EFICIENCIA DA SANITIZAÇÃO DE FRUTOS DE ACEROLA (MALPIGHIA EMARGINATA) UTILIZANDO ÁGUA SANITÁRIA DE USO DOMÉSTICO

Autores

  • Ana Vitória do Nascimento Rodrigues
  • Mario Sérgio Freitas Cabral da Luz
  • Evelyn Carolaine Veloso da Silva
  • Evely Leticia Rodrigues de Lima
  • Josyane Brasil da Silva

Palavras-chave:

Acerola, Água sanitária, Lavagem de frutas e hortaliças, Microorganismos, Sanitização

Resumo

A população, tem optado por uma alimentação saudável, principalmente com o consumo de produtos naturais, como frutas e hortaliças. Esses vegetais em sua maioria,  podem ser consumidos de forma in natura. Todavia é imprescindível  a sanitização delas, para redução dos microrganismos patógenos. O presente estudo avaliou a eficiência da sanitização de frutos de acerolas(Malpighia emarginata) comercializadas na cidade de Castanhal-PA. Foram adquiridas 03 (três) amostras de acerolas de 500g cada, de vendedores localizados em diferentes pontos comerciais do município. As amostras foram analisadas para determinar contagem de Enterobactérias, seguindo a metodologia proposta por NBR ISSO 21528-2024, sendo analisados antes e após o processo de sanitização. O sanitizante utilizado foi a água sanitária (Hipoclorito de Sódio) de uso doméstico,  com teor de 2% de cloro ativo, e a solução sanitizante foi preparada na concentração de 200ppm. Todas as amostras analisadas apresentaram contagem de Enterobactérias, variando de a 2,8x107 UFC/g a 3,0x103 UFC/g e após o processo de sanitização, foi observado uma diminuição na quantidade na contagem de Enterobactérias, que variou de 2,0x107 UFC/g  a 3,0x105 UFC/g. A Instrução Normativa nº161 de 2022, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que dispõe sobre Padrões Microbiológicos para Alimentos, onde a contagem de Enterobacterias não deve ultrapassar 102 UFC para vegetais in natura. Desta forma a sanitização apresentou-se insatisfatória. As concentrações do sanitizante devem ser ajustadas, a fim de reduzir a contaminação nos frutos e deve-se considerar  as elevadas contagens em UFC/g das amostras antes do processo de sanitização, o que demostras que as etapas de colheita, armazenamento, transporte e comercialização podem ter contribuído  para a redução da ação e eficiência do sanitizante utilizado.

Publicado

2024-07-26