Pesquisa de fraudes por adição de açúcares em méis comercializados em São Caetano do Sul, estado de São Paulo

Autores

  • Luisa Orbetelli Longato
  • Rana Zahi Rached

Palavras-chave:

Adulteração, abelhas, legislação

Resumo

Ao longo da evolução é possível observar a intensa relação de simbiose entre flores e abelhas,
cuja reciprocidade garante a produção do mel, produto natural, açucarado, composto
principalmente por glicose, frutose, enzimas, aminoácidos, minerais, cera e pólen. É um
produto consumido mundialmente, utilizado na indústria alimentícia, farmacêutica e cosmética
e, segundo o Decreto 9.013 de 20 de março de 2017, em seu artigo 414, a denominação mel só
pode ser utilizada para o produto alimentício produzido pelas abelhas melíferas sem adição ou
subtração de produtos. Devido ao aumento da produção e consumo do mel, assim como seu
valor relativamente alto, adulterações e fraudes são relatos frequentes, visando aumentar o
volume de produto e lucratividade. Entre as fraudes mais comuns está a adição de carboidratos
como açúcares comerciais e amido. Visando avaliar a qualidade do mel vendido em São
Caetano do Sul, SP, em relação à sua pureza, este estudo analisou 10 amostras de méis vendidos
na cidade, conforme os testes preconizados pelo Ministério da Agricultura Pecuária e
Abastecimento e Instituto Adolfo Lutz, verificando resultados com as métricas estabelecidas
IN MAPA n° 11 de 20 de outubro de 2000. Os testes qualitativos de Lugol, Fiehe e análises
microscópicas mostraram que 60% das amostras continha adição de algum açúcar à composição
do produto, configurando fraude ao consumidor e corroborando com a necessidade de maior
fiscalização dos produtos comercializados na região.

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Publicado

2022-12-18

Como Citar

Luisa Orbetelli Longato, & Rana Zahi Rached. (2022). Pesquisa de fraudes por adição de açúcares em méis comercializados em São Caetano do Sul, estado de São Paulo. 1° ongresso e Segurança ualidade os limentos, 1(1). ecuperado de https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3492