MUQUIFU e NegriCidade: táticas dos povos pretos para que culturas soterradas possam emergir na cena pública
DOI:
https://doi.org/10.55592/524.2023.9899737Palavras-chave:
Comunicação para a mobilização social, luta antirracista, memória afro-brasileira, cultura afro-brasileira, Arraial do Curral Del ReyResumo
O artigo discute o MUQUIFU e o NegriCidade, iniciativas coletivas que buscam dar visibilidade à cultura de povos pretos cujas memórias são invisibilizadas e cujos territórios foram soterrados em processos radicais de gentrificação ocorridos ao longo da criação e da expansão de inúmeras cidades mineiras. Tratamos, especificamente, do principal processo de mobilização social em curso no NegriCidade: a busca por contar, sob a ótica dos dominados, a história de Belo Horizonte, cidade planejada, erguida no final do século XIX sobre os escombros das casas, espaços de sociabilidade e de fé dos povos que viviam na região. O Arraial dos Pretos, povoado pobre que existia no local, foi devastado para dar lugar à Cidade dos Brancos. A partir da antinomia entre cidade dos brancos, revelada e visível, e cidade dos pretos, soterrada e invisível, o artigo trata das condições de publicidade dos processos de comunicação para a mobilização social.Downloads
Publicado
2023-09-22
Como Citar
Pereira Lima, R., & Luiz da SIlva, M. (2023). MUQUIFU e NegriCidade: táticas dos povos pretos para que culturas soterradas possam emergir na cena pública. Associação rasileira e esquisadores e Comunicação rganizacional e Relações úblicas, 1(1). https://doi.org/10.55592/524.2023.9899737
Edição
Seção
Artigos