Qualidade dos alimentos analisados no Programa Paulista de Análise Fiscal de Alimentos pelo Instituto Adolfo Lutz, Centro de Laboratório Regional de Santo André, no período de abril a junho de 2022
Palavras-chave:
Análise de Alimentos, Vigilância Sanitária, Legislação SanitáriaResumo
Desde 1995, o Centro de Vigilância Sanitária (CVS) e o Instituto Adolfo Lutz
(IAL), em conjunto com os 27 grupos regionais de vigilância Sanitária (GVS), laboratórios
regionais do IAL e a Coordenação de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde
de São Paulo (COVISA), vêm desenvolvendo o Programa Paulista de Análise Fiscal de
Alimentos (PP) visando monitorar anualmente a qualidade de alguns alimentos selecionados
de acordo com o seu potencial de risco à saúde, amplitude de consumo, incidência de
denúncias e das experiências da fiscalização. O objetivo deste trabalho é apresentar os
resultados das amostras analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz, Centro de Laboratório Regional
de Santo André, no período de abril a junho de 2022, em atendimento ao referido Programa.
Foram analisados os seguintes produtos (número de amostras), nas respectivas áreas: cacau
em pó (12) e vegetais minimamente processados (3) em microscopia alimentar, açúcar de
coco (11) em microscopia e microbiologia alimentar e palmito (12) em microbiologia e físicoquímica de alimentos. Todas as análises foram realizadas utilizando-se os métodos oficiais
recomendados pelas legislações vigentes. Os resultados revelaram que 100% das amostras de
cacau em pó e palmito estavam de acordo com as legislações, em contrapartida 100% das
amostras de açúcar de coco e vegetais minimamente processados apresentaram matérias
estranhas indicativas de falhas das boas práticas, sendo consideradas em desacordo com a
norma atualmente em vigor, embora 100% das análises microbiológicas tenham apresentado
resultados satisfatórios para as amostras de açúcar de coco. Estes dados demonstram a
importância do controle de qualidade durante toda a cadeia produtiva dos alimentos, bem
como da fiscalização constante, especialmente dos vegetais minimamente processados que
são prontos para consumo e dos produtos novos no mercado como o açúcar de coco, que
precisam ser melhores estudados e incluídos nas legislações.