Pesquisa de Staphylococcus aureus coagulase positiva em camarões obtidos em feiras livres comercializados em recipientes isotérmicos
Palavras-chave:
Alimentos, Segurança, ToxinasResumo
A presença de micro-organismos patógenos e suas toxinas nos alimentos
comprometem a sua inocuidade, como é o caso do Staphylococcus aureus, que é um dos
principais patógenos causadores de intoxicações alimentares. Nesse contexto, o objetivo do
presente trabalho foi realizar a análise de Staphylococcus aureus coagulase positivo em
camarões comercializados em recipientes isotérmicos em feiras livres na cidade de Mossoró,
Rio Grande do Norte. Para tanto, foram adquiridas 40 amostras de camarão marinho em feiras
livres na cidade de Mossoró, Rio Grande do Norte, expostas à venda em recipientes
isotérmicos, e transportadas ao laboratório onde foram submetidas a análise de
Staphylococcus aureus coagulase positivo. As análises microbiológicas foram realizadas de
forma asséptica. Inicialmente, foi pesado 25g de cada amostra para diluição em 225mL de
água peptonada. Após diluição, essas foram submetidas a homogeneização em stomacher,
obtendo-se, dessa forma a diluição 10-1 e, em seguida, as demais diluições subsequentes até
10-6. Em seguida, procedeu-se a inoculação de alíquotas de 0,1 mL de cada diluição em placas
com ágar baird parker com emulsão de gema de ovo com telurito de potássio. Após a
inoculação, as placas foram incubadas em estufa bacteriológica a 37°C durante 48 horas e,
logo após, realizou-se a seleção de colônias para a prova da coagulase de acordo com a
metodologia descrita em Silva e colaboradores (2017). Como resultados, verificou-se
crescimento de Staphylococcus sp em todas as amostras, sendo que após a incubação que
todas reagiram de forma negativa ao teste da coagulase, e dessa forma, foi constatada
ausência de Staphylococcus aureus coagulase positivo nas amostras de camarão marinho
avaliadas. Dessa forma, conclui-se que o camarão marinho comercializado em feiras livres na
cidade de Mossoró-RN em recipientes isotérmicos apresentaram qualidade satisfatória no
parâmetro microbiológico estudado, não representando assim um risco potencial de
transmissão de toxina estafilocócica.