EFEITOS DO ULTRASSOM NA SECAGEM DE FATIAS DE BANANAS PROBIÓTICAS

Autores

  • REGINA MARIA CHAVES ESCOREL COSTA
  • AMANDA SUELLEN SANTANA ALVES
  • Allan Victor Souza Bernardino
  • Blenda Renata Silva de Morais
  • Manuela Maria Henrique Duarte
  • Neila Mello dos Santos Cortez
  • Patrícia Moreira Azoubel

Palavras-chave:

probiótico, banana, ultrassom, impregnação

Resumo

Bananas impregnadas com probióticos desidratadas são uma alternativa para quem não consome produtos lácteos, além de ser uma estratégia para conservação da fruta. A secagem convectiva é o método mais utilizado, entretanto, tem alto gasto energético e danos pelo calor à qualidade do alimento podem ocorrer. Para aprimorar esse processo, o ultrassom é uma alternativa de pré-tratamento atualmente estudada. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar o efeito do uso do ultrassom na obtenção de fatias de bananas secas probióticas. Para o pré-tratamento, as amostras foram submetidas às ondas ultrassônicas (25 kHz) por 15 min. Os microrganismos Lactobacillus casei foram impregnados nas fatias de banana através da imersão em solução probiótica por 15 minutos à pressão atmosférica após o banho ultrassônico. E as amostras sem pré-tratamento foram impregnadas através da imersão na mesma solução, por 30 minutos. Depois, as amostras impregnadas e a controle (sem impregnação) foram desidratadas em secador de leito fixo com velocidade do ar de 2 m/s e temperatura de 50ºC. Posteriormente, foi realizada contagem de células viáveis das amostras impregnadas. A amostra controle levou 230 min para atingir um teor de umidade de 20% (base úmida), enquanto as impregnadas, 211 min e 178 min (IA e IAUS, respectivamente). Comparadas à amostra controle, as bananas impregnadas apresentaram taxa de secagem maior, sendo a IAUS a de menor tempo. Em relação à contagem de células viáveis, foram obtidos os valores de 6,06 e 6,28 log10 UFC/g para as amostras IA e IAUS respectivamente, inferiores ao da contagem pré-secagem (8,43 log10 UFC/g). Apesar da redução de células viáveis, as amostras impregnadas podem ser atestadas como sendo probióticas por atingirem o nível mínimo de 6,0 log10 UFC/g, sendo a pré-tratada com ultrassom de melhor resultado, devido ao menor tempo de exposição à temperatura de secagem.

Publicado

2024-07-26