UM AXÉ PRA LUA: os 40 anos da axé music na perspectiva da cena musical em espiral

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Nadja Vladi Gumes
Tatiana Rodrigues Lima

Resumo


Neste artigo experimentamos a noção de “cena em espiral”, inspirada no conceito de temporalidade espiralar, de Leda Maria Martins (2021), na tentativa de compreender e reconfigurar o conceito de cenas musicais (Straw, 1991; 2006) em Territorialidades do Sul. Buscamos articular questões debatidas em anos anteriores nesse Grupo de Trabalho (2020, 2022, 2023, 2024), refletindo sobre a intersecção entre corporeidades e territorialidades em performances da música pop em contextos afro diaspóricos. A partir da efeméride dos 40 anos da axé music, investigamos como uma cena se atualiza e se sobrepõe, testando os limites e potencialidades do conceito  em contextos latino-americanos. Trazemos para a reflexão a centralidade que a branquitude (Bento, Sovik, Mombaça) passa a ter na axé music, observando como corpos brancos incorporam performances negras, sem romper com as estruturas de poder.

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Trabalhos