ASSIMETRIAS ESTRUTURAIS NA CIRCULAÇÃO GLOBAL DO CONHECIMENTO E A SOBERANIA EPISTÊMICA EM UM MUNDO MULTIPOLAR
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Resumo
O artigo discute as dinâmicas e barreiras estruturais que perpetuam as assimetrias no ecossistema científico global, destacando como essas desigualdades refletem um sistema historicamente desenhado para favorecer o Norte Global em detrimento do Sul Global. As principais barreiras incluem fatores econômicos, tecnológicos, linguísticos e culturais, exigindo uma abordagem crítica para promover uma justiça epistêmica. Defende-se a necessidade de políticas institucionais que incentivem a diversidade nos processos de publicação acadêmica e preservem outras epistemologias não-ocidentais, fortalecendo o reconhecimento de conhecimentos locais e marginalizados. O debate sobre as assimetrias globais na ciência deve, portanto, ir além da identificação de problemas e propor estratégias concretas para uma maior equidade epistêmica.
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