TRADIÇÕES IMAGINÁRIAS NA FOLHINHA DE MARIANA: almanaque epigrafado e temporalidades
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Resumo
A Folhinha Eclesiástica da Arquidiocese de Mariana encarna um imaginário cultural e religioso que perdura no cotidiano mineiro, e de outras regiões brasileiras, integrando, há mais de 150 anos, calendários, previsões meteorológicas, hagiografias e astrologia. Como produto midiático, é simbolicamente motivada por uma tradição que orienta temporalidades e ritmos da vida. Neste artigo, buscamos compreender como a Folhinha, ao entrecruzar lógicas de almanaques e escritas epigráficas, mantém seu intuito ordenador e orientador de forma a perpetuar valores e crenças. Percebe-se, ao longo do estudo, que sua longevidade e funcionalidade refletem não apenas a validade de seus conteúdos, mas a legitimação de um imaginário que tensiona historicidades, creditação social e editoração.
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