CONECTADOS E DISPERSOS: tecnologia, cotidiano e desafios no ambiente organizacional
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Resumo
Numa era dominada por interfaces digitais e colaboração virtual, o corpo é frequentemente relegado a segundo plano, tratado como mero recipiente para a mente ou uma peça na engrenagem organizacional. Essa descorporificação tem um custo: a erosão da criatividade e das conexões profundas, essenciais para inovação e bem-estar. Propomos, então, refletir sobre o corpo, a partir de perspectivas que valorizem a sensibilidade e os afetos No contexto neoliberal, o sujeito é submetido ao esgotamento em prol da produtividade (Patzdorf, 2022), cabendo uma reflexão sobre as tecnologias digitais, pois, na medida em que ampliam capacidades produtivas, elas também capturam nossa atenção com estímulos constantes, dificultando o foco e a conexão humana (Turkle, 2011; Haidt, 2014). Nesse contexto hiperconectado, parece serfundamentalrepensar as práticas laborais com o objetivo de priorizar o bem-estar integral dos sujeitos, promovendo ambientes mais humanos e sustentáveis.