IMAGENS INTERVENCIONADAS: memória e espectorialidade
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Resumo
Esta pesquisa objetiva analisar” imagens intervencionadas”, resultantes do conceito de “estética da hipervenção”, que oportunizam um caminho para suas memórias, desde suas versões-fontes, assim como uma trajetória que deve ser reconhecida pelo espectadorrepertorial. Há quatro clusters de “imagens intervencionadas”. O primeiro analisa as extensões da máxima “Penso, logo, existo”. O segundo se refere às apropriações da imagem-fonte da Mona Lisa, que tem sido atualizada de diversas maneiras. O terceiro é sobre as imagens enquadradas do filme Aqui, que usam IA para rejuvenescer o protagonista. O quarto é sobre imagens do filme Megalopolis, que implicitam uma homenagem a Jaime Lerner. O conceito de “estética da hipervenção” reúne “hiper” como hiperrealidade de Baudrillard, e “venção” como intervenção. A memória tem como referenciais teóricos Halbwalchs e Gadamer, a tecnologia IA inclui referencial de Santaella e a espectatorialidade conta com o conceito de “espectador-repertorial”.