DO CINETEATRO 5 DE JUNHO AO CINE JAGUAR: Memória e resistência

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Rodrigo Lopes

Resumo

Este trabalho investiga a relação entre memória e práticas de espectação cinematográfica, analisando como as vivências dos espectadores em antigos cinemas influenciam ações e posicionamentos no presente. A partir de dois relatos, observamos como a experiência da ida ao cinema transcende o momento da exibição e se mantém como uma força subjetiva e coletiva de resistência cultural. O estudo foi realizado em Russas e destaca o Cine Jaguar como um exemplo contemporâneo desse processo, evidenciando como a memória afetiva do Cineteatro 5 de Junho impulsionou a criação de um novo espaço de exibição. A pesquisa também reflete sobre a importância do cinema para além da exibição de filmes, abordando seu papel como espaço de socialização, desenvolvimento de vínculos afetivos e resistência em cenários de exclusão cultural.

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