O que espanta miséria é festa: racismo, comunicação e resistência.
DOI:
https://doi.org/10.55592/524.2023.2847011Palavras-chave:
carnaval, réveillon, religiões afro-brasileiras, comunicação alternativa, movimentos sociaisResumo
Através de uma análise de festividades populares do Rio de Janeiro, buscamos mostrar como o carnaval e o réveillon foram pilares de uma estratégia, hoje entendida como comunicação alternativa, que sambistas e devotos de religiões afro-brasileiras usaram para enfrentar o preconceito e inspirar movimentos sociais. Partindo da máxima: “O que espanta miséria é festa!”, entendemos que não se faz festa porque a vida é boa, pelo contrário. Em situações de dificuldade e precariedade o ato de festejar acaba sendo uma potente forma de resistência e sobrevivência. A partir dos anos 1950, babalaôs, ialorixás, sambistas e toda uma malta de indivíduos que por décadas estiveram à margem daquilo que se apontava como o “padrão cultural nacional”, buscam os holofotes para fugir à intolerância e manter viva sua cultura.Downloads
Publicado
2023-09-23
Como Citar
Vilela Elias, R. (2023). O que espanta miséria é festa: racismo, comunicação e resistência. VII ongresso brapcorp, 1(1). https://doi.org/10.55592/524.2023.2847011
Edição
Seção
Artigos