A TEMPORALIDADE DOS MULTIVERSOS DIGITAIS: o futuro como repetição de presentes sobrepostos
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Resumo
Este ensaio tem o objetivo de pensar a temporalidade envolvida nas imagens e discursos sobre multiversos digitais. Embora o termo multiverso seja frequentemente associado à inovação, sugerimos que a forma como aparece no imaginário tecnológico não representa uma ruptura com a consciência temporal contemporânea, pois reforça a lógica de um presente contínuo, caracterizado pelo imediatismo e pela repetição, que não se abre a futuros radicalmente alternativos. Para sustentar essa argumentação, traçaremos uma breve genealogia do conceito de cancelamento do futuro e do próprio multiverso, analisando sua manifestação em produções artísticas como Jogador Número 1 (2018) e Estado Elétrico (2022).
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