“A TERRA NÃO É NOSSA, NÓS SOMOS DA TERRA”: perspectivas contracoloniais, localizadas e interseccionais da ciência no Espaço do Conhecimento UFMG
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Resumo
O artigo analisa a instalação Mundos, parte da exposição de longa duração demasiado humano do museu Espaço do Conhecimento UFMG, como um produto de comunicação pública da ciência. Baseado na contracolonialidade, nos saberes localizados e na interseccionalidade, o trabalho qualitativo e exploratório inclui pesquisa documental e aciona o instrumento para a análise de textos de divulgação científica (Ribeiro; Kawamura, 2005), nos eixos de conteúdo e forma. Os resultados evidenciam que a instalação Mundos trata das ciências humanas na perspectiva socioambiental e antropológica, fundamentada em matrizes contracoloniais quilombolas e indígenas, explorando contrastes entre o mundo des-envolvido e os mundos envolvidos. A análise reafirma a relevância dos museus universitários como espaços para a comunicação pública da ciência, destacando que, apesar das especificidades dos textos museológicos, científicos e de divulgação, suas interseções oferecem contribuições valiosas para o campo.
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Trabalhos