CORPOS EM CENA: representatividade e estratégias narrativas na terceira temporada de Bridgerton

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Tatiana Siciliano
Bruna Aucar
Tatiana Helich

Resumo


O artigo analisa as escolhas narrativas e estéticas da terceira temporada de Bridgerton à luz das diretrizes da Netflix e da ShondaLand, destacando como a série articula discursos de diversidade em consonância com demandas mercadológicas e socioculturais. Embora amplie a representatividade de corpos no audiovisual, essa abordagem pode ser vista como uma estratégia calculada que minimiza o impacto político da diversidade ao evitar um enfrentamento mais incisivo das desigualdades estruturais. Além disso, tal estratégia atende aos novos nichos de mercado e pressões inclusivas, inserindo corpos até então considerados fora de forma nos preceitos da estetização e do consumo. O estudo discute como o modelo de negócios do streaming transforma a obra em um fenômeno de engajamento que vai além do consumo passivo, incorporando estratégias como distribuição em partes, publicidade integrada e interações entre público e conteúdo.

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Trabalhos