A memória visual da contracultura nas capas dos discos dos Mutantes
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Resumo
A proposta do artigo é analisar as representações da contracultura nas capas de sete discos dos Mutantes, lançados entre 1968 e 1976, para demonstrar a construção da memória visual da banda em suas várias fases. Os álbuns são: Os Mutantes (1968), Mutantes (1969), A divina comédia ou ando meio desligado (1970), Jardim elétrico (1971), Mutantes e seus cometas no país de Baurets (1972), Tudo foi feito pelo sol (1974) e Mutantes ao vivo (1976). As capas serão tratadas como elemento mediador entre a obra do artista, os interesses econômicos das gravadoras e o gosto dos fãs, permeadas por práticas de consumo e pelos imaginários culturais do período, e como um objeto significante, tanto nas imagens que a compõem, como em sua materialidade. Vistas do ponto de vista atual, as capas são objetos de memória, fenômenos semióticos e materiais da cultura que acionam, nas relações com os sujeitos, possibilidades de lembranças e reconstruções do passado.
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Trabalhos