PADRÃO DA DESINFORMAÇÃO CONTRA OS POVOS INDÍGENAS: enquadrando as fake news checadas pela agência Lupa
Conteúdo do artigo principal
Resumo
A inserção e utilização cotidiana das redes sociais digitais, desde a década de 2010, proporcionou uma ampla circulação de conteúdos, modificando, principalmente a partir de 2018, até a atuação das agências brasileiras de checagem de fatos. Essas informações, por vezes, não são verdadeiras e atingem grupos vulnerabilizados, como os indígenas. Para verificar o padrão das informações falsas sobre os povos originários, avaliamos as fake news checadas pela agência Lupa desde sua criação. De 2018 até 2023, foram 36 com foco nesse grupo, com apenas três sem a etiqueta “Falso”, embora contribuam para a desinformação. A política é o assunto primordial, observada indiretamente em 2 mentiras e diretamente em 28, com 24 atacando a esquerda e 4 a extrema direita. Sobre as origens, as redes sociais são o espaço prioritário (89%, 32) para sua disseminação. No caso dos formatos, foram fundamentais para propagação o texto no Facebook e o vídeo no WhatsApp, sozinhos ou acompanhado de outros recursos.
Detalhes do artigo
Seção
Trabalhos