Efeito do plasma não térmico de descarga de arco deslizante no fungo Alternaria alternata, nos seus metabólitos e no retardo da podridão marrom da maçã

Autores

  • Viviane Lopes Pereira
  • Naara Aparecida Almeida
  • William Chiappim Junior
  • Rodrigo Sávio Pessoa
  • Gilberto Petraconi
  • Liliana de Oliveira Rocha

Palavras-chave:

Plasma não térmico, A. alternata, Micotoxinas

Resumo

As maçãs correspondem à terceira maior safra mundial de frutas e representam um dos
alimentos mais nutritivos em uma dieta saudável. A podridão marrom da maçã ocasionada por
Alternaria spp. é uma doença importante durante a pós-colheita desta fruta, pois ameaça de
forma significativa a produção em muitas partes do mundo, causando perdas substanciais à
economia, além de favorecer o acúmulo de micotoxinas na fruta, que são compostos tóxicos
para animais vertebrados e representa um perigo à saúde pública. As toxinas de Alternaria mais
relatadas em alimentos são o alternariol (AOH), alternariol monometil éter (AME) e o ácido
tenuazônico (TeA). Neste contexto, o controle do fungo e da produção de micotoxinas na fruta,
na etapa de pós-colheita, se faz de extrema importância. Diante dessas informações, o presente
trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da tecnologia emergente, plasma não térmico de
descarga de arco deslizante, no crescimento e na produção de micotoxinas por A. alternata e,
avaliar a potencial inibição da podridão marrom da maçã pelo fungo. Com base nos resultados
encontrados neste estudo, o experimento com plasma não térmico demonstrou o potencial
fungistático, tratamento durante 7 e 10 minutos, e fungicida, tratamento durante 15 minutos,
para controle de A. alternata em meio de cultura PCA. A porcentagem de células inviáveis foi
proporcional ao aumento do tempo de exposição ao plasma não térmico, atingindo 51% de
esporos inviáveis após 15 minutos. Posteriormente, maçãs artificialmente contaminadas com o
fungo foram tratadas durante 3, 7, 10 e 15 minutos demonstrando a redução dos sintomas da
doença na superfície da fruta e ao final de 15 dias de incubação, as frutas tratadas tiveram
redução de 0,75 log UFC/g de A. alternata. Adicionalmente, os tratamentos com plasma não
térmico, 10 e 15 minutos, suprimiu a produção das principais micotoxinas produzidas por A.
alternata.

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Publicado

2022-12-16

Como Citar

Viviane Lopes Pereira, Naara Aparecida Almeida, William Chiappim Junior, Rodrigo Sávio Pessoa, Gilberto Petraconi, & Liliana de Oliveira Rocha. (2022). Efeito do plasma não térmico de descarga de arco deslizante no fungo Alternaria alternata, nos seus metabólitos e no retardo da podridão marrom da maçã. 1° ongresso e Segurança ualidade os limentos, 1(1). ecuperado de https://publicacoes.softaliza.com.br/csqa/article/view/3426

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