MAGRAS; MAGRAS, MAGRAS: a padronização do corpo inalcançável

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Isis Luna Cirne de Azevedo
Soraya Barreto Januário

Resumo


A pressão estética sobre corpos femininos, sob a lógica neoliberal, impõe disciplina e autocontrole, vendendo a beleza como valor social. Os padrões de feminilidade refletem a colonização econômica e a hegemonia cultural, moldando corpos para consumo e poder. No neoliberalismo, cada mudança gera demanda por intervenções, dietas e procedimentos estéticos. O artigo analisa o retorno da exaltação da magreza na mídia e redes sociais, através da trend “Magras, magras, magras” e a imagem de celebridades, como Yasmin Brunet e Maiara, associadas ao tema no Google Trend 2024. Observamos como esses padrões se reconfiguram, perpetuando ideais excludentes e afetando a saúde mental e a imagem corporal das mulheres. Como resultados, identificamos três narrativas recorrentes no uso da trend: maus hábitos alimentares como estratégia de adoecimento e emagrecimento; transtornos alimentares; e medicalização estética. E ainda, a pressão estética sofrida pelas celebridades mesmo em corpos tidos como padrão

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Trabalhos