio Augusto Martins otavio.a.martins@unesp.br <p><span class="fontstyle0">O queijo tipo minas frescal consiste num produto fresco obtido por coagulação<br>enzimática do leite com coalho e/ou outras enzimas coagulantes apropriadas, complementada<br>ou não com ação de bactérias lácticas específicas. O presente trabalho tem por objetivo analisar<br>os íons nitrito e nitrato em queijos minas frescal inspecionados (QMFI) e não inspecionados<br>(QMFNI). Foram analisadas 19 amostras de QMFNI e 12 amostras de QMFI comercializados<br>nas cidades da Região da Cuesta de Botucatu, São Paulo, Brasil. Foram realizadas as<br>determinações espectrofotométricas de nitrito e nitrito total a 540 nm. O nitrato foi obtido pela<br>diferença de nitrito total e nitrito. As reações foram baseadas na diazotação de nitritos com<br>ácido sulfanílico e copulação com cloridrato de alfa-naftilamina em meio ácido, formando o<br>ácido alfa-naftilamino-p-azobenzeno-p-sulfônico de coloração rósea. O valor médio de nitrito<br>nos QMFNI (0,47 mg/kg ± 0,04 mg/kg) foi significativamente maior (p &lt; 0,01) que o valor<br>médio dos QMFI (0,12 mg/kg ± 0,01 mg/kg). O valor médio de nitrato nos QMFNI (18,81<br>mg/kg ± 3,05 mg/kg) apresentou significativamente maior (p = 0,04) que o valor médio dos<br>QMFI (0,37 mg/kg ± 0,11 mg/kg). Teor de nitrato superior a 50 mg/kg esteve presente em 8,33<br>% das amostras de QMFNI e 0 % das amostras de QMFI. A Portaria n</span><span class="fontstyle0">o </span><span class="fontstyle0">146 do Ministério da<br>Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, 1996) permite a presença de nitrato e nitrito<br>apenas em queijos de média e baixa umidade (50 mg/kg). Este limite é expresso como nitrato<br>de sódio para os aditivos INS 251 e 252 sozinhos ou combinados (nitrato e nitrito). Dessa<br>forma, é proibida a adição destes aditivos no queijo Minas frescal, que é de alta umidade. Com<br>base nesse trabalho, todos os queijos Minas frescais com presença de nitrato ou nitrito estão em<br>desacordo com a legislação.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3451 Exposição a edulcorantes pelo consumo de refrigerante por adolescentes brasileiros 2022-12-16T19:49:55+00:00 Crislei Gonçalves Pereira crisleigoncalvesnutri@gmail.com Milton Cabral Vasconcelos-Neto milton.cabral@funed.mg.gov.br Lucilene Rezende Anastácio lucilene.rezende@gmail.com Flávia Beatriz Custódio flaviabcustodio@ufmg.br <p><span class="fontstyle0">O uso de edulcorantes em alimentos tem aumentado, com destaque para a categoria<br>de bebidas não alcoólicas. A atenção deve ser dada ao refrigerante, que já foi relatado como o<br>sexto alimento/bebida mais consumido por adolescentes no Brasil. Além disso, dados recentes<br>apontam para a frequência de edulcorantes em 71% destas bebidas. O objetivo do trabalho foi<br>avaliar a exposição a edulcorantes pelo consumo de refrigerantes por adolescentes brasileiros.<br>Este foi um estudo transversal, descritivo. O consumo de refrigerante foi obtido a partir do<br>recordatório alimentar de 24h da Pesquisa de Orçamento Familiar 2017/2018. A ocorrência dos<br>edulcorantes foi estimada mediante a análise de rótulos de 21 refrigerantes de um supermercado<br>de Belo Horizonte, em 2021. A exposição foi estimada para adolescentes em geral e altos<br>consumidores (população que relatou o consumo de refrigerante), segundo sexo, área de<br>habitação e regiões do Brasil. Para caracterização do risco, foi considerada a Ingestão Diária<br>Aceitável (IDA) de cada substância. Cinco edulcorantes foram identificados nos refrigerantes<br>avaliados (Acesulfame K, Aspartame, Ciclamato, Sacarina, Sucralose). A ingestão dos<br>edulcorantes entre os adolescentes em geral variou de 0,2% a 8,0% e de 1,4% a 28,4% da IDA<br>para altos consumidores. Os indivíduos mais expostos aos edulcorantes são do sexo masculino,<br>habitantes das regiões sul e centro-oeste, moradores de área urbana para adolescentes em geral<br>e moradores da área rural para os altos consumidores. Considerando um consumidor fiel a uma<br>marca de refrigerante de fruta, a ingestão do ciclamato foi de 17,4% e 61,5% da IDA para<br>adolescentes em geral e altos consumidores, respectivamente. O risco estimado para este</span><br><span class="fontstyle0">público deve ser visto com cautela, pois o refrigerante pode não ser o único alimento/bebida<br>consumido contendo ciclamato. Com isso, a exposição alimentar ao ciclamato para este grupo<br>populacional deve considerar outros grupos alimentícios e altos consumidores.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3452 Perfil do uso de edulcorantes em bebidas não alcoólicas 2022-12-16T19:57:45+00:00 Crislei Gonçalves Pereira crisleigoncalvesnutri@gmail.com Luiza Andrade Tomaz luizaandradet@gmail.com Lucilene Rezende Anastácio lucilene.rezende@gmail.com Flávia Beatriz Custódio flaviabcustodio@gmail.com <p><span class="fontstyle0">No Brasil, a partir de outubro de 2022, as bebidas com teor superior a 7,5g de açúcares<br>adicionados por 100 mL receberão a rotulagem nutricional frontal (RNF) no formato de lupa<br>preta "alto em açúcares adicionados". A implementação da RNF em outros países levou ao<br>aumento da frequência de uso dos edulcorantes, especialmente em bebidas. A Resolução da<br>Diretoria Colegiada (RDC) nº 18/2008 determina os edulcorantes permitidos e seus limites e o<br>Decreto-Lei nº 6.871/2009 estabelece quais bebidas devem declarar a quantidade de<br>edulcorantes. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil do uso de edulcorantes em bebidas não<br>alcoólicas conforme a RDC nº 18/2008. Trata-se de estudo transversal, descritivo, em que a<br>coleta de dados foi realizada em um supermercado de Belo Horizonte, em 2021, incluindo<br>alimentos que continham tabela de informação nutricional no rótulo. Um mesmo produto<br>apresentado em diferentes embalagens (garrafas PET, latas) foi contabilizado uma vez. Dos<br>3335 produtos avaliados, 89 bebidas tinham a declaração de uso e quantidade de edulcorantes,<br>o acesulfame K foi o mais citado (78,7%), seguido do ciclamato de sódio (41,6%). Os<br>glicosídeos de esteviol foram usados como único edulcorante em néctares e chás (10,1%) e a<br>sucralose em uma marca de refrigerante de cola. A combinação mais prevalente de edulcorantes<br>foi de sucralose e acesulfame K (33,7%) em néctares, refrigerantes e chás, seguida da<br>combinação com aspartame, ciclamato, acesulfame K, sacarina em refrescos (16,9%).<br>Advantame, neotame, taumatina e polióis não foram mencionados nos rótulos. As proporções<br>de uso de edulcorantes variaram de 2,7% a 93,3% do limite máximo estabelecido pela legislação</span><br><span class="fontstyle0">brasileira, sendo o ciclamato de sódio o que chegou mais próximo a 100%, tornando-se<br>necessário maior atenção em relação ao seu consumo. Os tipos e teores de edulcorantes dos<br>produtos avaliados estavam dentro dos padrões estabelecidos pela legislação.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3454 Desenvolvimento de iogurte grego com adição de sucralose 2022-12-16T20:02:56+00:00 Paula Sabrina da Silva Gomes paulasgomes1@gmail.com Sarah Cristina Pereira de Araújo1 sarinhaaraujo14@gmail.com Juliana de Cássia Gomes Rocha julianarochaufv@gmail.com Genilson Paiva gdepaiva@ifes.edu.br Flávia de Abreu Pinheiro flaviadeabreupinheiro@yahoo.com.br Fabiana Carvalho Rodrigues fabianavni2@gmail.com <p><span class="fontstyle0">O uso de edulcorantes como adoçantes alternativos à sacarose tem aumentado nos últimos anos,<br>visando atender os consumidores que buscam alimentos menos calóricos e com dietas restritas<br>ao açúcar. Assim, a indústria de produtos lácteos vem introduzindo no mercado iogurtes de<br>baixa caloria ou </span><span class="fontstyle2">diet</span><span class="fontstyle0">, com adição de edulcorantes, como exemplo, a sucralose (INS 955). Este<br>trabalho objetivou desenvolver um iogurte grego sabor maracujá, ‘‘zero açúcar'’ com adição de<br>sucralose. Foram elaboradas três formulações, com diferentes concentrações de sucralose:<br>0,25%, 0,34% e 0,40%. Os demais ingredientes (leite pasteurizado, polpa de maracujá, creme<br>de leite e iogurte natural) apresentaram as mesmas concentrações nas diferentes formulações.<br>A aceitabilidade dos iogurtes, em relação aos atributos sabor, gosto, textura, aparência, aroma<br>e impressão global, foi avaliada por 47 provadores não treinados, compostos de estudantes e<br>servidores do IFES </span><span class="fontstyle2">campus </span><span class="fontstyle0">Venda Nova do Imigrante/ES, de ambos os sexos e diferentes faixas<br>etárias, utilizando-se uma ficha sensorial com escala hedônica de 9 pontos, sendo: 9-Gostei<br>extremamente e 1-Desgostei extremamente. Identificou-se também a intenção de compra, por<br>meio de uma escala de 5 pontos, variando de: certamente compraria a certamente não<br>compraria. Não houve diferença significativa (p &gt; 0,05) entre as formulações de iogurte grego<br>para os atributos sensoriais analisados. Em geral, todos os atributos das três formulações<br>tiveram mais de 80% de aceitação, variando entre os escores hedônicos “gostei ligeiramente” e<br>“gostei extremamente''. Entretanto, a amostra contendo 0,40% de sucralose apresentou nota<br>8,0±0,01 para o atributo impressão global, maior índice de aceitabilidade, com 90% e intenção<br>de compra por 61,7% dos participantes (possivelmente comprariam e certamente comprariam).<br>Todas as formulações apresentaram boa aceitação pelos provadores, reforçando a viabilidade</span><br><span class="fontstyle0">do uso da sucralose, em substituição à sacarose, no iogurte grego sabor maracujá, contribuindo<br>para a diversificação de produtos lácteos com redução de calorias e de açúcar adicionado.</span></p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3455 Avaliação da rotulagem de conservas de cogumelos champignon quanto à declaração de agentes sulfitantes 2022-12-17T19:57:37+00:00 Flávia de Abreu Pinheiro flaviadeabreupinheiro@yahoo.com.br Clara da Silva Caliman calimanclara9@gmail.com Amanda Salezzi Pereira amandasalezzi5@gmail.com Wilton Soares Cardoso wilton.cardoso@ifes.edu.br <p><span class="fontstyle0">Os agentes sulfitantes são muito utilizados na cadeia de produção de conservas de champignon,<br>devido às funções antioxidante e conservante. No entanto, muitos produtores não declaram<br>esses aditivos na lista de ingredientes, conforme estabelecido pela legislação. Objetivou-se<br>avaliar a rotulagem de conservas de champignon quanto à declaração de sulfitos. Foram<br>avaliados rótulos de 18 conservas de cogumelos, de 14 marcas, comercializadas em 3 principais<br>supermercados de Venda Nova do Imigrante-ES. A conformidade dos rótulos foi determinada<br>com base na Portaria SVS/MS nº 540/1997. 50,0% das conservas eram produzidas no Espírito<br>Santo, 44,4% em São Paulo e 5,6% em Minas Gerais. Observou-se variação na descrição da<br>denominação de venda, encontrando-se os termos: champignon em conserva (27,8%),<br>cogumelos champignons (22,2%), cogumelos champignon em conserva (22,2%), champignons<br>de Paris em conserva (11,1%), cogumelo Paris (5,6%), cogumelo (5,6%) e champignons<br>(5,6%), acompanhados (55,6%) ou não (44,4%) da indicação fatiado ou inteiro. Em 61,1% dos<br>rótulos, observou-se as seguintes declarações para o aditivo: meta de sulfito, antioxidante<br>metabissulfito de sódio, antioxidante INS 220, antioxidante dióxido de enxofre, antioxidante<br>INS 220 (dióxido de enxofre) e conservador dióxido de enxofre. A declaração “meta de sulfito”<br>está incorreta, tanto pela grafia, quanto pela falta da função do aditivo. 38,9% não possuíam<br>declaração de agentes sulfitantes na lista de ingredientes. Embora muitas agroindústrias<br>adquirem os cogumelos processados e realizam o fracionamento para comercialização, devem<br>declarar o sulfito nos rótulos dos produtos finais, conforme Regulamento Técnico de Aditivos<br>Alimentares. A declaração de outros aditivos foi constatada: acidulante ácido cítrico,<br>conservantes sorbato de potássio e benzoato de sódio, estabilizante cloreto de cálcio e</span><br><span class="fontstyle0">antioxidantes ácido ascórbico, ácido eritórbico, ácido isoascórbico e ácido cítrico. Diante do<br>exposto, destaca-se a importância de maior fiscalização e ações educativas, visando a<br>adequação dos rótulos das conservas de champignon.</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3462 Banco de dados sobre corantes em produtos comerciais brasileiros 2022-12-17T20:24:54+00:00 Lucas Moreira de Arruda l240087@dac.unicamp.br Adriana P. Arisseto Bragotto pavesi@unicamp.br Letícia Akemi Oi l178696@dac.unicamp.br <p><span class="fontstyle0">Adicionados intencionalmente para alterar propriedades tecnológicas dos alimentos, os aditivos<br>alimentares são fundamentais para a segurança e características sensoriais de um produto.<br>Dentre as funções dos aditivos, uma das mais recorrentes é a de corante, importante para o apelo<br>visual e aceitação global do alimento pelo consumidor. De forma a disponibilizar informações<br>consolidadas sobre a aplicação desses aditivos alimentares no Brasil, este trabalho objetivou a<br>criação de um banco de dados e identificação dos corantes utilizados, permitindo a<br>determinação da frequência e das tendências de uso dessas substâncias que conferem cor aos<br>produtos alimentícios brasileiros e estudos que averiguem riscos à saúde pela avaliação de<br>exposição a corantes. A distribuição dos corantes foi avaliada pelas informações declaradas em<br>3300 rótulos de 426 tipos de alimentos e preparações (itens alimentares) que continham aditivos<br>alimentares dentre os itens descritos na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018<br>do IBGE, onde selecionou-se produtos de ao menos cinco marcas de abrangência nacional por<br>item, obtidos de 580 websites de empresas do setor de alimentos e de redes de supermercados<br>brasileiros ou por visitas a estabelecimentos comerciais. Foi identificado que 1194 produtos<br>continham corante em sua lista de ingredientes, totalizando o emprego de corantes em 232 itens<br>da POF. Em suma, 28 corantes distintos foram reconhecidos, onde os com maior frequência<br>foram urucum (12,6%), carmim (12,1%), caramelo IV (11,2%), amarelo crepúsculo (8,2%),<br>tartrazina (7,9%), azul brilhante (6,8%), cúrcuma (6,4%), dióxido de titânio (6%),<br>betacarotenos (5,8%) e amaranto (5,2%). Produtos contendo somente um tipo de corante<br>prevaleceram, representando 57% do total investigado, contudo a combinação de dois ou mais<br>corantes, sobretudo a de dois corantes (26,1%), também foi significativa. Outrossim, os dados<br>de rotulagem mais frequentes foram provenientes dos grupos dos “Doces”, “Bebidas”, "Carnes"<br>e "Farinhas e Massas", nessa ordem. Agradecimento: FAPESP (Proc. 2021/05903-5).</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3490 Determinação simultânea de nove edulcorantes de alta intensidade em adoçantes de mesa líquidos e em pó 2022-12-19T00:34:39+00:00 Icaro Nicoluci icarogn@gmail.com Beatriz Scardua da Silva beatrizdcardua12@gmail.com Adriana P. Arisseto Bragotto pavesi@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">Estabeleceu-se método para a determinação simultânea de nove edulcorantes em<br>edulcorantes de mesa líquidos e em pó. O método foi realizado por meio de cromatografia<br>líquida de ultra eficiência acoplada à espectrometria de massas (UHPLC-MS/MS). Dessa<br>forma, um método analítico LC-MS foi desenvolvido e validado para determinar<br>acessulfame de potássio, sucralose, aspartame, rebaudiosídeo A, neotame, sacarina,<br>ciclamato de sódio, esteviosídeo e advantame. A separação cromatográfica foi realizada<br>utilizando uma coluna analítica Agilent Poroshell C18 (2,1 x 50mm, 2,7µm) a 40 ºC.<br>Uma fase móvel ternária consistiu em solução de ácido fórmico 0,1% (A) e<br>acetonitrila:metanol 1:1 (v/v) acidificada com 0,1% de ácido fórmico (B) em eluição em<br>modo gradiente. O método analítico foi validado para determinar nove adoçantes em 17<br>amostras comerciais de adoçantes de mesa líquidos e 4 adoçantes de mesa em pó. Para os<br>analitos, exceto a sucralose, a precisão e exatidão foram determinadas nos níveis de 20<br>ng/mL (baixo), 100 ng/mL (médio) e 400 ng/mL (alto). A precisão (RSD%) foi inferior<br>a 11,95% e a exatidão ficou entre 70,4% e 109,86%. Para a sucralose, a precisão e<br>exatidão foram determinadas nos níveis de 200 ng/mL (baixo), 400 ng/mL (médio) e 600<br>ng/mL (alto). A precisão (RSD%) foi inferior a 9,79% e a exatidão ficou entre 71,33% e<br>97,97%. Para as amostras analisadas, observou-se a presença de pelo menos um e no<br>máximo quatro adoçantes presentes nas formulações e com diferentes concentrações para<br>as diferentes marcas. Para o acessulfame a concentração variou entre 5,63 e 60,30<br>mg.mL</span><span class="fontstyle0">-1</span><span class="fontstyle0">, para a sacarina entre 3,77 a 70,44 mg.mL</span><span class="fontstyle0">-1</span><span class="fontstyle0">, ciclamato de sódio de 15,74 a 57,54<br>mg.mL</span><span class="fontstyle0">-1</span><span class="fontstyle0">, sucralose de 9,12 a 29,56 mg.mL</span><span class="fontstyle0">-1 </span><span class="fontstyle0">,aspartame foi encontrado em uma amostra<br>com 161,17 mg.mL</span><span class="fontstyle0">-1</span><span class="fontstyle0">, Neotame de 1,06 a 2,63 mg.mL</span><span class="fontstyle0">-1</span><span class="fontstyle0">, esteviosídeo de 0,94 a 25,62<br>mg.mL</span><span class="fontstyle0">-1 </span><span class="fontstyle0">e rebaudiosídeo A de 0,627 a 82,80 mg.mL</span><span class="fontstyle0">-1</span><span class="fontstyle0">.</span> </p> 2022-12-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3491 Estimativa de ingestão de 17 corantes pela população brasileira 2022-12-19T00:37:59+00:00 Letícia Akemi Oi leticiaakemioi@gmail.com Lucas Moreira de Arruda l240087@dac.unicamp.br Adriana P. Arisseto Bragotto pavesi@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">Os corantes são aditivos alimentares que conferem, intensificam ou restauram a cor de<br>um alimento. Essas substâncias estão muito presentes em produtos alimentícios e bebidas,<br>uma vez que cor e aparência são fatores fundamentais para a sua qualidade e a aceitação<br>do consumidor. Porém, é importante que a exposição da população a estes ingredientes<br>esteja de acordo com os valores de Ingestão Diária Aceitável (IDA) de cada substância.<br>O objetivo deste trabalho foi estimar a ingestão da população brasileira a corantes que<br>possuem IDA numérica encontrados em produtos alimentícios comercializados no Brasil<br>e caracterizar o risco à saúde humana. A ocorrência de corantes em alimentos e bebidas<br>foi avaliada entre os anos de 2021 e 2022 por meio de informações de rotulagem de 3300<br>produtos comerciais disponíveis no mercado brasileiro. A ingestão diária foi estimada<br>para 17 corantes naturais e artificiais encontrados nos produtos (amaranto, amarelo<br>crepúsculo, azorrubina, azul brilhante, beta-apo-8-carotenol, caramelo II, caramelo, III,<br>caramelo IV, carmim, cúrcuma, eritrosina, indigotina, páprica, ponceau 4R, tartrazina,<br>vermelho 40 e urucum) usando um método determinístico. Para isso, os níveis máximos<br>permitidos dos corantes nos diferentes alimentos foram multiplicados pelos dados de<br>consumo desses alimentos obtidos da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF/IBGE),<br>realizada de 2017 a 2018 por meio de um recordatório alimentar de 24h aplicado a 46164<br>indivíduos com idade a partir de 10 anos. A ingestão total obtida foi dividida por 60,<br>considerado como peso corpóreo (pc) médio da população. A ingestão dos grandes<br>consumidores foi estimada multiplicando-se a ingestão do consumidor médio por 3.<br>Todos os corantes apresentaram ingestão abaixo da IDA, inclusive para os grandes<br>consumidores, o que sugere que o consumo destes aditivos pela população brasileira não<br>representa um risco à saúde do ponto de vista toxicológico. Agradecimento: FAPESP<br>(Proc. 21/05821-9).</span> </p> 2022-12-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3496 Avaliação da presença de Aditivos Alimentares em Bebidas e Polpas de Frutas 2022-12-19T13:10:40+00:00 Leticia Lellis leticia-lellis@hotmail.com MARIA VIANA mariafinotto@hotmail.com Thaise Mariá Tobal thaisetobal@ufgd.edu.br <p><span class="fontstyle0">Grande parte da população não possui o hábito de leitura dos rótulos, além da<br>possível dificuldade de entendimento das informações contidas, bem como alegações nos<br>rótulos que podem levar os consumidores à percepção de bebidas de frutas como<br>alimentos saudáveis. Sendo assim, o presente estudo objetivou elucidar a presença de<br>aditivos nas diferentes polpas e bebidas de frutas comercializadas no Brasil. Foi avaliada<br>a presença e o tipo de aditivos alimentares declarados no rótulo desses produtos. As<br>informações foram coletadas em dezembro de 2021 através de registros fotográficos dos<br>produtos comercializados em uma das maiores redes de supermercados do Brasil,<br>cadastradas e tabuladas utilizando-se o WPS Office. A maioria dos produtos avaliados<br>(77%) possui aditivos em sua composição, sendo utilizado diversas classes<br>simultaneamente, em sua maioria sintéticos (65,85%). A categoria com menor<br>predominância de aditivos é a dos sucos, seguida de polpas. Não há bebidas adoçadas,<br>concentrados líquidos e néctares de frutas sem aditivos disponíveis à venda. Foi<br>identificada uma enorme variação do número de aditivos (de 1 a 14 tipos) entre as<br>diferentes bebidas e marcas. Foram encontradas até 11 classes de aditivos nos produtos<br>analisados, sendo as de maior prevalência aromatizantes, acidulantes, antioxidantes,<br>estabilizantes e corantes. Além disso, o uso de aditivos sintéticos possui maior<br>prevalência para todas as classes de aditivos, com exceção da classe dos aromatizantes e<br>dos acidulantes. Reforça-se a importância da consulta e entendimento da presença e tipo<br>de aditivos na lista dos ingredientes, a fim de possibilitar escolhas alimentares mais<br>saudáveis.</span> </p> 2022-12-19T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3509 FICHA CATALOGRÁFICA 2023-02-14T17:50:01+00:00 BIBLIOTECA DA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS email@email.com.br 2023-02-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3399 INVESTIGANDO A ETIOLOGIA DA DOENÇA DE HAFF: ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE AMOSTRAS DE PEIXE ASSOCIADAS AO SURTO OCORRIDO EM NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2020 NOS ESTADOS DE PERNAMBUCO E BAHIA, BRASIL 2022-12-15T20:14:37+00:00 Milena Dutra Pierezan mdutra.cta@gmail.com Vanessa Cortina Zanetti vanecortinazanetti@gmail.com Emanueli Marchesan Maran emanuelimaran@gmail.com Cristian Kleemann cristian.kleemann@gmail.com Rodrigo Hoff rodrigo.hoff@agro.gov.br Silvani Verruck silvani.verruck@ufsc.br <p>A doença de Haff é tipicamente desenvolvida após a ingestão de pescado<br>contaminado, tendo como principais achados clínicos a rabdomiólise seguida de mioglobinúria.<br>Os primeiros relatos da doença no Brasil ocorreram em 2008 nas regiões Norte e Nordeste e,<br>desde então, sua incidência nestas regiões tem aumentado. Amostras de peixes (água doce e<br>salgada), água e solo das regiões afetadas, bem como amostras clínicas (soro, fezes e urina) de<br>pacientes diagnosticados já foram analisadas, a fim de identificar a presença de agentes<br>químicos ou biológicos que possam ser responsáveis pelo desencadeamento da doença.<br>Contudo, sua etiologia permanece desconhecida, o que a enquadra como uma doença<br>emergente e um evento de saúde pública. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi<br>contribuir com esta investigação, através da realização de uma análise exploratória em amostras<br>de peixes in natura e sobras de refeições à base de peixe associadas ao surto de doença de Haff<br>ocorrido em novembro e dezembro de 2020 nos estados de Pernambuco e Bahia. O principal<br>peixe implicado nos episódios foi o Olho-de-boi (arabaiana ou olhete), provavelmente<br>pertencente à espécie Seriola lalandi ou Seriola dumerili. Diferentes métodos de extração para<br>análise em LC-MS/MS foram empregados. O propósito das abordagens analíticas foi<br>identificar palitoxina e grupos de biotoxinas relacionadas (ovatoxinas, ostreocinas e<br>mascarenotoxinas), uma das principais hipóteses etiológicas atualmente propostas pela<br>comunidade científica. A presença de outros contaminantes como a maduramicina e diferentes<br>ficotoxinas lipofílicas também foi investigada. O procedimento analítico adotado encontrou<br>indícios de palitoxina e ovatoxinas nas amostras. O futuro emprego de analisadores de massa<br>de alta resolução (LC-qTOF/MS) viabilizará a confirmação da presença destas toxinas nas<br>amostras bem como análise quantitativa ou semi-quantitativa. Ademais, abordagens<br>metabolômicas poderão auxiliar na investigação de novos análogos e/ou produtos de<br>transformação das substâncias identificadas neste estudo preliminar.</p> 2022-12-15T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3436 Elementos inorgânicos tóxicos em bebidas e iogurtes à base de plantas 2022-12-16T19:02:59+00:00 Maria Isabel Andrekowisk Fioravanti mabelfioravanti@hotmail.com Ana Paula Rebellato paularebe@hotmail.com Raquel Fernanda Milani raquel.milani@ital.sp.gov.br Marcelo Antônio Morgano morgano.ital@gmail.com Adriana P. Arisseto Bragotto pavesi@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">A busca por alternativas aos produtos de origem animal tem feito o consumidor<br>preferir alimentos à base de plantas que possam suprir suas necessidades. Além de incorporar<br>parte dos nutrientes presentes nas matérias primas, estes produtos podem apresentar<br>contaminantes inorgânicos com potenciais efeitos tóxicos quando ingeridos e absorvidos pelo<br>organismo. Nesse sentido, o objetivo do estudo foi avaliar os teores dos contaminantes<br>inorgânicos Al, Ni, As, Cd e Pb em bebidas (arroz; amêndoas; cacau e arroz) e iogurtes (coco<br>e frutas) à base de plantas. Para isso, as amostras foram mineralizadas por digestão ácida<br>assistida por ultrassom (ácido nítrico e peróxido de hidrogênio) a 80°C por 35 min e a<br>determinação dos elementos inorgânicos foi realizada por ICP-MS (Single Quadrupole,<br>Thermo Fisher, Alemanha). O método foi validado segundo o guia do INMETRO: os limites<br>de detecção e de quantificação variaram de 200 µg kg</span><span class="fontstyle0">-1 </span><span class="fontstyle0">(Al) a 4 µg kg</span><span class="fontstyle0">-1 </span><span class="fontstyle0">para os demais; a<br>tendência/recuperação foi avaliada com materiais de referência certificados, onde a<br>porcentagem de recuperação variou entre 80 e 110%, e a precisão (n=7) atendeu às<br>especificações de coeficiente de variação (CV) previstas pelo guia. As bebidas vegetais<br>apresentaram teores de Al (983-1514), Ni (31,2-262,9), As (ND-5,12), Cd (ND-8,24) e Pb<br>(ND-679) µg kg</span><span class="fontstyle0">-1</span><span class="fontstyle0">, enquanto os níveis em iogurte à base de planta variaram de Al (237-1106),<br>Ni (59,0-135,9) µg kg</span><span class="fontstyle0">-1 </span><span class="fontstyle0">e ND (não detectado) para As, Cd e Pb. Os resultados demonstram<br>ampla variação em relação aos níveis dos elementos avaliados. A presença de contaminantes<br>inorgânicos é preocupante devido a sua toxicidade acumulativa e seu risco não-carcinogênico<br>e carcinogênico que causa impactos nocivos à saúde humana. Assim, é de suma importância<br>conhecer e estabelecer a composição destes alimentos à base de plantas a fim de garantir a<br>segurança e a saúde de seus consumidores.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3453 Quantificação de contaminantes inorgânicos em suco de açaí (Euterpe oleracea Mart.) e estimativa de exposição humana 2022-12-16T20:00:08+00:00 David Silva da Costa david.exatas@gmail.com LILIAN Amado lilian.amado@gmail.com Adriana P. Arisseto Bragotto pavesi@unicamp.br Hervé Rogez herverogez@gmail.com <p><span class="fontstyle0">Existem poucas informações disponíveis na literatura sobre a relação entre toxicidade do solo<br>amazônico e plantas comestíveis cultivadas neste ambiente, como o açaizeiro. Assim, o presente<br>trabalho propõe-se a mensurar a concentração de contaminantes inorgânicos (Al, Pb e Ni) em<br>amostras de suco de açaí (n= 18) coletadas em municípios Paraenses (Abaetetuba, Barcarena e Ilha<br>do Combú) e estimar a exposição humana a estas substâncias potencialmente tóxicas. As amostras<br>foram coletadas em propriedades distintas a partir de 3 cachos de fruto de açaí, sendo a amostragem<br>realizada nos anos de 2014 e 2018. Para o despolpamento e o preparo do suco, foi utilizada uma<br>proporção de 700 mL de água por kg de fruto. Os contaminantes inorgânicos foram determinados por<br>espectrometria de absorção atômica com atomização em forno de grafite e chama e digestão por<br>radiação de microondas sob alta pressão. Os dados obtidos de concentração foram combinados com<br>um valor de consumo diário de 500 mL de suco de açaí por pessoa, de acordo a equação: IDE<br>(Ingestão Diária Estimada) = ((Concentração em mg/kg) x (Consumo em kg))/peso corpóreo (pc).<br>Considerou-se como pc médio da população o valor de 60 kg. As concentrações dos contaminantes<br>(mg/kg) variaram de 1,82-11,74 para o Al, 0,04-0,53 para o Pb, e 0,18-0,78 para o Ni. Para o Pb, 17<br>amostras apresentaram concentração acima de 0,05 mg/kg, que corresponde ao limite máximo<br>tolerado estabelecido pela ANVISA para sucos. Os valores IDE (mg/kg pc) variaram entre 0,015-<br>0,112 para o Al e 0,0015-0,0055 para o Ni, e encontram-se abaixo dos níveis considerados seguros.<br>Para o Pb, a IDE variou entre 0,0003-0,004 mg/kg pc, entretanto, este elemento não possui atualmente<br>um nível seguro de ingestão estabelecido. Os resultados obtidos indicam a necessidade de um<br>monitoramento de contaminantes inorgânicos em produtos do açaizeiro obtidos das regiões<br>estudadas.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3488 Development and validation of an HPLC-GC-FID analytical method for the determination of mineral oils (MOSH and MOAH) in edible oils 2022-12-19T00:26:23+00:00 Richard Rampazzo richard.rampazzo@hotmail.com Adriana P. Arisseto Bragotto pavesi@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">Mineral oils hydrocarbons (MOH) are a class of compounds constituted by a complex mixture<br>derived from crude oil, mainly composed by mineral oil saturated hydrocarbons (MOSH – open and<br>branched chains or cyclic hydrocarbons) and mineral oil aromatic hydrocarbons (MOAH – mono or<br>polycyclic aromatic hydrocarbons). These compounds are not naturally present in food like edible<br>oils, being incorporated into them mostly by bad manufacturing practices. This has become a<br>concern because of their possible carcinogenicity and liver inflammatory potential. The official<br>method for quantification of MOSH and MOAH (CEN EN 16995:2017) allows users to reach a<br>limit of quantification of 10 mg/Kg, for both MOSH and MOAH. This work describes the<br>development of an improvement in the official method and method validation to reduce the limit of<br>quantification and quantify amounts of MOSH and MOAH in edible oils in the concentration of 1<br>mg/Kg, using a sample cleanup previous to sample preparation in an automated system and highperformance liquid chromatography coupled to gas chromatography and flame ionization detection<br>(HPLC-GC-FID). The separation of MOSH and MOAH fractions in HPLC was achieved using an<br>Allure Silica column at room temperature using a gradient between hexane and dichloromethane.<br>Each fraction was separated in a MXT®5 column using a heating ramp in the GC and detected by<br>flame ionization detection. The fractions were quantified using internal standard. Reference<br>materials were used to evaluate precision, trueness and uncertainty of the method. A limit of<br>quantification of 0.6 mg/Kg was achieved for both MOSH and MOAH. Repeatability and<br>Intermediate reproducibility were below 20% with recoveries between 70% and 120% for MOSH<br>and MOAH. The results showed that the method fits for its purpose. To our knowledge, this is the<br>first work developed describing the validation and quantification of MOSH and MOAH in edible<br>oils in Brazil.</span> </p> 2022-12-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3494 AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE CARNE MOÍDA IN NATURA COMERCIALIZADA NO OESTE PAULISTA 2022-12-19T13:03:52+00:00 Gabriele Socossiuc gabrielesocossiuc@hotmail.com Karolinny Cristiny de Oliveira Vieira karow.vieira@hotmail.com Francisco Garcia fpineda.bm@gmail.com Gabriela Barbosa Gabriela1265@outlook.com Amanda Porfírio amandaborges115@live.com Lizziane Eller lizzianekretli@gmail.com <p><span class="fontstyle0">A carne bovina é considerada um alimento nobre para o homem. Entretanto, por ser<br>perecível e suscetível a adição inadequada de aditivos utilizados para mascarar perdas<br>ocorridas pela moagem, é necessário vigilância e medidas efetivas dos órgãos<br>governamentais na fiscalização da cadeia de produção alimentar. O objetivo desse<br>trabalho foi avaliar por meio de análises físico-químicas, a qualidade da carne moída </span><span class="fontstyle2">in<br>natura </span><span class="fontstyle0">comercializadas na cidade de Presidente Prudente/SP. Para tanto, coletou-se 50<br>amostras de carne moída de diferentes estabelecimentos comerciais, e em seguida<br>realizou-se seis testes para a avaliação físico-química, entre eles: determinação de pH,<br>por meio do método potenciométrico, prova de cocção, para determinar características<br>sensoriais por submissão a aquecimento, prova de filtração, para verificar qualidade de<br>conservação das amostras, avaliação de Éber para reação de amônia e sulfídrico, além da<br>pesquisa de adulteração por sulfito de sódio. Diante disso, observou-se que cerca de 50%<br>das amostras estavam em desacordo com 4 testes físico-químicos ou mais. Foi observado<br>que 25 amostras (50%) obtiveram presença de odor e texturas anormais pela prova de<br>cocção. Na prova de filtração 49 (98%) amostras obtiveram tempo &gt;10min, 5 (10%)<br>amostras obtiveram resultados superiores a pH 6,4, 4 (8%) apresentaram fumaça para a<br>avaliação de Éber para reação de amônia, todas as amostras foram positivas para a<br>avaliação de Éber para reação de sulfídrico e 41 (82%) formaram a coloração verde<br>malaquita no teste de fraude de adição de sulfito de sódio. Várias amostras demonstraram<br>indícios de fraudes por meio dos testes físico-químicos, indicando que o produto não está<br>adequado para consumo humano. Desta forma, é necessário maior investimento em<br>relação aos órgãos regulamentares para que haja uma maior fiscalização e controle da</span><br><span class="fontstyle0">qualidade destes produtos, uma vez que possui uma grande demanda na população e pode<br>causar ameaças a saúde dos consumidores</span> </p> 2022-12-19T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3407 Cobertura biopolimérica de fécula de mandioca na contagem de bactérias psicrotróficas de filés de camarão 2022-12-16T13:41:35+00:00 Francisco Sérvulo de Oliveira Carvalho fservulo.ocarvalho@gmail.com Elisandra Cibely Cabral de Melo Elisandra-cabral8@hotmail.com Renata Cristina Borges da Silva Macedo renata.bsmacedo@gmail.com Ryllare Cristina Silva Costa ryllare.sc@gmail.com Bruno Sueliton dos Santos brunosantosnutri@gmail.com Daniela Thaise Fernandes Nacimento da Silva dani.nacimento13@gmail.com Ricardo Henrique de Lima Leite ricardoleite@ufersa.edu.br Karoline Mikaelle de Paiva Soares karolinesoares@ufersa.edu.com <p><span class="fontstyle0">O camarão é um produto com alta demanda comercial, no entanto, suas<br>características intrínsecas o tornam bastante perecível. Técnicas convencionais de<br>conservação, como congelamento e sulfitagem, levam a alterações sensoriais no camarão,</span><br><span class="fontstyle0">enquanto tecnologias naturais como coberturas biopoliméricas vêm ganhando visibilidade<br>atualmente. Desse modo, o objetivo do trabalho foi avaliar a influência de cobertura<br>biopolimérica a base de fécula de mandioca na contagem de bactérias psicrotróficas do<br>camarão. Os camarões foram obtidos, higienizados, descascados e imergidos em uma solução<br>aquosa, composta por fécula de mandioca, sorbitol e óleo de coco. Os filés de camarão<br>tratados e controle (sem adição do revestimento biopolimérico) foram acondicionados em<br>bandejas de poliestireno revestidas com plástico filme, armazenados a 7 °C por seis dias e<br>submetidos a análise de contagem de bactérias psicrotróficas durante os dias 0, 3 e 6. Os<br>resultados foram comparados por análise de variância com nível de significância de 5%. No<br>dia 0, a contagem de psicrotróficos para os grupos tratado e controle respectivamente, foi de<br>4,37 e 4,58 Log(UFC/g), no dia 3, os valores obtidos foram de 7,04 e 7,16 Log(UFC/g), e no<br>dia 6, esses valores foram de 8,84 e 8,95 Log(UFC/g). Foi possível observar que os grupos<br>tratados com o revestimento apresentaram menores contagens de bactérias pisicrotróficas,<br>revelando a importância da aplicação de tecnologias baseadas em produtos naturais na<br>conservação de alimentos.</span> </p> 2022-12-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3474 Desenvolvimento de bactérias aeróbias mesófilas em filés de tilápia recobertos com cobertura a base de quitosana e fécula de mandioca 2022-12-17T21:27:26+00:00 Daniela Thaise Fernandes Nacimento da Silva dani.nacimento13@gmail.com Elisandra Cibely Cabral de Melo elisandra-cabral8@hotmail.com Renata Cristina Borges da Silva Macedo renata.bsmacedo@gmail.com Francisco Sérvulo de Oliveira Carvalho fservulo.ocarvalho@gmail.com Ryllare Cristina Silva Costa ryllare.sc@gmail.com Bruno Sueliton dos Santos brunosantosnutri@gmail.com Bárbara Jéssica Pinto Costa barbaracosta13p@gmail.com Karoline Mikaelle Paiva Soares karolsoaresvet@gmail.com <p><span class="fontstyle0">O consumo de peixe é altamente difundido, sendo sua comercialização dificultada<br>pelo alto potencial de deterioração do pescado. O uso de revestimentos a base de biopolímeros</span><br><span class="fontstyle0">antimicrobianos com a quitosana pode ser aumentar a vida útil do produto. Desse modo, o<br>objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência de revestimentos de quitosana e fécula de mandioca<br>na inibição do desenvolvimento bactérias mesófilas em filés de tilápia. Os peixes foram obtidos,<br>levados ao laboratório, filetados e divididos em um grupo controle negativo e um grupo tratado,<br>no qual os filés de tilápia foram palitados e imergidos em uma solução aquosa composta por<br>quitosana e fécula de mandioca em uma proporção de 1:1. Depois de secos, os filés foram<br>embalados e permaneceram sob refrigeração, sendo submetidos a análise de bactérias mesófilas<br>nos dias 0 e 3, com cinco repetições por tratamento. Os resultados foram comparados por<br>análise de variância associado ao teste de Tukey com nível de significância de 5%. No dia 0, as<br>contagens dos grupos controle e tratado foram respectivamente de 4,54 e 3,03 Log(UFC/g), no<br>dia 3 essa leitura foi de 5,60 e 3,62 Log(UFC/g). Foi observada diferença significativa entre os<br>grupos em cada dia de avaliação microbiológica. Os resultados obtidos corroboram com<br>achados os na literatura que indicam a atividade antimicrobiana da quitosana, um produto<br>derivado da desacetilação da quitina, que associado à fécula de mandioca, um agente espessante<br>em soluções aquosas, promoveu a criação de uma cobertura bioativa capaz de reduzir o<br>desenvolvimento de bactérias aeróbias mesófilas.</span> </p> 2022-12-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3481 Potential biofilm formation by yeasts and filamentous fungi isolated from orange juice processing lines 2022-12-18T23:43:55+00:00 Naara Aparecida Almeida naaraalmeida13@hotmail.com Ana Beatriz Avelino abeatrizacds@gmail.com CAMILA SIEDLARCZYK MARTINS camila.sied@gmail.com Larissa Pereira Margalho larissapmargalho@gmail.com Liliana de Oliveira Rocha lrocha@unicamp.br <p><span class="fontstyle0">Fungal spoilage is a recurrent problem in the beverage industry, as the contamination may<br>occur throughout the processing and due to their ability to colonize surfaces and to form<br>biofilms together with other microorganisms. The objective of this work is to evaluate the<br>of biofilm formation by filamentous fungi and yeasts isolated from orange juice<br>processing industry. For this purpose, the yeasts </span><span class="fontstyle2">Wickerhamomyces anomalus,<br>Naganishia diffluens </span><span class="fontstyle0">and </span><span class="fontstyle2">Candida intermedia </span><span class="fontstyle0">were used, as well as the mold<br></span><span class="fontstyle2">Paecilomyces variotii; </span><span class="fontstyle0">these were isolated from orange juice processing line and spoiled<br>juices. Fungal strains were grown into 96-well plates and incubated for 24h. Crystal violet<br>method was used to observe the attached cells, measured at 570 nm. To detach the biofilm<br>from the wells, PBS was added and submitted to an ultrasound bath; the cells were then<br>transferred into MEA medium for CFU count. The OD</span><span class="fontstyle0">570nm </span><span class="fontstyle0">values ranged from 0.02 to<br>1.02, for </span><span class="fontstyle2">Paecilomyces variotii </span><span class="fontstyle0">(AC72) and </span><span class="fontstyle2">Wickerhamomyces anomalus </span><span class="fontstyle0">(AC81),<br>respectively. Five strains have shown OD</span><span class="fontstyle0">570nm </span><span class="fontstyle0">values above the positive control (0.32 ±<br>0.12), which demonstrates the potential to form biofilm, hence indicating the ability to<br>contaminate orange juice throughout the processing line. Regarding CFU counts from<br>single biofilms, the values ranged from 5.5 to 6.68 log CFU/mL, and 6 out of 10 strains<br>have shown similar counts when compared to the controls (five strains of </span><span class="fontstyle2">W. anomalus<br></span><span class="fontstyle0">and one of </span><span class="fontstyle2">C. intermedia</span><span class="fontstyle0">). This study highlights the ability of strains to persist along the<br>orange juice processing line and indicate that measures should be taken to control the<br>presence of fungi in juice industry, in order to reduce losses related to spoilage and recalls.</span> </p> 2022-12-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3506 Monitoramento e validação de limpeza utilizando a medição de bioluminescência em água e superfícies pós limpeza na indústria de alimentos como medida preventiva à formação de biofilmes – Segmento Bebidas 2023-01-03T14:47:29+00:00 Daniely Marreiro Carlos danielycarlos01@gmail.com Francisca Gabriela de Lima Pinheiro gabrielaengenheira@gmail.com <p><span class="fontstyle0">Em 2021, a indústria de alimentos no Brasil conseguiu alcançar alta de 16,9% comparado a 2020,<br>sendo 26% referente às exportações. Nesse contexto econômico, a segurança de alimentos vem<br>ganhando mais espaço como aliado ao </span><span class="fontstyle2">business</span><span class="fontstyle0">. O segmento de bebidas tem enfrentado como<br>desafio manter baixos custos com processos de higienização, entregando como resposta ao<br>processo de limpeza a água de arraste livre de sujidades, fator importante para prevenção de<br>biofilmes. Nessa perspectiva, o presente resumo tem como objetivo compartilhar um estudo, numa<br>indústria de bebidas, sobre o uso da ferramenta de bioluminescência como opção válida de<br>monitoramento de eficiência de limpeza. Através dessas medições é possível monitorar de forma<br>simples e prática a quantidade de ATP (adenosina tri fosfato), através da reação enzimática com a<br>luciferina e luciferase expressa em RLU (unidade relativa de luz). Essa referência caracteriza<br>remoção ou não de sujidade orgânica que quando presente promovem a formação de biofilmes<br>prejudiciais à segurança de alimentos. Durante 12 meses foram feitos estudos com água de<br>rinsagem pós limpeza e verificou-se que foi possível reduzir de 100RLU à 30RLU como limite<br>máximo, obtida nos monitoramentos. Portanto, é possível constatar que a ferramenta é útil e gera</span><br><span class="fontstyle0">oportunidades de melhorias de processo, além de reduzir consumo de água e energia para cada<br>retrabalho, antes necessário de liberação do equipamento. Desta forma permitindo uma<br>visibilidade rápida e fácil para operação que atua na higienização e os direciona a tomar decisões<br>quanto a seguir ou não para a próxima fase da atividade se a medição do RLU estiver acima de 30<br>RLU.</span> </p> 2023-01-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/2616 Exposição humana ao cádmio pelo consumo de chocolates 2022-12-14T18:08:39+00:00 Karina Carvalho Guimarães kcg.itu@gmail.com Erenilda Paula da Silva Procópio erenildasoux@gmail.com Flávia Beatriz Custódio flaviabcustodio@ufmg.br <p><span style="font-weight: 400;">O cádmio é um metal não essencial, presente no solo decorrente de fenômenos naturais, como atividade vulcânica, ou por atividades antropogênicas. Do solo, pode ser absorvido pelas plantas e desta forma, pode estar presente nas amêndoas de cacau e em seus derivados, como o chocolate. O objetivo do trabalho foi avaliar a exposição da população brasileira ao cádmio presente em diferentes chocolates. A ocorrência de cádmio em chocolates foi obtida a partir do banco de dados </span><em><span style="font-weight: 400;">GEMS/Food</span></em><span style="font-weight: 400;"> (Sistema Global de Monitoramento Ambiental – Programa de Monitoramento e Avaliação de Contaminação de Alimento) da Organização Mundial da Saúde. O consumo de chocolate foi obtido do inquérito alimentar da Pesquisa de Orçamento Familiar 2017/2018. A estimativa da exposição foi calculada pelo teor médio e percentil 95 de cádmio em chocolates do Brasil, o teor médio de consumo mensal de chocolate da população brasileira total e adolescente e a massa corpórea média dessa população. Os teores médio e percentil 95 de cádmio nos chocolates foram 0,1 mg/kg e 0,4 mg/kg, respectivamente. O teor de cádmio foi menor em chocolates ao leite, que este tem menor proporção de sólidos totais de cacau, que é a principal fonte de cádmio no chocolate. Apenas 6% dos chocolates ao leite não estavam de acordo com a legislação brasileira, enquanto 29% dos chocolates amargo, meio amargo ou não especificado não atenderam a legislação. A exposição ao cádmio pelo consumo de chocolates foi 0,07 a 0,28 µg/kg peso corpóreo (pc) e 0,13 a 0,52 µg/kg pc para população total e adolescentes, respectivamente. Esses valores correspondem a no máximo 2% da referência toxicológica para o cádmio, indicando que chocolates não são uma fonte importante deste metal. Porém vale ressaltar que o cádmio se acumula no organismo e que a exposição alimentar deve considerar a contribuição de todos os alimentos.</span></p> 2022-12-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 1° Congresso de Segurança e Qualidade dos Alimentos https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3398 Estratégia de descontaminação de água usada na produção de moluscos bivalves contendo genes de resistência a antibióticos de Escherichia coli 2022-12-15T20:01:53+00:00 Emanueli Marchesan Maran emanuelimaran@gmail.com Vanessa Cortina Zanetti vanecortinazanetti@gmail.com Milena Dutra Pierezan mdutra.cta@gmail.com Rodrigo Hoff rodrigo.hoff@agro.gov.br Silvani Verruck silvani.verruck@gmail.com <p>Antibióticos têm sido continuamente liberados no ambiente aquático, resultando no<br>desenvolvimento de resistência através do crescimento e seleção de bactérias contendo genes<br>de resistência a antibióticos (ARGs), o que tem consequências negativas para a saúde humana<br>e espécies não-alvo no ambiente. Neste sentido, a Organização Mundial da Saúde (OMS)<br>declara o surgimento da resistência aos antibióticos como um dos problemas de saúde pública<br>mais prementes do século XXI, estimando que a taxa de mortalidade pode aumentar para 10<br>milhões de pessoas até 2050. Portanto, o objetivo deste trabalho é indicar com base na literatura<br>um microrganismo alvo para estudos de genes de resistência, bem como elencar estratégia para<br>descontaminação. Em geral, a resistência antimicrobiana para E. coli é considerada um dos<br>maiores desafios para a saúde de humanos e animais em escala mundial devido a sua ubiquidade<br>e precisa ser considerado como problema de saúde pública. Neste sentido, considerando que E.<br>coli é o indicador padrão para qualidade da água e de moluscos bivalves, a pesquisa de ARGs<br>desta espécie se torna relevante, pois um número crescente de genes de resistência foi<br>identificado em E. coli durante as últimas décadas. Moluscos bivalves podem ser importantes<br>agentes de monitoramento dos contaminantes presentes em ambientes aquáticos, devido a sua<br>natureza de alimentação filtradora e seu consequente potencial de bioacumulação.<br>Adicionalmente, desde 2018, um protótipo baseado em destilação promovida por energia solar<br>(REACQUA) tem sido avaliado com sucesso em experimentos de campo, demonstrando<br>capacidade de remover vários contaminantes de preocupação emergente (CECs) com alta<br>eficiência (acima de 99%), incluindo herbicidas, fungicidas e antibióticos de água. Assim, o<br>sistema REACQUA pode vir a ser uma boa alternativa para eliminação de resíduos de<br>antibióticos e ARGs do ambiente aquático, antes que estes cheguem ao consumidor final por<br>meio de alimentos contaminados.</p> 2022-12-15T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3402 DOENÇA DE HAFF NO BRASIL: UMA PREOCUPAÇÃO EMERGENTE E SEU IMPACTO SOBRE A CADEIA PRODUTIVA DE PESCADO NAS REGIÕES NORTE E NORDESTE 2022-12-15T21:44:49+00:00 Milena Dutra Pierezan mdutra.cta@gmail.com Vanessa Cortina Zanetti vanecortinazanetti@gmail.com Emanueli Marchesan Maran emanuelimaran@gmail.com Cristian Kleemann cristian.kleemann@gmail.com Rodrigo Hoff rodrigo.hoff@agro.gov.br Silvani Verruck silvani.verruck@ufsc.br <p>A doença de Haff é tipicamente desenvolvida após a ingestão de pescado, tendo<br>como principais achados clínicos a rabdomiólise seguida de mioglobinúria. O primeiro<br>surto da doença foi relatado em 1925, na Alemanha. Já no Brasil, os primeiros relatos<br>ocorreram em 2008 nas regiões Norte e Nordeste e, desde então, a incidência da doença<br>tem aumentado. A incerteza a respeito de sua etiologia ainda enquadra a enfermidade<br>como uma doença emergente e um evento de saúde pública. Sendo assim, através de uma<br>revisão de literatura, teve-se como objetivo investigar o impacto do surto da doença de<br>Haff ocorrido entre os anos de 2020 e 2021 na produção de pescado das regiões Norte e<br>Nordeste. A pesca artesanal assume um papel socioeconômico essencial em estados como<br>Amazonas, Pará, Bahia e Ceará, alguns dos mais afetados pela ocorrência do surto. Como<br>estratégia emergencial, autoridades municipais vetaram temporariamente a<br>comercialização de espécies de água doce inicialmente associadas aos casos (Tambaqui,<br>Pacu e Pirapitinga). Posteriormente, outras espécies, incluindo peixes marinhos (Olhode-boi, Badejo, Robalo, Cavala e Dourado-do-mar), também foram associadas à doença,<br>atemorizando os consumidores. Em 2021, foi relatada uma queda de até 80% nas vendas<br>de pescado de comunidades ribeirinhas. Programas de apoio aos quase 60% de moradores<br>dependentes desta fonte alimentar e de renda nas localidades mais atingidas foram então<br>elaboradas. Contudo, a investigação da etiologia da doença de Haff segue sendo uma<br>prioridade. Atualmente, biotoxinas de origem aquática, em especial palitoxina e seus<br>análogos, compreendem uma das principais hipóteses sustentadas pela comunidade<br>científica. Os resultados oriundos de pesquisas neste tema podem contribuir para a<br>elaboração de estratégias de políticas públicas permanentes, como o monitoramento da<br>produção e de ambientes aquáticos das regiões afetadas, mitigando a ocorrência de surtos<br>e o impacto destes na produção de pescado das regiões Norte e Nordeste.</p> 2022-12-15T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022